A prescrição diária de 10.000 UIs de Vitamina D representaria para a indústria farmacêutica uma perda de 40% de uma receita de trilhões de dólares

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Dr. Cícero Galli Coimbra – Doenças Autoimunes e Vitamina D 

Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cícero Galli Coimbra e Daniel Cunha

Vitamina D3 – 10.000 UI diárias é vital para à saúde

 

 

O Dr. John Cannell acusa pesquisadores da indústria farmacêutica norte-americana de estarem tentando alterar a molécula da vitamina D, para transformá-la em uma substância patenteável, ou seja, em remédio. A influência deles é tamanha, a ponto de se manterem unidos em comitês que “aconselham” o governo dos Estados Unidos a estabelecer a dose recomendável, entre 200 e no máximo 400 unidades por dia, bem aquém do necessário [SER, HOJE, EM DOSE PREVENTIVA 10.000 UI – NÃO MENOS].

A Indústria Farmacêutica promove doenças para as quais há prevenção e tratamento de baixo custo.

A Indústria Farmacêutica promove doenças para as quais há prevenção e tratamento de baixo custo.

Há orientação para não verificação de níveis de Vitamina D. E quando prescritas, são em dose ínfima perto da necessária em prevenção: 10.000 UI

Além de prescrever doses mínimas, a maioria dos médicos sequer solicita dosagem da vitamina D no sangue.

O neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), remete às 32 mil publicações que relacionam a deficiência de vitamina D ao alto risco de câncer; das mais de 20 mil que associam o nível baixo ao diabetes; e das 17 mil que associam o mesmo déficit à hipertensão. “Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”
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Segundo Coimbra, a vitamina D não pode ser considerada pelo fator nutricional porque a ciência tem demonstrado que a pele humana, exposta ao sol, se transforma em uma glândula endócrina, produtora do hormônio. A ideia de desenvolver um quadro de hipervitaminose ou envenenamento por vitamina D, que pode desencadear sintomas tóxicos, é pouco provável. Conforme o neurologista, existe desinformação generalizada não só entre a população geral, mas também na classe médica.

Confinamento

“Durante centenas de milhares de anos, o homem tem vivido com o sol; nossos ancestrais viveram mais frequentemente ao ar livre do que em ambientes fechados. Desenvolvemos dependência pela luz do sol para a saúde e a vida, de modo que a ideia de que a luz solar é perigosa não faz sentido. Como poderíamos ter evoluído e sobrevivido como espécie, se fôssemos tão vulneráveis a algo a que o ser humano tem sido exposto constantemente ao longo de toda a sua existência?”, indaga Frank Lipman, clínico geral e especialista reconhecido internacionalmente nos campos da Medicina Integrativa e Funcional.

Na mesma linha, Coimbra aponta o estilo de vida contemporâneo como o principal vilão da deficiência de vitamina D no organismo. Na sua opinião, as pessoas passam a frequentar os shopping centers em vez de ir aos parques. Saem de seus apartamentos, tomam o elevador que já dá acesso à garagem, entram em seus automóveis e chegam ao seu destino. Outra vez, garagem, elevador, local de trabalho. Ele diz que isso nunca aconteceu na história da humanidade. Hoje, uma pessoa é capaz de passar um ano inteiro de sua vida, sem expor uma nesga de sua pele ao sol. Vive de um ambiente confinado para outro.

“Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”

“Vitamina D: Produzido há pelo menos 750 milhões de anos, esse hormônio pode ser sintetizado não só pelos seres humanos, mas também por diversos organismos, inclusive os do fitoplâncton e zooplâncton, e outros animais que se expõem à luz.”

 

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Nunca levamos a sério o termo “vitaminada”, usado durante muito tempo para definir uma pessoa forte, atraente, saudável. Pois deveríamos levar, principalmente se o sujeito em questão for alguém em dia com a vitamina D, uma substância que controla 229 genes de todas as células humanas.   Mas o valor desse hormônio,  considerado  hoje em dia um dos mais importantes  para a saúde humana, só foi descoberto em 2010. Sem vitamina D, a pessoa está sujeita a desenvolver uma lista enorme de doenças neurodegenerativas e autoimunitárias, como ParkinsonAlzheimer, esclerose múltipla, lupus, miastenia gravis, artrite reumatoide, psoríase e diabetes do tipo 1.

 

O neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), remete às 32 mil publicações que relacionam a deficiência de vitamina D ao alto risco de câncer; das mais de 20 mil que associam o nível baixo ao diabetes; e das 17 mil que associam o mesmo déficit à hipertensão. “Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”

Produzido há pelo menos 750 milhões de anos, esse hormônio pode ser sintetizado não só pelos seres humanos, mas também por diversos organismos, inclusive os do fitoplâncton e zooplâncton, e outros animais que se expõem à luz. A vitamina D é mensurada emInternational Units (IU), o que corresponde na língua portuguesa a Unidades Internacionais. A exposição ao sol de partes do corpo, como braços e pernas, por 20 minutos, garante a produção de aproximadamente 10 mil UI. É quase impossível obter a mesma    quantidade por meio da alimentação, pois a produção de 10 mil UI exigiria cerca de  100 copos de leite por dia.

Segundo Coimbra, a vitamina D não pode ser considerada pelo fator nutricional porque a ciência tem demonstrado que a pele humana, exposta ao sol, se transforma em uma glândula endócrina, produtora do hormônio. A ideia de desenvolver um quadro de hipervitaminose ou envenenamento por vitamina D, que pode desencadear sintomas tóxicos, é pouco provável. Conforme o neurologista, existe desinformação generalizada não só entre a população geral, mas também na classe médica.

Confinamento

“Durante centenas de milhares de anos, o homem tem vivido com o sol; nossos ancestrais viveram mais frequentemente ao ar livre do que em ambientes fechados. Desenvolvemos dependência pela luz do sol para a saúde e a vida, de modo que a ideia de que a luz solar é perigosa não faz sentido.  Como poderíamos ter evoluído e sobrevivido como espécie, se fôssemos tão vulneráveis a algo a que o ser humano tem sido exposto constantemente ao longo de toda a sua existência?”, indaga Frank Lipman, clínico geral e especialista reconhecido internacionalmente nos campos da Medicina Integrativa e Funcional.

Na mesma linha, Coimbra aponta o estilo de vida contemporâneo como o principal vilão da deficiência de vitamina D no organismo. Na sua opinião, as pessoas passam a frequentar os shopping centers em vez de ir aos parques. Saem de seus apartamentos, tomam o elevador que já dá acesso à garagem, entram em seus automóveis e chegam ao seu destino. Outra vez, garagem, elevador, local de trabalho. Ele diz que isso nunca  aconteceu na história da humanidade. Hoje, uma pessoa é capaz de passar um ano inteiro de sua vida, sem expor uma nesga de sua pele ao sol. Vive de um ambiente confinado para outro.

Nesse ritmo, no período do inverno, 77% da população paulistana está com nível baixo de vitamina D, o que melhora no verão, quando o índice cai para 39%. Enquanto isso, na Europa, a cada ano há 6% a mais de crianças com diabetes infanto-juvenil. Seduzidas pelas diversões eletrônicas, elas abandonam cada vez mais as atividades ao ar livre. “Os pais ficam satisfeitos porque elas estão longe da violência urbana, mas não percebem  que os filhos estão se transformando em diabéticos pelo resto da vida”, reforça o neurologista.

Em contrapartida, as pessoas idosas também fazem parte de um dos grupos mais suscetíveis à deficiência desse hormônio. Por exemplo, a  aposentadoria reduz suas saídas à rua, isso resulta em uma menor exposição solar. A pele dos idosos tem apenas 25% da capacidade de produzir vitamina D em relação a uma pessoa jovem de 20 anos. Ou seja, eles precisam de quatro vezes mais de exposição solar para produzir a mesma  quantidade de vitamina D, conforme Coimbra.

Outro agravante, as pessoas bloqueiam a radiação ultravioleta B, que auxilia na produção da “vitamina”, quando se lambuzam com protetores solares. Para se ter ideia, o fator de proteção solar número 8 diminui em 90% a produção de vitamina D. Já o fator 15 diminui em 99%, ou seja, praticamente zera a produção de vitamina D.

Horário ideal

No reino animal, lagartos adoram tomar sol. E por uma razão muito simples, eles não são capazes de aquecer seus corpos sozinhos, sem a ajuda do ambiente externo. Enquanto isso, os seres humanos, para manter a temperatura ou para se aquecer, necessitam de agasalhos. A conclusão é: o mesmo Sol que aquece esses animais nos ajuda a produzir a vitamina D. Portanto, se ele nos traz esse benefício, não há motivo para temer os raios solares!

Segundo o neurologista, o horário ideal para tomar sol, o momento em que a radiação ultravioleta é mais positiva para produzir vitamina D, é aquele quando a sombra tem a mesma extensão que a estatura da pessoa. Atualmente, isso ocorre pela manhã entre 8h30 e 9 horas. O ideal é aguardar meia hora para passar o protetor solar, porque após esse tempo, com ou sem protetor, a criança e o adulto não vão mais produzir vitamina D.

O mesmo vale para quem optar pela exposição vespertina. No final da tarde, quando a sombra tiver a mesma extensão da estatura da pessoa, os raios solares voltam a ter a mesma qualidade benéfica para produzir vitamina D. “Ao meio-dia, o sol está a pino e a sombra não existe. O indivíduo não produz vitamina D, só câncer de pele”, alerta Coimbra.

Influência

Nos dias atuais, a Internet é um campo fértil para se manter informado sobre este assunto, embora não esteja à disposição de todos. Há centenas de artigos a respeito, mas, infelizmente, muitos deles estão disponíveis somente em inglês. É o caso do texto do neuropsiquiatra John Cannell (http://goo.gl/LlQOK). Ele acusa pesquisadores da indústria farmacêutica norte-americana de estarem tentando alterar a molécula da vitamina D, para transformá-la em uma substância  patenteável, ou seja, em remédio. A influência deles é tamanha, a ponto de se manterem unidos em comitês que “aconselham” o governo dos Estados Unidos a estabelecer a dose recomendável, entre 200 e no máximo 400 unidades por dia, bem aquém do necessário.

Além de prescrever doses mínimas, a maioria dos médicos sequer solicita dosagem da vitamina D no sangue. Coimbra ressalta que muitos  especialistas, que acompanham pacientes com osteoporose e recomendam essa quantidade de suplementação, ficariam surpresos ao constatar o quão baixo é o nível dessa substância no sangue.

Cannell denuncia exatamente isso. “Só deixando a pele dos braços e das pernas expostas, uma pessoa de pele clara e jovem produz 10 mil unidades de vitamina D. Essa quantidade é 50 vezes maior do que aquela colocada à disposição do público como suplemento de vitamina D, com o título da dose recomendada. Caso fosse prescrito metade disso (5 mil) para toda a população adulta, haveria redução em 40% da ocorrência de novos casos de câncer. Isso representaria para a indústria farmacêutica uma perda de 40% de uma receita de trilhões de dólares”, completa.

Saiba Mais:

Natural News
www.naturalnews.com

Vitamind Council
www.vitamindcouncil.org

Vitamin D Deficiency Survivor
pandemicsurvivor.com

Fonte: http://www.revistakalunga.com.br/geral/doses-diarias-de-sol/#more-779

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Severe vitamin D deficiency influences heart health

Cada vez mais médicos e publicações especializadas são incisivos quanto à dose mínima diária PREVENTIVA de Vitamina D3, que é de fato um indispensável hormônio para a saúde humana:  10.000 UI por dia.  

Ao contrário do que é alardeado por alguns, e mesmo muitos médicos desinformados,  10.000 UI  diárias não é mais considerada “superdosagem” é sim dosagem mínima para efeitos preventivos na saúde das pessoas.

 Apenas interessará em desinformar quanto a este fato, aqueles que lucram em promover doenças, dentro da própria medicina, do seu meio gestor, da indústria farmacêutica e dos governos no Brasil. Esta necessidade representa nos dias atuais um legítimo caso de saúde pública, eis que a falta desta vitamina-hormônio tem caráter epidêmico.  Em consequência disto, cada vez mais pessoas de todas as idades estarão adquirindo doenças autoimunes, como esclerose múltipla, parkinson, alzheimer, e centenas de outras.

Consulte, também:

http://youtu.be/4uJt1361aGw
http://youtu.be/cIwIWim4hNM
http://www.youtube.com/playlist?list=PL301EAE2D5602A758

Leia:

Os perigosos laços da medicina com a indústria farmacêutica – Vitamina D comentado

Premio Nobel de Medicina: Farmacéuticas bloquean fármacos que curan porque no son rentables

Celso Galli Coimbra
OABRS 11352
cgcoimbra@gmail.com

“Now most real vitamin D experts agree that the minimum 25(OH)D serum level for optimum health and immunity from disease should start at 50 ng/ml. With these recent discoveries, many are taking four to ten thousand iu of vitamin D3 supplements daily, unless they’re under the sun relatively bare-skinned and often.”

capsulas-D

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(NaturalNews) Severe vitamin D deficiency influences heart health: study

Mainstream medicine has promoted the merits of vitamin D’s bone health and rickets prevention for decades. For that level of health protection, a low RDA (recommended dietary allowance) was established of 600 iu (international units) daily while a vitamin D blood level at 20 ng/ml (nanograms/milliliter) was considered normal.

Now most real vitamin D experts agree that the minimum 25(OH)D serum level for optimum health and immunity from disease should start at 50 ng/ml. With these recent discoveries, many are taking four to ten thousand iu of vitamin D3 supplements daily, unless they’re under the sun relatively bare-skinned and often.

A few courageous heart specialist MDs are breaking through the cholesterol smoke screen scam asserting that arterial inflammation is the root of all cardiovascular issues and heart disease (http://www.naturalnews.com).

A lot of this inflammation is the result of poor diets. But vitamin D also provides a measure of protection against inflammation of all types (http://www.naturalnews.com).

With the link of inflammation to heart disease, it’s no wonder that recent studies are pointing to increased heart disease mortality among those vitamin D deficient.

Studies connecting vitamin D deficiency to increased heart disease

These studies were conducted on patients in hospitals and clinics that handle coronary problems. The most recent was conducted in Brazil at and published in PubMed online in November of 2012. (Sources [1] [2] below)

Two-hundred and six patients admitted into two nearby hospitals with various acute heart conditions had their blood serum vitamin D levels measured upon admission.

They were divided into two groups: Those with serum D levels at or under 10 ng/ml, considered severely deficient, and those with 20 +/- 8 ng/ml, closer to normal. A higher percentage of those patients severely deficient died in the hospital than those mildly deficient.

The researchers concluded, “… severe vitamin D deficiency is independently associated with in-hospital cardiovascular mortality in patients with acute coronary syndromes.” In other words, your chances of dying in a hospital after a heart attack are greater if you’re vitamin D deficient.

In September of 2012, Science Daily reported a Danish study conducted by the University of Copenhagen and the Copenhagen University Hospital. This study involved more than 10,000 Danes whose vitamin D levels were established between 1981 and 1983 and tested again with follow-up readings since then.

Lead researcher Dr. Peter Brondum-Jacobsen reported: “We have observed low levels of vitamin D compared to optimal levels are linked to 40% higher risk of ischemic heart disease [reduced blood supply], 64% higher risk of heart attack, 57% higher risk of early death, and no less than 81% higher risk of death from heart disease.” (Source [3] below)

Another study reported by Science Daily in 2009 took place at the Heart Institute at Intermountain Medical Center in Salt Lake City, Utah (USA). This time almost 28,000 patients of 50 years or older age with no prior history of heart disease had their vitamin D blood levels measured periodically.

The levels were divided into very low, low, and normal. This time the normal standard was relatively high at 30 ng/ml. They found that those with very low levels of vitamin D were twice as likely to have heart failure than those with normal levels.

Comparing very low D levels to normal, the low end patients were 78 percent more prone to strokes and 45 percent more likely to incur coronary artery disease. Overall, very low levels of vitamin D appeared to manifest twice as much heart failure as normal D levels. (Source [4] below)

It’s impossible to overdose vitamin D from sun exposure. But it’s remotely possible that supplementing heavily over time with D3 might even create heart problems. This can be avoided by also taking vitamin K2, especially the MK-7 variety (http://www.naturalnews.com/027832_vitamin_K_osteoporosis.html).

Sources for this article include:

[1] http://www.vitasearch.com/get-clp-summary/40492

[2] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23174181

[3] http://www.sciencedaily.com/releases/2012/09/120924102504.htm

[4] http://www.sciencedaily.com/releases/2009/11/091116085038.htm

[5] http://en.wikipedia.org/wiki/Vitamin_D

[6] http://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminD-HealthProfessional/

Learn more: http://www.naturalnews.com/038463_vitamin_D_deficiency_heart_health_studies.html#ixzz2GB1h5W5Z

A vital importância do hormônio conhecido por Vitamina D3 para a preservação ou recuperação de sua saúde de doenças autoimunes: exijam que seus médicos se atualizem

vitamina D revolution

 

Este espaço tem as mais recentes informações sobre a descoberta pela pesquisa médica científica da vital importância preventiva e terapêutica da VITAMINA D3 e sobre o grave assunto de saúde pública das DOENÇAS AUTOIMUNES, que este hormônio na realidade pode PREVENIR e também solucionar.  Na COLUNA DA ESQUERDA deste site está situado em último lugar a categoria “VITAMINA D”.  Entrem ali e terão acesso às principais publicações, vídeos e programas feitos sobre esta vitamina-hormônio.  Ou apenas cliquem no link que dá acesso direto a todas elas:

Postagens sobre Vitamina D neste Blog

 https://biodireitomedicina.wordpress.com/category/vitamina-d/

No meu canal do YouTube, todo o material de áudio, vídeos e programas sobre Vitamina D3 podem ser acessados neste endereço:

Vitamina D3 – 10.000 UI diárias é vital para preservar à saúde

https://www.youtube.com/playlist?list=PL301EAE2D5602A758

No Facebook apenas “curta” esta página e estará automaticamente inscrito:

Vitamina D é um hormônio vital para preservação da saúde

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Cientistas convocam para uma Ação de Saúde Pública tendo como modelo o uso do Hormônio-Vitamina D

 

Celso Galli Coimbra
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                   VITAMINA D e a RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO

ATENÇÃO: o uso preventivo do Vitamina D3 é DIFERENTE do uso terapêutico deste hormônio-vitamina, que exige sempre a orientação e acompanhamento de médico com treinamento adequado para ser responsável pela avaliação caso a caso e a específica determinação de dosagem, em contrário haverá sérios danos à saúde. EXIJAM  de seus médicos que se atualizem sobre este avanço fundamental na Medicina para que você e mais pessoas possam se beneficiar destes tratamentos de baixo custo já reconhecidos internacionalmente. É OBRIGAÇÃO legal do médico manter-se ATUALIZADO sobre os avanços da ciência médica e sobre este tratamento existem milhares de publicações altamente conceituadas na comunidade médica internacional. Os médicos e seus órgãos gestores não podem – sob pena de responsabilidade civil e criminal, em havendo dano para o paciente, evitável para a saúde dele pelo conhecimento médico atual disponível na comunidade médica internacional –  deixarem-se subordinar às motivações da Indústria Farmacêutica, que não tem interesse algum na cura das doenças autoimunes, pois ganha fortunas  diariamente com a venda de remédios alopatas que não curam e, quando muito para alguns, apenas amenizam os efeitos dessas patologias, além de causar diversos outros  colaterais para a saúde do paciente.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352
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Publicado em A prevenção de doenças neurodegenerativas, Alimentação e nutrição, Biodireito, Brasil, Direitos do Consumidor, Doenças autoimunes, Esclerose múltipla, Facebook, Indústria Farmacêutica, Médicos adotam a terapia com Vitamina D, Medicina, Neurologia, Notícias, Vitamina D. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . 22 Comments »

Mais de 10 anos de tratamento com a Vitamina D – Exijam que seus médicos se atualizem!

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https://www.youtube.com/watch?v=fQN32qR_M2Y

Entrevistas com Junia, Márcia e Nayra sobre a experiência da família com o tratamento da vitamina D. Nayra descobriu a Esclerose Múltipla com 10 anos e é provavelmente uma das pacientes mais antigas tratando a EM com o Dr. Cícero Galli Coimbra.

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Assista à série de vídeos, áudios e reportagens sobre a importância da Vitamina D:

Vitamina D3 – 10.000 UI diárias é vital para preservar à saúde

http://www.youtube.com/playlist?feature=edit_ok&list=PL301EAE2D5602A758

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VITAMINA D e a RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO

 

ATENÇÃO: o uso preventivo do Vitamina D3 é DIFERENTE do uso terapêutico deste hormônio-vitamina,que exige sempre a orientação e acompanhamento de médico com treinamento adequado para ser responsável pela avaliação caso a caso e específica determinação de dosagem, em contrário haverá sérios danos à saúde.

EXIJA  de seus médicos que se atualizem sobre este avanço fundamental na Medicina para que você e mais pessoas possam se beneficiar destes tratamentos de baixo custo já reconhecidos internacionalmente.

É OBRIGAÇÃO legal do médico manter-se ATUALIZADO sobre os avanços da ciência médica e sobre este tratamento existem milhares de publicações altamente conceituadas na comunidade médica internacional.

Os médicos e seus órgãos gestores não podem – sob pena de responsabilidade civil e criminal, em havendo dano para o paciente, evitável para a saúde dele pela utilização do conhecimento médico atual disponível na comunidade médica internacional –  deixarem-se subordinar às motivações da Indústria Farmacêutica, que não tem interesse algum na cura das doenças autoimunes, pois ganha fortunas  diariamente com a venda de remédios alopatas que não curam e, quando muito para alguns, apenas amenizam os efeitos dessas patologias, além de causar diversos outros  colaterais para a saúde do paciente.

 
Celso Galli Coimbra – OABRS 11352
cgcoimbra@gmail.com

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A poderosa vitamina D – Matéria de Capa da Revista ISTOÉ, de 03.08.2012, Ed. N° 2230

Assista aos vídeos:

1.
Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha
 
2.
Vitamina D – por uma outra terapia
 
3.
Vitamin D – For an alternative therapy
 
4.
Jornal Nacional – Paciente recupera-se de Parkinson
 
5.
Informações médicas sobre a prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas
 
6.
Vitamina D pode combater males que mais matam pessoas no mundo
 
7.
The Real Story on Vitamin D

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8.

Link para o texto da Revista ISTOÉ:

http://www.istoe.com.br/reportagens/226714_A+PODEROSA+VITAMINA+D

Novos estudos revelam que ela combate doenças como Diabetes e hipertensão e até ajuda a emagrecer. o problema é que está em quantidade insuficiente em metade da população mundial

Mônica Tarantino e Monique Oliveira

Os livros didáticos disponíveis atualmente ensinam que a vitamina D é essencial na formação dos ossos e dentes. Mas esses textos precisarão ser reformulados para acrescentar uma longa lista de benefícios descobertos recentemente, que revelam que a substância faz muito mais pelo organismo do que se imaginava. Ela ajuda a emagrecer, fortalece o sistema de defesa do organismo, auxilia na prevenção e tratamento de doenças como a diabetes e a hipertensão e está associada a uma vida mais longa – para falar somente de alguns de seus efeitos positivos. Por essa razão, a vitamina tornou-se a mais nova queridinha dos médicos em todo o planeta. Muitos já estão solicitando a seus pacientes que meçam sua concentração no corpo e façam sua reposição se assim for necessário.

Um dos achados mais reveladores – e que ajuda a sustentar a nova atitude dos médicos – surgiu de um trabalho de cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Eles sequenciaram o código genético humano para averiguar quais regiões do DNA apresentavam receptores para a vitamina. Receptores são uma espécie de fechadura química só aberta por chaves compatíveis – nesse caso, a vitamina D –, para liberar o acesso e a ação do composto à estrutura à qual pertencem.

O time de Oxford descobriu nada menos do que 2.776 pontos de ligação com receptores de vitamina D ao longo do genoma. “A pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que ela exerce sobre nossa saúde”, concluiu Andreas Heger, um dos coordenadores do trabalho, publicado pela revista “Genome Research”. Isso quer dizer que sua presença faz uma bela diferença na forma como trabalham os genes. “Todas as células mapeadas possuem receptores diretos da vitamina”, explica o dermatologista Danilo Finamor, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A outra comprovação inquestionável do poder abrangente da vitamina no corpo humano veio de uma ampla revisão de trabalhos científicos realizada pela Sociedade Americana de Endocrinologia cujo resultado foi divulgado há dois meses. “Ela age no coração, no cérebro e nos mecanismos de proliferação e inibição de células, entre outros sistemas”, disse à ISTOÉ o bioquímico Anthony Norman, professor da Universidade da Califórnia (EUA), um dos maiores estudiosos do tema e integrante do comitê responsável pela compilação de dados a respeito do assunto. “A vitamina D também atua nos músculos, que são as únicas estruturas capazes de dar mais estabilidade aos ossos”, diz o ortopedista André Pedrinelli, do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

Muito do que se sabe a respeito dos novos benefícios da substância é referente à diabetes tipo 2, que hoje exibe proporções epidêmicas no mundo. Trabalhos demonstram que níveis baixos da substância estão relacionados a uma disfunção ligada à origem da doença chamada resistência à insulina. A insulina é o hormônio que permite a entrada, nas células, da glicose circulante no sangue. No caso da diabetes tipo 2, ela não consegue cumprir sua função corretamente e o resultado é o acúmulo de glicose na circulação sanguínea, o que caracteriza a enfermidade.

Uma das pesquisas a evidenciar a relação vitamina D-diabetes tipo 2 foi feita pelo cientista Micah Olson, da Universidade do Texas (EUA). Ele mediu os níveis da vitamina, de glicose e de insulina no sangue de 411 crianças obesas e 87 não obesas. “As obesas com níveis mais baixos do composto tinham maior grau de resistência à insulina”, disse. Em adultos, dá-se o mesmo. No mês passado, estudo publicado na revista “Diabetes Care” mostrou que pessoas com pequena quantidade da substância apresentavam 32 vezes mais resistência à insulina do que a média dos voluntários avaliados.

A informação do papel da vitamina no desenvolvimento da enfermidade mudou a conduta médica. A endocrinologista Maria Fernanda Barca, de São Paulo, membro da Sociedade Americana de Endocrinologia, por exemplo, é uma das que já indicam sua reposição, se for preciso. “Quando comecei a pedir dosagens, vi que cerca de 70% dos pacientes estavam com carência ou insuficiência da substância”, diz.

Também já existe um consenso científico de que, quanto mais obesa a pessoa, menos vitamina D ela apresenta. Não está claro, porém, se a obesidade por si só diminui a presença da vitamina no organismo ou se é o contrário. Mas, mesmo sem conhecer os mecanismos pelos quais a baixa concentração da substância contribui para o acúmulo de gordura, os médicos estão incluindo sua reposição na lista de estratégias mais recentes na briga contra a balança.

Só por ajudar no controle da diabetes e da obesidade – dois fatores de risco para doenças cardíacas –, a vitamina já poderia ser chamada de aliada do coração. No entanto, descobriu-se que ela combate também a hipertensão, bloqueando a ação de uma enzima envolvida na elevação da pressão arterial. “Por isso, pode ser dada como coadjuvante no tratamento da doença, se for comprovado seu déficit”, afirma Aluízio Carvalho, professor de nefrologia da Unifesp.

O sistema imunológico é outro beneficiado. “Ela atua como um modulador do sistema de defesa do corpo”, explica a endocrinologista Cláudia Cozer, de São Paulo, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. A quantidade certa da vitamina permite que o corpo se defenda melhor, por exemplo, das gripes e resfriados de repetição. “Uma das células beneficiadas por ela são os linfócitos T, que agem sobre as células estranhas e infectadas por vírus”, diz o bioquímico Anthony Norman, da Universidade da Califórnia. Alguns pesquisadores sugerem que a substância pode reduzir a mortalidade por pneumonia entre pacientes internados e ter ação específica sobre o bacilo de Koch, o causador da tuberculose.

Até as complexas doenças autoimunes se revelam sensíveis à vitamina. Essas enfermidades são desencadeadas por uma disfunção do sistema de defesa que faz com que ele comece a atacar o próprio organismo. Se ataca proteínas localizadas nas articulações, deflagra a artrite reumatoide. Se forem células da pele, há vitiligo ou psoríase. Nesse campo, a substância também tem sido vista como uma esperança, inclusive para pacientes de esclerose múltipla, enfermidade autoimune que acomete células nervosas e leva à perda gradual dos movimentos. Já se sabe que o seu avanço é mais rápido em quem convive com níveis baixos da substância, conforme documentou um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, a partir do acompanhamento de 267 pessoas com a doença.

Na Unifesp, mais de 800 portadores de esclerose múltipla estão recebendo doses do composto, sob responsabilidade do neurologista Cícero Galli Coimbra, um entusiasta do tratamento. “São doentes com déficit comprovado e resistência genética à vitamina”, explica o médico. “É uma terapia eficiente, que precisa ser divulgada”, diz Coimbra, criador do Instituto de Autoimunidade, voltado a esse tipo de tratamento.

Na mesma linha de intervenção segue a Universidade de Toronto, no Canadá. Pacientes com a enfermidade lá tratados apresentaram uma notável diminuição da perda de células nervosas. No entanto, o tratamento é considerado complementar e tem opositores. A terapia convencional da doença é feita com o medicamento interferon-beta, que modula o sistema imunológico.

A pesquisa das ligações do composto com o câncer é um campo dos mais desafiadores para os pesquisadores. Em junho, cientistas da Universidade da Carolina do Norte (EUA) anunciaram que pacientes com tumor de pâncreas com maior quantidade de receptores para a substância têm sobrevida maior do que os outros. Antes, eles já tinham sido encontrados pelos cientistas britânicos em áreas associadas à leucemia linfática crônica e câncer colorretal. Há também suspeita de que a vitamina regule genes ligados aos tumores de próstata e pesquisas mostrando doses deficientes em mulheres com câncer de mama. “Um estudo mostrou que o aumento de sua quantidade poderia impedir aproximadamente 58 mil novos casos de tumor de mama e 49 mil novos casos de câncer colorretal a cada ano”, disse à ISTOÉ a médica Archana Roy, da Clínica Mayo (EUA). “Mas outros trabalhos são necessários para esclarecer e comprovar essas relações”, pondera a endocrinologista Ana Hoff, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Embora seja chamada de vitamina, a substância é, na verdade, um pró-hormônio. Ou seja, dá origem a vários hormônios importantes para o corpo. É sintetizada a partir de uma fração do colesterol, transformada sob a ação dos raios ultravioleta B do sol. Ela também está presente em alimentos – principalmente peixes de água fria –, mas sua concentração neles é pequena e seria suficiente para fornecer apenas 20% das necessidades diárias.

É por essa razão que hoje os especialistas encontram-se preocupados. Ao mesmo tempo que fica cada vez mais clara sua importância para a saúde, o mundo enfrenta uma espécie de epidemia de déficit da substância. Segundo a Organização Mundial da Saúde, metade da população mundial tem menos vitamina D do que precisa. De acordo com a OMS, há insuficiência quando o exame de sangue indica uma concentração menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml.

A enorme deficiência se deve principalmente à pouca exposição ao sol que as pessoas têm atualmente. Para que seja sintetizada na quantidade adequada, recomenda-se a exposição de partes do corpo (braços e pernas, por exemplo) entre 20 e 30 minutos ao sol diariamente, sem filtro solar. Ou, como orienta outra corrente, expor 15% da superfície da pele (equivale a dois braços) pelo menos três vezes por semana, com filtro solar. E, nesse caso, fazer complementação com suplementos receitados a partir da necessidade individual de cada um.

Essas são as orientações de forma geral. Isso porque as descobertas recentes estão produzindo mudanças nas recomendações das concentrações ideais de acordo com grupos específicos. No ano passado, por exemplo, os americanos elevaram esses valores para a população da terceira idade. Seguindo a tendência americana, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) decidiu aumentar as suas indicações para crianças e adolescentes. “É importante lembrar que, para crianças maiores, a suplementação só será necessária caso a criança não atinja a quantidade de vitamina D recomendada apenas com alimentação e luz solar”, diz Virginia Weffort, do Departamento de Nutrologia da SBP.

A cautela é realmente imprescindível. “Não se deve tomar vitamina D indiscriminadamente”, adverte o endocrinologista Sharon Admoni, do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Em dose excessiva, ela causa enjoo, desidratação, prisão de ventre e pode aumentar a quantidade de cálcio, elevando a pressão arterial. Pode também gerar pedras nos rins. “O ideal é que quem faz suplementação seja bem monitorado pelo seu médico e faça exames periódicos de sangue”, diz a médica Ana Hoff.  Dessa maneira, só haverá benefícios.

Vitamina D: solução para doenças autoimunitárias e neurodegenerativas

Alois Alzheimer ca. 1910

Alois Alzheimer ca. 1910 (Photo credit: Wikipedia)

Sobre este assunto, assista:

Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

Vitamina D – Por uma outra terapia (Vitamin D – For an alternative therapy)

Informações médicas sobre a prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas

Leia:

Vitamina D pode revolucionar o tratamento da esclerose múltipla

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 Estudos revelam e casos clínicos comprovam que nutriente é fundamental para prevenção e controle eficaz de moléstias graves – 16/07/2010 16:50 (Elizângela Isaque – Da equipe Medicando)

A sabedoria popular nos ensina que é sempre melhor prevenir do que remediar. Felizmente, em algumas circunstâncias, especificamente nas ligadas à saúde, a forma de prevenção é a mesma que proporciona a cura ou, no mínimo, um controle eficaz de determinados problemas. Esse é o caso da vitamina D, substância que tem sido fonte de constantes estudos e de importantes descobertas, no que se refere às doenças autoimunitárias e neurodegenerativas, como esclerose múltipla, depressão, artrite reumatóide, Parkinson, mal de Alzheimer, lúpus e vitiligo, entre outras.

De acordo com a literatura médica clássica, a vitamina D exerce um papel fundamental para a manutenção do equilíbrio de determinadas funções do organismo humano, como a inibição de problemas como o raquitismo em crianças e a osteoporose em adultos. Entretanto, de acordo com as novas descobertas, as doses diárias recomendadas até hoje, de 400 UI (Unidades Internacionais), que equivale a um micrograma, estão longe do ideal necessário para prevenir, estabilizar ou mesmo anular sintomas relacionados à carência dessa substância.

Embora alguns alimentos sejam fonte de vitamina D, a forma natural mais eficiente de obtê-la é por meio da exposição diária ao sol. “Cerca de 10 minutos, todos os dias, com 90% do corpo exposto ao sol matinal, é suficiente para que maioria das pessoas obtenha a quantidade aproximada de 20.000 UI”, explica o neurologista e professor do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Dr. Cícero Galli Coimbra.

No entanto, Dr. Cícero lembra que algumas pessoas apresentam maior dificuldade de transformar em ativa a forma da vitamina D produzida pela exposição solar, devido às particularidades de cada organismo. Devido a essas características, alguns indivíduos, mesmo com hábitos que os exponham diariamente ao sol, podem apresentar deficiência desta substância e, consequentemente, desenvolverem algum problema proveniente dessa carência. Por isso, o médico recomenda a ingestão diária da vitamina D em forma de cápsula ou gotas, em pessoas portadoras dessa característica genética, ou que tenham uma rotina diária caracterizada por baixa exposição solar.

O engenheiro ambiental Marcelo Palma está entre as pessoas que, embora sempre levasse uma rotina de práticas esportivas ao ar livre, como o surfe, começou a apresentar sintomas como paralisia facial, formigamento de membros e alteração da sensibilidade do abdômen. Após alguns diagnósticos equivocados e tratamentos que não impediam o surgimento de outros sintomas que eram de fato decorrentes da esclerose múltipla, o jovem que também dava aulas de capoeira tomou conhecimento do tratamento proposto por Dr. Cícero.

Maior autoridade brasileira sobre os benefícios da vitamina D, o nome de Dr. Cícero Coimbra é relacionado ao crescente número de pacientes que, uma vez submetidos ao seu tratamento, têm apresentado quadros de regressão de sintomas, bem como a estabilidade em doenças como a esclerose múltipla. Em todos os casos, a vitamina D sintetizada, ministrada em doses que variam de acordo com a necessidade de cada paciente, é a protagonista que atua de forma decisiva no combate aos graves sintomas apresentados pela doença.

Na internet, há centenas de artigos científicos acerca dos benefícios da “vitamina D”, relacionados às doenças neurodegenerativas como Alzheimer, e às autoimunitárias, como a esclerose múltipla, miastenia gravis, lúpus, artrite reumatóide, psoríase e diabetes do tipo 1. No entanto, segundo Dr. Cícero, a utilização deste nutriente nos tratamentos destas moléstias ainda não chegou aos consultórios do país.

“Cerca de 70% das pessoas que sofrem de esclerose múltipla apresentam níveis muito baixos de vitamina D, o que se correlaciona com uma frequência maior de exacerbações (surtos) e com a sustentação de sequelas neurológicas mais acentuadas após cada surto. A simples percepção disso remete qualquer profissional que se depare com esse quadro à obrigação ética de administrar essa substância como parte fundamental do tratamento”, explica Dr. Cícero.

Conforme expõe o neurologista, a falta de informação sobre o assunto começa pelo ambiente acadêmico e culmina na pressão mercadológica que a indústria farmacêutica exerce sobre a sociedade. Hoje, cada ampola de Tysabri (natalizumab), medicação vendida em mais de 45 países para o tratamento de esclerose múltipla, custa, em média, cerca de R$ 9.000,00.  Só em 2009, o Tysabri proporcionou ao seu fabricante a receita de um bilhão de dólares em vendas, fazendo com que, em janeiro deste ano, a empresa viesse a público declarar que busca, em 2010, como estratégia de marketing, maximizar o valor de suas ações por meio do crescimento do consumo desse remédio.

De acordo com dados da Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF, na sigla em inglês), cerca de 2,5 milhões de pessoas sofrem de EM, em todo o mundo. No Brasil, a estimativa da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) é de que existam mais de 35 mil portadores no país. Além disso, a entidade alerta para as constantes faltas da medicação disponibilizada pelo governo, nos postos de saúde do Brasil.

As medicações comumente prescritas em terapias (interferons), geralmente, expõem os pacientes a efeitos colaterais tão comuns quanto desagradáveis. Esses remédios podem desencadear reações – observadas em mais de um, em cada 10 doentes – como dores de cabeça, sintomas do tipo gripal e febre. O que remete às vantagens da utilização da vitamina D nos tratamentos de doenças neurodegenerativas e autoimunitárias.

Além da ausência de efeitos colaterais, desde que as doses sejam ajustadas conforme as necessidades individuais, bem como de acordo com os exames laboratoriais, a utilização da vitamina D gera a possibilidade a regressão de sequelas recentes e a prevenção da progressão da doença. O que torna esse nutriente mais eficaz que a medicação tradicional e uma alternativa, no mínimo, considerável, se comparada à medicação até hoje ministrada.

O ajuste das doses, realizados por meio de exames laboratoriais, tem por objetivo evitar a hipervitaminose por vitamina D, já que o excesso deste nutriente no organismo pode provocar problemas graves como danos permanentes nos rins, retardo do crescimento, calcificação de tecidos moles e até mesmo a morte. Entre os sintomas leves de intoxicação estão: sede excessiva e eliminação de grande volume de urina, náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Entretanto, para alcançar essas reações, seria necessário o consumo muito superior aos recomendados pelas recentes pesquisas.

De acordo com os estudos mais recentes, para que uma pessoa adulta, com níveis normais de tolerância à vitamina D, apresente um quadro de super dosagem deste nutriente é necessária a ingestão diária, por um período de um a dois meses, de 2,5 mg (100.000 IU), aproximadamente. Já para as crianças, a quantidade considerada tóxica varia de 0,5 mg (20.000 IU) a 1,0 mg (40.000 IU), números superiores às doses mais altas indicadas para prevenção e tratamento de doenças.

“No entanto, esses limites tóxicos podem variar conforme a quantidade de alimentos ricos em cálcio, especialmente os laticínios, presentes na dieta, conforme o peso e características genéticas do indivíduo”, esclarece Dr. Cícero. Conforme explica o neurologista, os riscos de uma hiperdosagem são praticamente nulos, se o tratamento é feito com acompanhamento médico, em âmbito clínico e laboratorial. “A quantidade de vitamina D que cada paciente necessita em seu tratamento varia de acordo com o estágio da doença e com os níveis de carência deste nutriente em cada organismo, por isso é muito importante a avaliação do profissional”, explica.

Divulgação

Como a eficácia da vitamina D, em relação aos medicamentos tradicionais, ainda não é um consenso entre a comunidade científica, a difusão desta nova alternativa tem ocorrido por meio do famoso “boca a boca”. Nesse contexto, a internet tem sido a principal ferramenta utilizada pelos pacientes do Dr. Cícero, que utilizam a web para discutirem seus casos clínicos entre si e, ao mesmo tempo, propagarem resultados como a estabilização e o controle de suas enfermidades.

Com cerca de 300 membros a comunidade “Esclerose Múltipla Tem Solução” funciona em um dos mais famosos sítios de relacionamentos da web e reúne tanto pacientes sob o tratamento do Dr. Cícero, quanto pessoas que sofrem de EM e estão em busca de tratamentos com resultados mais eficazes e menos agressivos que os tradicionais. “Após descobrir a existência do Dr. Cícero e obter resultados fantásticos com minha sobrinha achei que seria importante difundir esse protocolo de tratamento”, explica Sergio Vinagre, fundador da comunidade.

Na página inicial da comunidade, criada há dois anos, Vinagre conta que sua sobrinha iniciou o tratamento com Dr. Cícero em 2006, cinco anos após receber diagnóstico de esclerose múltipla. Na época da primeira consulta a moça já se encontrava em cadeira de rodas, devido o estágio no qual se encontrava a doença. “Dois meses após o início do novo tratamento, baseado na reposição dessa vitamina, ela estava dirigindo. Hoje leva uma vida normal, sem surtos, e sem o uso da medicação convencional, que é bastante agressiva. E continua apresentando melhoras”, relata.

Fatores psicológicos

Para quem o organismo apresenta dificuldade de sintetizar a vitamina D, estresses emocionais, ou fortes traumas podem contribuir para que se desencadeiem algumas doenças. Dr. Cícero destaca que, cerca de 85% dos surtos de esclerose múltipla, por exemplo, surgem após estresses emocionais. “Imagine quantos surtos seriam evitados se fosse possível retirar ou diminuir o nível de estresse dessas pessoas”.

Foi após vivenciar um forte trauma emocional que Marcelo Palma começou a apresentar os primeiros sintomas de esclerose múltipla. Sintomas que, posteriormente, voltaram mais fortes e frequentes após uma segunda experiência que lhe acarretou novo trauma. “Na primeira consulta, que durou cerca de quatro horas, ele me explicou como seria a utilização da vitamina D, aliada à B e a óleos de peixe (ômega 3) DHA, para ‘desativar’ a auto agressão do sistema imunológico no meu próprio organismo”, relembra.

Hoje, o maior empenho do neurologista é tornar a utilização da vitamina D comum nos tratamentos das doenças neurodegenerativas e autoimunitárias. “Meu objetivo é fazer com que os demais profissionais conheçam os benefícios dessa substância e passem a ministrá-la aos pacientes em tratamento”, diz o neurologista, que acredita que, no futuro, as informações acerca da importância desse nutriente estarão ao alcance de todos. “Não há como impedir que esse conhecimento se torne comum. Pode ser que demorem mais dois, três ou vinte anos. O fato é que, cedo ou tarde, todos vão saber dos benefícios da vitamina D”.

Neurologia

Cícero Galli Coimbra é médico graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979), possui título de especialista em medicina interna (1981) e neurologia (1983) pela mesma instituição, e em neurologia pediátrica (1985) pelo Jackson Memorial Hospital da Universidade de Miami, EUA. Obteve o título de mestre (1988) e doutor (1991) em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo e pós-doutorado (1993) pela Universidade de Lund, Suécia. Atualmente é Professor Livre Docente do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo, onde dirige o Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Atua na área de Medicina (Neurologia e Clínica Médica), com ênfase em doenças neurodegenerativas e autoimunitárias.

Fonte:   http://www.pediatriadiadia.com.br/joomla/index.php/opniao/38-vitamina-d-solucao-para-doencas-autoimunitarias-e-neurodegenerativas-.html

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Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

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Assista ao vídeo no endereço

https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM

Dia 18 de junho, o Programa Sem Censura recebeu o jornalista Daniel Cunha e o neurologista Cícero Galli Coimbra para uma conversa sobre a nova terapia para tratamento de esclerose múltipla com vitamina D.

Veja links sobre o mesmo assunto:

1. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2010/08/03/vitamina-d-pode-revolucionar-o-tratamento-da-esclerose-multipla/

2. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/04/12/vitamina-d-por-uma-outra-terapia/

3. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2011/03/23/informacoes-medicas-sobre-a-prevencao-e-tratamento-de-doencas-neurodegenerativas-e-auto-imunes-como-parkinson-alzheimer-lupus-psoriase-vitiligo-depressao/

4. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2010/03/20/vitamina-d-pode-combater-males-que-mais-matam-pessoas-no-mundo/

5. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/05/28/folha-de-sao-paulo-terapia-polemica-usa-vitamina-d-em-doses-altas-contra-esclerose-multipla/

6. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/06/18/taxas-baixas-de-vitamina-d-na-maioria-da-populacao-preocupam-especialistas/

“(…) cerca de 70% da população mundial apresenta taxas inadequadas de vitamina D, substância que, dentro do corpo, trabalha como um hormônio. O fenômeno da insuficiência não poupa nem países tropicais, como o Brasil, e a defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, já que, dentro de casa, no carro ou no escritório, as pessoas acabam fugindo do sol. De acordo com o endocrinologista Geraldo Santana, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, “a deficiência de vitamina D é um achado frequente e também preocupante devido à importante ação da substância no organismo.”

O tratamento com vitamina D deve ser feito com indicação por médico atualizado

O tratamento.

Clique no link acima onde está indicado como proceder.

https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM

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O vídeo referido na reportagem dominical de 27.05.12 da Folha está no endereço:
Vitamina D – Por uma outra terapia (Vitamin D – For an alternative therapy)

Vitamina D pode revolucionar o tratamento da esclerose múltipla

Taxas baixas de vitamina D na maioria da população preocupam especialistas

Pediatras dobram recomendação de consumo diário de vitamina D

Doses diárias de Sol – nos horários certos e com os devidos cuidados

Assista também este outro vídeo:

Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM&list=UU5grjCGNi25VAR8J0eVuxVQ&index=1&feature=plcp
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“(…) cerca de 70% da população mundial apresenta taxas inadequadas de vitamina D, substância que, dentro do corpo, trabalha como um hormônio. O fenômeno da insuficiência não poupa nem países tropicais, como o Brasil, e a defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, já que, dentro de casa, no carro ou no escritório, as pessoas acabam fugindo do sol. De acordo com o endocrinologista Geraldo Santana, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, “a deficiência de vitamina D é um achado frequente e também preocupante devido à importante ação da substância no organismo.”

Doses diárias de Sol – nos horários certos e com os devidos cuidados

Assista ao vídeo:  Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cícero Galli Coimbra e Daniel Cunha

“Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”

“Vitamina D: Produzido há pelo menos 750 milhões de anos, esse hormônio pode ser sintetizado não só pelos seres humanos, mas também por diversos organismos, inclusive os do fitoplâncton e zooplâncton, e outros animais que se expõem à luz.”

 

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Nunca levamos a sério o termo “vitaminada”, usado durante muito tempo para definir uma pessoa forte, atraente, saudável. Pois deveríamos levar, principalmente se o sujeito em questão for alguém em dia com a vitamina D, uma substância que controla 229 genes de todas as células humanas. Mas o valor desse hormônio, considerado hoje em dia um dos mais importantes para a saúde humana, só foi descoberto em 2010. Sem vitamina D, a pessoa está sujeita a desenvolver uma lista enorme de doenças neurodegenerativas e autoimunitárias, como ParkinsonAlzheimer, esclerose múltipla, lupus, miastenia gravis, artrite reumatoide, psoríase e diabetes do tipo 1.

O neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), remete às 32 mil publicações que relacionam a deficiência de vitamina D ao alto risco de câncer; das mais de 20 mil que associam o nível baixo ao diabetes; e das 17 mil que associam o mesmo déficit à hipertensão. “Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”

Produzido há pelo menos 750 milhões de anos, esse hormônio pode ser sintetizado não só pelos seres humanos, mas também por diversos organismos, inclusive os do fitoplâncton e zooplâncton, e outros animais que se expõem à luz. A vitamina D é mensurada em International Units (IU), o que corresponde na língua portuguesa a Unidades Internacionais. A exposição ao sol de partes do corpo, como braços e pernas, por 20 minutos, garante a produção de aproximadamente 10 mil UI. É quase impossível obter a mesma    quantidade por meio da alimentação, pois a produção de 10 mil UI exigiria cerca de  100 copos de leite por dia.

Segundo Coimbra, a vitamina D não pode ser considerada pelo fator nutricional porque a ciência tem demonstrado que a pele humana, exposta ao sol, se transforma em uma glândula endócrina, produtora do hormônio. A ideia de desenvolver um quadro de hipervitaminose ou envenenamento por vitamina D, que pode desencadear sintomas tóxicos, é pouco provável. Conforme o neurologista, existe desinformação generalizada não só entre a população geral, mas também na classe médica.

Confinamento

“Durante centenas de milhares de anos, o homem tem vivido com o sol; nossos ancestrais viveram mais frequentemente ao ar livre do que em ambientes fechados. Desenvolvemos dependência pela luz do sol para a saúde e a vida, de modo que a ideia de que a luz solar é perigosa não faz sentido.  Como poderíamos ter evoluído e sobrevivido como espécie, se fôssemos tão vulneráveis a algo a que o ser humano tem sido exposto constantemente ao longo de toda a sua existência?”, indaga Frank Lipman, clínico geral e especialista reconhecido internacionalmente nos campos da Medicina Integrativa e Funcional.

Na mesma linha, Coimbra aponta o estilo de vida contemporâneo como o principal vilão da deficiência de vitamina D no organismo. Na sua opinião, as pessoas passam a frequentar os shopping centers em vez de ir aos parques. Saem de seus apartamentos, tomam o elevador que já dá acesso à garagem, entram em seus automóveis e chegam ao seu destino. Outra vez, garagem, elevador, local de trabalho. Ele diz que isso nunca  aconteceu na história da humanidade. Hoje, uma pessoa é capaz de passar um ano inteiro de sua vida, sem expor uma nesga de sua pele ao sol. Vive de um ambiente confinado para outro.

Nesse ritmo, no período do inverno, 77% da população paulistana está com nível baixo de vitamina D, o que melhora no verão, quando o índice cai para 39%. Enquanto isso, na Europa, a cada ano há 6% a mais de crianças com diabetes infanto-juvenil. Seduzidas pelas diversões eletrônicas, elas abandonam cada vez mais as atividades ao ar livre. “Os pais ficam satisfeitos porque elas estão longe da violência urbana, mas não percebem  que os filhos estão se transformando em diabéticos pelo resto da vida”, reforça o neurologista.

Em contrapartida, as pessoas idosas também fazem parte de um dos grupos mais suscetíveis à deficiência desse hormônio. Por exemplo, a  aposentadoria reduz suas saídas à rua, isso resulta em uma menor exposição solar. A pele dos idosos tem apenas 25% da capacidade de produzir vitamina D em relação a uma pessoa jovem de 20 anos. Ou seja, eles precisam de quatro vezes mais de exposição solar para produzir a mesma  quantidade de vitamina D, conforme Coimbra.

Outro agravante, as pessoas bloqueiam a radiação ultravioleta B, que auxilia na produção da “vitamina”, quando se lambuzam com protetores solares. Para se ter ideia, o fator de proteção solar número 8 diminui em 90% a produção de vitamina D. Já o fator 15 diminui em 99%, ou seja, praticamente zera a produção de vitamina D.

Horário ideal

No reino animal, lagartos adoram tomar sol. E por uma razão muito simples, eles não são capazes de aquecer seus corpos sozinhos, sem a ajuda do ambiente externo. Enquanto isso, os seres humanos, para manter a temperatura ou para se aquecer, necessitam de agasalhos. A conclusão é: o mesmo Sol que aquece esses animais nos ajuda a produzir a vitamina D. Portanto, se ele nos traz esse benefício, não há motivo para temer os raios solares!

Segundo o neurologista, o horário ideal para tomar sol, o momento em que a radiação ultravioleta é mais positiva para produzir vitamina D, é aquele quando a sombra tem a mesma extensão que a estatura da pessoa. Atualmente, isso ocorre pela manhã entre 8h30 e 9 horas. O ideal é aguardar meia hora para passar o protetor solar, porque após esse tempo, com ou sem protetor, a criança e o adulto não vão mais produzir vitamina D.

O mesmo vale para quem optar pela exposição vespertina. No final da tarde, quando a sombra tiver a mesma extensão da estatura da pessoa, os raios solares voltam a ter a mesma qualidade benéfica para produzir vitamina D. “Ao meio-dia, o sol está a pino e a sombra não existe. O indivíduo não produz vitamina D, só câncer de pele”, alerta Coimbra.

Influência

Nos dias atuais, a Internet é um campo fértil para se manter informado sobre este assunto, embora não esteja à disposição de todos. Há centenas de artigos a respeito, mas, infelizmente, muitos deles estão disponíveis somente em inglês. É o caso do texto do neuropsiquiatra John Cannell (http://goo.gl/LlQOK). Ele acusa pesquisadores da indústria farmacêutica norte-americana de estarem tentando alterar a molécula da vitamina D, para transformá-la em uma substância  patenteável, ou seja, em remédio. A influência deles é tamanha, a ponto de se manterem unidos em comitês que “aconselham” o governo dos Estados Unidos a estabelecer a dose recomendável, entre 200 e no máximo 400 unidades por dia, bem aquém do necessário.

Além de prescrever doses mínimas, a maioria dos médicos sequer solicita dosagem da vitamina D no sangue. Coimbra ressalta que muitos  especialistas, que acompanham pacientes com osteoporose e recomendam essa quantidade de suplementação, ficariam surpresos ao constatar o quão baixo é o nível dessa substância no sangue.

Cannell denuncia exatamente isso. “Só deixando a pele dos braços e das pernas expostas, uma pessoa de pele clara e jovem produz 10 mil unidades de vitamina D. Essa quantidade é 50 vezes maior do que aquela colocada à disposição do público como suplemento de vitamina D, com o título da dose recomendada. Caso fosse prescrito metade disso (5 mil) para toda a população adulta, haveria redução em 40% da ocorrência de novos casos de câncer. Isso representaria para a indústria farmacêutica uma perda de 40% de uma receita de trilhões de dólares”, completa.

Saiba Mais:

Natural News
www.naturalnews.com

Vitamind Council
www.vitamindcouncil.org

Vitamin D Deficiency Survivor
pandemicsurvivor.com

Fonte: http://www.revistakalunga.com.br/geral/doses-diarias-de-sol/#more-779

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Restabelecida aposentadoria integral a servidor portador de Mal de Parkinson

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“Servidor público aposentado por invalidez permanente, decorrente de doença grave, prevista na legislação regente, tem direito a receber aposentadoria integral, sendo vedado à Administração Pública reduzir proventos com apoio em normas gerais em detrimento de lei específica”. Com esse entendimento, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) restabeleceu o pagamento integral de aposentadoria a servidor público portador do Mal de Parkinson, doença que afeta o sistema neurológico.

No caso, o servidor público comprovou com a apresentação de laudo médico oficial ser portador do Mal de Parkinson, doença que possui previsão legal de irredutibilidade de vencimentos na aposentadoria. O servidor questionou no STJ a legalidade do ato administrativo da Advocacia Geral da União que determinou o cálculo de sua aposentadoria de forma proporcional, em vez de integral.

Inconformado, ele ingressou com mandado de segurança no STJ contra ato da AGU que determinou, por meio da Portaria 1.497/2008, o cálculo proporcional da aposentadoria. No ato, a autoridade respalda a decisão pelo teor da Emenda Constitucional 41/03, que barrou o pagamento integral para benefícios nos termos do artigo 40, parágrafo 3º, da Constituição.

No entanto, o ministro Napoleão Maia Filho, relator do processo, esclareceu que a Constituição Federal, em seu artigo 40, parágrafo 1º, inciso I, estabelece que o servidor aposentado por invalidez permanente, decorrente de doença grave, será aposentado com proventos integrais. Já a Lei 8112/1990, ao regulamentar o artigo, especifica várias doenças graves, entre as quais o Mal de Parkinson. O ministro explicou que existe uma ‘controvérsia jurídica’ por parte da autoridade e reiterou que a Terceira Seção já pacificou o entendimento a respeito da Emenda Constitucional 41/03, a qual excetuou expressamente os casos de doenças graves.

Por fim, o ministro Napoleão Nunes determinou a anulação da Portaria 1.497/2008, da Advocacia Geral da União, que determinou o cálculo proporcional da aposentadoria do servidor, devendo ser mantido o pagamento integral dos proventos. A decisão foi unânime.

Processo: MS 14160

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Ovo é o principal alimento para produção de novas células

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observação: quando se refere a ovos o que foi explicado é relativo a clara do ovo como fonte de proteínas.

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No ovo estão contidas todas as substâncias necessárias à produção de novas células; pesquisas afirmam que a ‘colina’ é essencial para saúde do cérebro. A gema do ovo é o alimento que contém maior quantidade de colina – substância derivada de um aminoácido denominado serina (associada à sensação de bem-estar) -, entre os componentes da dieta comum. Uma unidade tem cerca de 130 miligramas de colina, enquanto uma posta de 100 gramas de salmão tem 56 miligramas.

O resultado de pesquisas feitas pelo Departament of Agriculture (EUA), constatou que nenhum alimento supera a gema do ovo em concentração de colina. “Estima-se que a concentração circulante de colina duplica após a ingestão de uma refeição contendo dois ovos.” Diz o professor Cícero Galli Coimbra, do departamento de neurologia da Universidade Federal de São Paulo. A colina forma parte da estrutura dos denominados fosfolipídeos, os quais poderiam ser descritos como a unidade estrutural da membrana das células. Em sentido figurado, é como se a colina fosse o “tijolo” utilizado na construção da estrutura da membrana celular. Todas as células que se formam em nosso organismo requerem fosfolípídeos, portanto, colina, para estruturação das membranas. A colina é necessária para produção de novas células e para reparação das membranas celulares lesadas, que deve ser particularmente sensível à deficiência de colina, pois as células nervosas necessitam produzir mais quantidade de membrana celular do que qualquer outra célula. A formação de novos neurônios pode ocorrer mesmo no cérebro de indivíduos de idade avançada, graças ao trabalho de neurocientistas suecos (1998). As regiões responsáveis pela aquisição de novas informações, tais como hipocampo, são aquelas em que a neurogênese (formação de novos neurônios) é mais intensa, indicando a importância da colina sobre a preservação da memória. “A produção de uma substância fundamental para o armazenamento de informações pelo hipocampo – a acetilcolina – requer a disponibilidade de colina na dieta.” Explica o especialista. Há um composto derivado da colina denominado citicolina (ou CDP- colina), que constitui-se no único neuro-protetor até hoje demonstrado e confirmado contra as lesões provocadas pelo AVC(derrame). Com a descoberta de que a produção de novos neurônios encontra-se presente mesmo em idade avançada, entende-se a colina pode ter um papel positivo nas seguintes situações: doenças em que a recuperação possa ser facilitada ou àquelas cuja progressão possa ser limitada pela neurogênese. Dados concretos já existem em relação à prevenção de mal formações do sistema nervoso durante a vida intra-uterina, tais como anencefalia e espinha bífida. A colina consumida pela mãe pode influenciar o desenvolvimento cerebral do feto e do bebê, aumentando a formação de neurônios durante a gestação e a amamentação. Isso pode exercer uma influência decisiva na sua capacidade de aprendizado futura e, portanto, na sua capacidade de competir por oportunidades no ambiente profissional quando adulto. Vários estudos já mostraram que a colina é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação. Pesquisas futuras devem demonstrar efeitos positivos da colina sobre a evolução de doenças neurodegenerativas, tais como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson. Isso porque o cérebro do idoso tem menor capacidade de captar a colina circulante, sendo mais sensível às conseqüências negativas de uma dieta pobre em colina.

Fonte: Dr Cícero Galli Coimbra

Fonte: Apavi/Dr Cícero Galli Coimbra

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A importância da colina para a regeneração neuronal

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“A colina é especialmente importante na gravidez. “Vários estudos já mostraram que ela é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação”


Antes inimigo da saúde cardiovascular, o alimento agora está liberado pelos médicos

Anna Paula Buchalla

Ao longo das últimas décadas, o ovo carregou a má fama de inimigo da saúde cardiovascular. Como a gema é rica em colesterol, seu consumo foi associado ao aumento no risco de infarto e derrame. Foi necessária a revisão de mais de 200 estudos, realizados a partir da década de 80, com cerca de 8.000 pessoas, para chegar à sentença (definitiva, pelo menos até agora) de que o ovo tem mesmo substâncias potencialmente nocivas mas privar-se dele na dieta pode ser ainda mais danoso. Recentemente se descobriram três novos bons motivos para levá-lo de volta à mesa. Presente na gema, a colina é um nutriente vital para o bom funcionamento do cérebro. Além disso, o ovo é uma excelente fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, a substância associada à sensação de bem-estar. Do total de gorduras contidas em um ovo, a maioria é de monoinsaturadas – a gordura do bem, protetora do coração.

Com o ovo condenado por tanto tempo, muita gente deixou de consumir o alimento – e, junto com ele, uma série de nutrientes essenciais ao organismo. Muitos deles podem ser encontrados em outros alimentos, mas a colina, em especial, é abundante sobretudo no ovo. Uma unidade tem cerca de 130 miligramas de colina, enquanto uma posta de 100 gramas de salmão tem 56 miligramas. Recentemente, pesquisadores das universidades Harvard e da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, analisaram a dieta de 2.000 mulheres e detectaram que as americanas ingerem uma quantidade de colina inferior à considerada ideal – 314 miligramas diários, contra os 425 miligramas recomendados. A colina é especialmente importante na gravidez. “Vários estudos já mostraram que ela é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação”, diz o professor Cícero Galli Coimbra, do departamento de neurologia da Universidade Federal de São Paulo. A colina consumida pela mãe pode influenciar o desenvolvimento cerebral do feto. Além disso, outras pesquisas mostram que a substância é essencial para a saúde do cérebro, inclusive na formação de novos neurônios. Por essa razão, o consumo de colina é indicado na prevenção das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Alçada à condição de substância de 1.001 utilidades, a colina já pode ser encontrada em cápsulas, barras de cereais e bebidas energéticas.

Além de conter colina, o ovo é rico em proteínas. “Depois do leite materno, o ovo de galinha é a proteína animal mais completa e barata”, diz o professor Antonio Gilberto Bertechini, da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais. Outro benefício do ovo é a presença de antioxidantes, como a luteína e a zeaxantina, que ajudam a prevenir a degeneração macular. O baixo teor de gordura constitui mais uma vantagem do alimento. Uma unidade tem em média 7 gramas de gordura total – apenas 1,5 grama é gordura saturada, a metade do que se encontra numa fatia de queijo branco, considerado um alimento magro e saudável. “O ovo é o alimento de menor valor calórico com relação a outras fontes protéicas”, diz a nutricionista Eda Maria Scur. Um ovo tem cerca de 70 calorias. Um bife de 120 gramas, igualmente rico em proteínas, tem o dobro desse valor. O consumo de quatro gemas por semana é suficiente para obter todos esses benefícios.

De fato, o ovo tem muito colesterol. Uma unidade contém 213 miligramas da substância, quase o total da ingestão diária recomendada pela Associação Americana do Coração, que é de 300 miligramas. O erro, no entanto, é imaginar que todo esse colesterol, depois de ingerido, tem como destino certo o entupimento das artérias. Para 70% das pessoas, o colesterol da comida não causa impacto significativo nos níveis de gordura circulante no sangue. A elas, que não têm problema de colesterol, permite-se o consumo de até um ovo por dia. Para os 30% restantes, sugere-se moderação, mas não necessariamente a eliminação total do ovo do cardápio – especialmente se ele não dividir o prato com gorduras trans. Essas, sim, estão na mira dos médicos.

http://veja.abril.com.br/041006/p_104.html

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Administração de doses elevadas de riboflavina associada à eliminação dos fatores desencadeantes no tratamento da doença de Parkinson

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Cícero Galli Coimbra – Médico Neurologista e Professor Livre-Docente
Departamento de Neurologia e Neurocirurgia – Universidade Federal de São Paulo

Em defesa da administração de doses elevadas de riboflavina associada à eliminação dos fatores desencadeantes no tratamento da doença de Parkinson do tipo esporádico
Sofrimento emocional e consumo excessivo de carne vermelha
como desencadeantes da doença de Parkinson

Prof. Dr. Cicero Galli Coimbra e Profa. Dra. Virgínia Berlanga Campos Junqueira

RESUMO

Os autores, através deste texto, não somente exercem o seu direito de resposta a críticas direcionadas publicamente por outros neurologistas ao seu estudo (Coimbra CG, Junqueira VBC. High doses of riboflavin and dietary elimination of red meat promotes recovery of some motor functions of Parkinson’s disease patients.  Braz J Med Biol Res 2003; 36:1409-1417), mas também oferecem novas evidências relativas ao valor terapêutico da correção da hipovitaminose B2 (predisposição hereditária) associada à eliminação dos fatores desencadeantes (ambientais, alimentares ou comportamentais) nos pacientes portadores da doença de Parkinson do tipo esporádico que, em contraposição ao tratamento farmacológico tradicional, constituem uma abordagem eficaz (porque direcionada à antagonização das causas da doença, não apenas ao alívio paliativo e transitório dos sintomas). Evidentemente, a demonstração do Coeficiente de Ativação da Glutationa Redutase (EGR-AC) alterado nos pacientes portadores de doença de Parkinson do tipo esporádico confirma a deficiência de vitamina B2 e inverte o ônus da prova, tornando obrigatória, sob o ponto de vista ético e técnico, a correção dos níveis desse micronutriente, ou a apresentação de dados em contrário. Também demonstram como o estresse emocional sustentado ao longo de muitos anos pode atuar como fator desencadeante (alternativo ou associado ao consumo excessivo de carne vermelha na dieta) da doença em pessoas portadoras do mesmo fator hereditário predisponente. Demonstram como o princípio da parcimônia (ou “navalha de Occam”) pode ser utilizado na compreensão da fisiopatologia da doença e no suporte à proposição de que esta abordagem efetivamente antagoniza a continuidade do processo degenerativo das células produtoras de DA. Ao final, salienta-se o conflito entre interesses econômicos e éticos que inevitavelmente emerge em decorrência do encontro de uma metodologia terapêutica simples, não onerosa, dotada eficácia largamente superior àquelas até então disponíveis, além de não ser patenteável, tornando fundamental o emprego de cautela, transparência e adesão a preceitos genuinamente científicos em manifestações relativas ao assunto.

Índice

continua:

http://www.unifesp.br/dneuro/nexp/riboflavina/

http://www.unifesp.br/dneuro/nexp/riboflavina/indice.htm

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Preserve seu cérebro com nutrientes

Nutrientes contra Parkinson e Alzheimer

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Complemento

Invista no ômega-3, presente nos peixes de água fria. Um estudo da Universidade Laval, no Canadá, comprova: esse nutriente reduz os riscos do mal de Parkinson, caracterizado pela morte de neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina. O ômega-3 dispara mecanismos antioxidativos que protegem essas células, diz Frederic Calon, um dos autores do trabalho. Já pesquisadores da Universidade da Califórnia observaram que um tipo específico de ômega-3, identificado pela sigla DHA encontrado nas fontes já citadas dessa gordura , previne Alzheimer. O DHA aumenta a fabricação de uma proteína que, em baixos níveis, contribui para a doença, justifica o líder do estudo, Greg Cole.

http://saude.abril.uol.com.br/edicoes/0295/nutricao/conteudo_289353.shtml__

A prevenção de doenças neurodegenerativas

Preserve seu cérebro com nutrientes

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Alimente o seu cérebro!


Use os alimentos em benefício de seu cérebro e garanta suas saúde, memória e vitalidade.

por Diogo Sponchiato

Em vez de pratos e talheres, tubos de ensaio e microscópios. O apetite fica aguçado, mas por experiências e novas observações. E a cozinha cede espaço ao laboratório, onde cabeças investigam substâncias encontradas nos alimentos capazes de beneficiar nossa massa cinzenta. Como entrada, nesse menu de novidades, é bom lembrar que, nos anos 1990, os cientistas descobriram que, diferentemente do que se imaginava, os neurônios se reproduzem ao longo da vida toda. O nascimento de células nervosas novinhas em folha é chamado de neurogênese. E deguste esta informação, caro leitor as refeições podem estimular esse fenômeno, assegurando funções nobres, como a nossa capacidade de memorizar e raciocinar.

No Brasil, talvez ninguém entenda mais desse elo entre nutrição e cérebro do que o professor Cícero Galli Coimbra, neurologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Uma dieta rica em colina, nutriente que aparece sobretudo na gema do ovo, contribui para a neurogênese, exemplifica o especialista. Nosso organismo, diga-se, depende totalmente dos alimentos para obter a substância, já que não consegue sintetizá-la. E, sem ela, as lembranças não se fixam direito. Se não ingerimos boas fontes de colina, não há produção de um neurotransmissor chamado acetilcolina, envolvido na formação da memória, completa a nutricionista Luciana Ayer, co-autora do livro Nutrição Cerebral (Editora Objetiva).

Outra substância pede a atenção dos que querem conservar a mente: a glutamina. Ela é fundamental para compor o DNA, isto é, o material genético de novas células na massa cinzenta. O organismo até consegue fabricar esse aminoácido. Mas não basta. Para mantê-lo em níveis ideais, precisamos de alimentos protéicos. Aí a melhor fornecedora é a clara de novo, o ovo!

E, assim como quem deixa para saborear a melhor parte da refeição por último, falta apontar o mais aplaudido dos ingredientes para preservar a atividade cerebral: o ômega-3. Esse ácido graxo não só favorece o nascimento de neurônios como protege os já existentes. Ele se incorpora às membranas das células nervosas que formam os circuitos responsáveis por funções como a memória, explica o neurologista Greg Cole, diretor do Centro de Estudos sobre Mal de Alzheimer da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Como tudo no nosso organismo, o sistema nervoso necessita de um equilíbrio entre proteínas, gorduras e, claro, carboidrato. O cérebro consome grande quantidade de glicose, justifica Paulo Caramelli, coordenador do Departamento de Neurologia Cognitiva da Academia Brasileira de Neurologia. Daí a importância de comer pães, massas e arroz. Eles seriam uma espécie de combustível dos pensamentos. Já as proteínas fornecem a base para a síntese dos neurotransmissores, essenciais para a comunicação entre os neurônios.

Entre as gorduras, reina o ômega-3. Ele melhora a função cognitiva, afasta o mau humor e diminui a ansiedade, garante o médico americano Alan Logan, autor do livro The Brain Diet (A dieta do cérebro). O pesquisador Greg Cole nota que, sozinho, o ômega-3 ajuda, mas, para tirar máximo proveito, é preciso ingerir fontes de antioxidantes. Sem elas, o cérebro fica à mercê de radicais livres, que detonam seus neurônios, afirma. No caso, os alimentos indicados são os vegetais cheios de betacaroteno (cenoura e rúcula) e de flavonóides (soja e cebola). E há ainda a maçã, lotada de substâncias anti-radicais.

As frutas cítricas, ricas em vitamina C, também têm ação antioxidante, lembra a nutricionista Gláucia Pivi, do Ambulatório de Neurologia do Comportamento da Unifesp. Outra vitamina que protege o cérebro é a E, encontrada nos óleos vegetais, nos ovos e nas nozes. Ela está associada à baixa incidência do mal de Alzheimer, diz Caramelli.

As do complexo B são igualmente importantes para a saúde mental. A B1, presente nos grãos, nas verduras e nos cereais, garante a boa absorção da glicose de que o cérebro tanto precisa. Já a B12, que está no leite, em seus derivados e nos ovos, favorece a memória. E o ácido fólico das verduras verde-escuras e dos cereais integrais freia o declínio cognitivo que vem com a idade, afirma Logan. A letra D fecha o bloco dessas vitaminas. Embora seja obtida pra valer por meio da exposição ao sol, dá para complementar a dose com peixes e leite. Ela também atua na renovação dos neurônios, assegura Cícero Galli Coimbra.

No time dos minerais, a nutricionista Luciana Ayer destaca o zinco e o magnésio. O primeiro que aparece nas ostras, nas nozes e na castanha-do-pará combate os radicais livres e beneficia o trabalho dos neurotransmissores. O magnésio, encontrado nas folhas e nas oleaginosas, auxilia nas transmissões nervosas e ainda protege o cérebro do efeito tóxico de aditivos químicos.

A contrapartida é a seguinte: assim como alguns nutrientes são aliados do cérebro, outros representariam uma ameaça, tendo sua parcela de culpa na degradação das células nervosas. Ainda na década de 1990, foram identificados compostos químicos formados durante o cozimento das carnes branca e vermelha as aminas heterocíclicas. Os portadores de males como o Parkinson e o Alzheimer apresentavam níveis bem mais elevados dessa substância no organismo, conta o neurologista Cícero Galli Coimbra. As aminas se unem ao cromossomo do neurônio e desligam alguns genes fundamentais para a célula, que se degenera. Isso, aos poucos, afeta a capacidade de pensar e de recordar as coisas mais simples.

Quanto maior o tempo em que a carne fica exposta às altas temperaturas, maior a quantidade das nefastas aminas. Naquele churrasco bem passado, os teores chegam às alturas. Não à toa, Coimbra cita Buenos Aires: a capital argentina, que ama uma parrilla, apresenta um dos maiores índices de portadores de Parkinson do planeta.

É claro que ninguém vai sentir os efeitos nocivos logo depois de ir a uma churrascaria. Eles são cumulativos, ressalva o professor. A quantidade de carne consumida ao longo da vida pode determinar o aparecimento de doenças neurodegenerativas no futuro. O médico, por sinal, é radical: sugere aboli-las do dia-a-dia e ele próprio segue à risca sua recomendação, baseada em estudos científicos. Dos animais, para Coimbra, só o peixe está liberado, e, melhor ainda, se for cozido ao vapor, ensopado ou mesmo cru.

Alguns de seus colegas não condenam a carne de vez, até porque é grande fornecedora de proteínas e vitaminas. A sugestão é moderar o consumo da vermelha, diz Paulo Caramelli. Para Rubem Guedes, professor de neurofisiologia da Universidade Federal de Pernambuco, comer bife grelhado no dia-a-dia, mas sem exagero, não representa risco. Açúcar também pede parcimônia. Em excesso, ele leva a pequenas inflamações no cérebro que danificam os neurônios, conta Alan Logan. Montar um cardápio que tire um pouco do espaço dos doces e, em compensação, privilegie os ingredientes que alimentam a cabeça é a melhor idéia especialmente para quem pretende ainda ter muitas delas e por muitos anos.

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