O mito da medicina cubana – Uma medicina para os interesses do Estado, não dos pacientes

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Nota:  o Governo Federal quer importar médicos cubanos para trabalharem no Brasil, SEM validação do diploma.  Em Cuba, quando um estudante de medicina norte-americano vai lá estudar, ele tem um currículo modificado para melhor com o objetivo de que, quando ele voltar para os EUA, possa prestar provas com chances de ser aceito na medicina daquele país. Mas para os cubanos a medida do conhecimento médico mistificado se apoia na limitação: “ Se não sei, não peço. Se não sei, não exijo.”  Daí a mentira de “melhor medicina”, quando o que é muito menor é a exigência de qualificação. A propaganda comunista é alma da medicina cubana, nada mais.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

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“(…) É incontestável que há uma brutal estratificação e controle da prática médica. Lá o médico faz apenas o que o Estado cubano lhe permite fazer. Isto significa adequar o seu conhecimento às possibilidades provedoras do Estado, que por sua vez são, a olhos vistos, limitadas e insuficientes, conforme nos foi apresentado pelas autoridades cubanas da saúde e como nos foi possível constatar. Tudo isto tem reflexos sobre o tipo de formação ali instituída. O médico cubano recém-formado é um médico contingenciado em seus conhecimentos. Vejam bem, estou usando a palavra contingenciado e não mal-formado, pois tenho a convicção de que este processo é intencional para adequar as demandas futuras dos recém-formados às possibilidades do Estado cubano de atendê-las.  Se não sei, não peço. Se não sei, não exijo. (…)”

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Por Edson de Oliveira Andrade* 27/03/2004

Durante cerca de 10 dias estive em missão oficial em Cuba, fazendo parte de uma comissão do governo brasileiro que foi àquele país para observar o ensino médico ali realizado, visando futura revalidação conjunta de diplomas universitários médicos.
*Pneumologista e presidente do Conselho Federal de Medicina

O mito faz parte da natureza humana. Com ele buscamos explicar o inexplicável e dar uma dimensão sobre-humana às nossas limitações. Mas os mitos não são, em sua totalidade, desprovidos de uma razão fática ou pelo menos racional. Os mitos são apenas uma ampliação dos nossos anseios individuais compartilhados num coletivo que se apropria do uno em prol do multi. Esta introdução , que expressa o meu entendimento deste fenômeno social, serve apenas para conduzir o leitor pelo raciocínio que segue neste texto.

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Durante cerca de 10 dias estive em missão oficial em Cuba, fazendo parte de uma comissão  do governo brasileiro que foi àquele país para observar o ensino médico ali realizado, visando futura revalidação conjunta de diplomas universitários médicos.
Naquele belo país, de povo gentil e hospitaleiro, podemos observar como os colegas cubanos formam os seus médicos e como exercem a profissão, bem como tivemos a oportunidade de ouvir o relato de suas conquistas na saúde pública e o decantado progresso científico ali alcançado.
Quando embarquei para Havana levava comigo uma pergunta remanescente a martelar minha cabeça: por que os médicos formados em Cuba são reprovados quando tentam revalidar os seus diplomas nas universidades brasileiras? Uma outra pergunta já me tinha feito: seria o processo brasileiro de revalidação exigente em excesso?
Ainda no Brasil, havia procurado ter conhecimento do teor das provas aqui realizadas. Na ocasião, pude observar que o conteúdo era semelhante ao adotado para o provão da residência médica. Nada absurdo ou exagerado. Por tanto, ir à Cuba me proporcionaria a oportunidade de tentar obter a resposta ao questionamento que me parecia confrontar com a mítica competência cubana em formar médicos.  O que lá encontrei, a par dos quase seiscentos estudantes brasileiros ali se preparando para serem médicos , foi gente séria ensinando jovens inteligentes a serem médicos para um sistema que os cubanos acreditam ser o melhor.

Presença brasileira 

Os estudantes brasileiros ali chegaram através de um sistema autofinanciado (aproximadamente U$ 8,000 anuais) – existente até o ano passado ou mediante um processo seletivo confuso e não democrático onde predominam as indicações políticas. Ressalte-se que todos esses estudantes são admitidos sem prestar exame vestibular. 
Lá, como no Brasil, se leva seis anos para formar um médico. As semelhanças quase que param por aí. Digo quase porque, nominalmente, as disciplinas dos dois cursos em muito se assemelham. Os seus conteúdos, entretanto, não apresentam a mesma similitude. Lá foi possível constatar que os estudantes estudam muito, mas, como em todos os lugares, basicamente o que lhes ensinam ou os orientam a aprender. É incontestável que há uma brutal estratificação e controle da prática médica. Lá o médico faz apenas o que o Estado cubano lhe permite fazer. Isto significa adequar o seu conhecimento às possibilidades provedoras do Estado, que por sua vez são, a olhos vistos, limitadas e insuficientes, conforme nos foi apresentado pelas autoridades cubanas da saúde e como nos foi possível constatar. Tudo isto tem reflexos sobre o tipo de formação ali instituída. O médico cubano recém-formado é um médico contingenciado em seus conhecimentos. Vejam bem, estou usando a palavra contingenciado e não mal-formado, pois tenho a convicção de que este processo é intencional para adequar as demandas futuras dos recém-formados às possibilidades do Estado cubano de atendê-las.  Se não sei, não peço. Se não sei, não exijo. 
Existe um fato, também inquestionável, que se traduz na obrigatoriedade de o médico cubano (e só ele) cursar, após formado, três anos de medicina geral e integrada. Esta suplementação de conhecimento é o reforço que eles mesmos reconhecem ser necessário para a formação do médico cubano (e só para ele). Mas o reconhecimento da insuficiência da formação médica cubana também é manifestado quando Cuba trata os estudantes norte-americanos que ali estão de modo diferenciado, oferecendo-lhes um currículo particular a fim de que possam obter a aprovação nos exames de revalidação a que são submetidos nos Estados Unidos da América do Norte. 
Por tudo que vi, ouvi e pude apreender nesta viagem à bela ilha de Cuba, creio que passo agora a ter, se não no todo, mas pelo menos em parte, a resposta à pergunta que me acompanhou quando de minha partida. Os médicos recém-formados em Cuba não conseguem aprovação nas provas de revalidação de diplomas no Brasil porque a sua formação é deliberadamente limitada, com ênfase nos cuidados básicos – importantíssimos , por certo, porém insuficientes para o exercício de uma medicina plena, como precisamos e exercemos no Brasil. Um mítico Estado provedor que controla tudo de forma onipotente e insuficiente precisa, compreensivelmente, do ponto de vista do exercício do poder, criar mecanismos de controle das demandas que não pode atender. A formação médica em Cuba, como parte importante daquela sociedade, não poderia ficar fora deste processo de controle de um Estado forte e centralizador. 
Ao voltar, vim absolutamente convicto de que o ensino médico em Cuba é sério, porém insuficiente; os seus professores são dedicados e os alunos com quem mantive contato, interessados e tidos por seus mestres como estudiosos. Assim, penso ser desnecessário qualquer tratamento diferenciado aos formandos daquele país, bastando que modifiquem os seus currículos, como fizeram para os americanos do Norte, que por certo obterão êxito quando das provas de revalidação dos diplomas no Brasil. Hoje, como está, não dá!
Para valorizar a medicina cubana não é preciso mitificá-la. O seu valor real reside no seu sucesso e nas suas deficiências. Submeter os médicos que ali se formam a uma avaliação justa e transparente será algo salutar e necessário para o Brasil e, principalmente, para o ensino médico em Cuba.

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Médicos com pouco tempo, receitam muito e informam pouco

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Os peritos do projeto “Saúde que Conta” concluem que, apesar dos esforços que têm vindo a ser desenvolvidos, continua a haver “uma tendência para a prescrição de medicamentos em detrimento de uma orientação para comportamentos saudáveis e de mudança de estilo de vida”.

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Um grupo de pesquisadores, coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública, concluiu que existe “uma tendência para a prescrição de medicamentos em detrimento de uma orientação para comportamentos saudáveis e de mudança de estilo de vida”.

Médicos com pouco tempo para cada consulta

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Os peritos do projeto “Saúde que Conta” concluem que, apesar dos esforços que têm vindo a ser desenvolvidos, continua a haver “uma tendência para a prescrição de medicamentos em detrimento de uma orientação para comportamentos saudáveis e de mudança de estilo de vida”.

Um padrão que os especialistas também identificaram no acompanhamento das doenças cardiometabólicas, como a doença cardíaca, dislipidemia, diabetes e hipertensão.

A esta tendência junta-se “o pouco tempo disponível para cada consulta, o que reduz o tempo para interação entre o médico e o doente e a possibilidade de partilha de opiniões”, lê-se nas conclusões.

“A informação clínica que o doente tem à disposição é, muitas vezes, insuficiente para que se torne ativo na tomada de decisões e interventivo durante a consulta”, prossegue o documento.

Para Ana Escoval, professora da ENSP e coordenadora do projeto “Saúde que Conta”, “a participação dos doentes no planeamento e execução dos cuidados que recebem tem vindo a ganhar relevância ao longo dos anos, pois os doentes devem ser considerados como parte integrante da sua equipa de saúde”.

Os peritos defendem, para ultrapassar as barreiras identificadas, uma aposta na informação dos utentes e dos profissionais de saúde e na melhoria das suas competências comunicacionais.

“É fundamental que o médico saiba desconstruir a complexidade de algumas mensagens e adaptar o seu discurso ao seu público, nem sempre com níveis de literacia suficientes para entender a terminologia clínica”, adianta.

A especialista em saúde pública sublinha que, “muitas vezes os utentes têm dificuldade em compreender as instruções da medicação e não o dizem, com receio de serem considerados analfabetos”.

“Tendo acesso a informação isenta, honesta e adequada, o cidadão fica capacitado para dialogar sobre a sua doença ou tratamento”, adiantou.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=3205211&page=-1

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Crimes da Nestlé são acobertados por autoridades e imprensa brasileira. Fome Zero & Nestlé

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As águas turvas da Nestlé: Se a imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente, vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão

 

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Há alguns anos, a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões. As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.

Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição.

Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação. Em outras palavras, a PureLife é uma água química. A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando, por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.

Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.

Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e à imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ONG verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.

Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço. No dia seguinte, no entanto, o governo de Minas (PSDB) baixou portaria regulamentando a atividade da Nestlé. Ao invés de aplicar multas, deu-lhe uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.

O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos.

O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos.

Se a  imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente, vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão. Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do governo federal (PT), para calar a boca. Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.

Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro. A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.

Sim, é a mesma famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores, para substituir leite materno por produtos Nestlé.

A vendedora de leites e papinhas “substitutos” estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o governo federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização “parcial” das águas. O que é isso? Como será regulamentado?

Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar agora a tal desmineralização “parcial”? Além do que, “parcial” ou “integral”, a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós, cidadãos, ganhamos com isso?

É simples. Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? Uma vergonha!

Carla Klein, Correio da Cidadania

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Os abusos da indústria farmacêutica. Meio de controle social? Qual o papel dos médicos?

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Por Martha Rosenberg, no Alternet | Tradução: Gabriela Leite

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Está chegando ao fim, para a indústria farmacêutica mundial, a farra de lucros com alguns dos medicamentos mais vendidos. Nos Estados Unidos, expiraram as patentes de comprimidos como Lipitor, Seroquel, Zyprexa, Singulaire Concerta. Mas não se preocupe, Wall Street. A indústria farmacêutica não vai desapontar suas expectativas de ganhos só porque pouca ou nenhuma droga nova está surgindo e porque falhou na sua razão mesma de existir. Eis aqui seis novas iniciativas do marketing farmacêutico que vão garantir que as expectativas dos investidores continuem altas, par-e-passo com as mensalidades dos seguros-saúde. O segredo? Reciclar drogas antigas e descreditadas e explorar o marketing de doenças para vender algumas poucas novas drogas.

1. Repainando a Ritalina

Agora que a indústria farmacêutica foi bem sucedida ao conseguir que cinco milhões de crianças e de quatro a oito milhoes de adultos fossem diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), está procurando novos mercados para as drogas. Um novo uso da Ritalina (metilfenidato), a avó das drogas para TDAH, poderia ser para tratar transtornos alimentares. Pesquisadores dizem que uma mulher que sofreu de bulimia nervosa, transtorno bipolar I, dependência de cocaína e álcool, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e transtorno do pânico, “conseguiu uma remissão sustentada (por mais de um ano)” quando o metilfenidato foi adicionado à sua lista de remédios.

Mas também existem as grávidas. Um novo artigo sugere que tirar o metilfenidato durante a gravidez de uma mulher pode “representar risco significativo”e que, “em todos os casos, as crianças se desenvolveram normalmente e nenhum efeito adverso foi relatado,” apesar de terem sido expostas no útero. Sim, crianças podem receber medicamentos para TDAH na mais tenra idade: ainda como fetos.

A indústria farmacêutica também está de olho nos idosos, como um novo mercado para as drogas que tratam TDAH. O metilfenidato pode “melhorar a função da caminhada nos mais velhos”, escreveram pesquisadoresrecentemente. E uma grande clínica patrocinada pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg está a caminhode descobrir se o metilfenidato pode reduzir a apatia em pacientes com Alzheimer. É claro que muitos pacientes com esse mal não têm apatia, mas agitação e agressividade; estes serão excluídos.

2) Reposição hormonal masculina

Mulheres acima de 40 anos devem sentir um élan de justiça médica, diante do novo impulso para o tratamento do “Baixo T” nos homens, uma “doença” recente que agora está sendo agressivamente comercializada, incentivando a reposição de testosterona. Por mais de 50 anos, as publicações médicas foram implacáveis em dizer às mulheres que elas estavam “sobrevivendo aos seus ovários” (frase de propaganda real) e que a única esperança para manter a aparência, o marido e a sanidade era a reposição hormonal. Agora, são os homens que estão ouvindo que a decaída no desempenho sexual e na energia, perda de massa muscular e ganho de peso os colocam na mesma posição. A lacuna em ambas campanhas de marketing é o fato de que pessoas não ficam velhas porque perdem hormônios; elas perdem hormônios porque estão ficando velhas.

Muitos produtos de reposição de testosterona têm sido aprovados pela FDA[Food and Drug Administration, agência reguladora da indústria farmacêutica nos Estados Unidos]: pílulas, injeções e adesivos a géis e soluções para uso tópico. Em novembro, foi aprovado o primeiro produto de reposição de testosterona feito para ser aplicado nas axilas, como um desodorante.

Os produtos de TRH (terapia de reposição hormonal) masculinos também implicam riscos. Eles podem agravar problemas benignos de próstata, causar falha do coração, apneia, toxidade hepática e possivelmente estimular o câncer de próstata, apesar de este permanecer como um risco teórico. Testosterona injetada tem sido associada a embolias e reações alérgicas extremas (anafilaxia), sendo que ambas podem ser fatais. Homens que tomam Propeciacontra a perda de cabelo podem especialmente desenvolver baixa testosterona, o que pode não ser reversível, pois reduz-se uma enzima envolvida na síntese do hormônio.

3) Tratar dependentes de álcool e drogas como doentes mentais que precisam de vacinas

Uma das poucas coisas boas no alcoolismo e na adição às drogas é que eles podem ser tratados de graça. Programas de doze passos como o dos Alcoólicos Anônimos utilizam grupos de apoio em vez de drogas, pessoal treinado ou seguro-saúde – e funciona. Não surpreende que as milhões de pessoas que se recuperam sem a ajuda da indústria farmacêutica sejam o seu mais recente alvo, na tentativa de alavancar receitas. Cada vez mais, as corporações estão pressionando clínicas de reabilitação e médicos a imputar diagnósticos de doença mental a pacientes em recuperação, para vender medicamentos caros.

Pior, Nora Volkow, a chefe do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos, está conduzindo experimentos cruéis em primatas na tentativa de desenvolver uma vacina para alcoolismo ou dependência. Existe algum alcoólico ou viciado no mundo que tomaria uma dessas vacinas? Ela não sabe que bebidas e drogas são divertidas (até determinado momento…) e que ninguém quer parar com elas antes da festa acabar? Ela não sabe que quando beber e usar drogas deixa de ser divertido, uma coisa chamada negação se abate e os aditos novamente não vão tomar sua vacina?

Essas vacinas para vícios serão vendidas a pessoas “em risco” de dependência com base em seu histórico familiar e varreduras de seu cérebros, o que soa um pouco, digamos, não-voluntário. E a comercialização de tratamentos precoces agressivos para doenças que pessoas nem têm ainda (“pré-osteoporose”, “pré-diabetes”, “pré-asma” e “pré-doenças mentais”) é um modelo de negócio infalível para a indústria farmacêutica porque as pessoas nunca saberão sequer se vão precisar dessas drogas – ou se precisam agora.

4) Patologizar a insônia

A insônia tem sido uma mina de ouro para a indústria dos medicamentos. Para encher os bolsos no mercado da insônia, as corporações criaram subcategorias para o problema – crônica, aguda, transitória, de início retardado e no meio-da-noite, assim como o despertar cansado. Sua insônia é tão única quanto você! Tampouco é coincidência que as medicações para “manter acordado” causem insônia e que as drogas para insônia, em razão da ressaca, criem o mercado das drogas para manter acordado.

Agora a indústria está anunciando que a insônia é na verdade um fator de “risco” para a depressão e que “tratar a insônia pode ajudar a tratar a depressão”. O novo Manual de Diagnósticos e Estatística (DSM-5 [Diagnostic and Statistical Manual]) da Associação Norte-Americana de Psiquiatria que saiu em maio  também acaba de patologizar o sono. Considerada a bíblia dos tratamentos com drogas psiquiátricas, a última versão do DSM trouxe uma revisão do modo como a insônia é diagnosticada e classificada. “Se o distúrbio do sono é persistente e prejudica o funcionamento do corpo ao longo do dia, ele deve ser reconhecido e tratado”, escrevem os autores em um artigo na edição de dezembro da Journal of Clinical Psychiatry [Revista de Psiquiatria Clínica].

5) “Vender” doenças imunológicas crônicas

A artrite reumatóide, artrite psoriática, a espondilite anquilosante e a psoríase em placas são transtornos raros, mas você não saberia disso pelos últimos esforços da indústria farmacêutica. Suas condições autoimunes são cada vez mais tratadas com medicamentos frutos de engenharia genética injetáveis como Humira, Remicide, Enbrele Cimzia, que dão às corporações 20 mil dólares por ano por paciente. Não causa espanto que uma recente campanha publicitária tente convencer as pessoas com dores nas costas “que nunca passam” de que elas realmente têm espondilite anquilosante. Não espanta que a propaganda da “AR” (artrite reumatóide) esteja por todos os lugares e as de remédios para psoríase em placas prometam “pele mais clara”como se fossem cremes de beleza. Em Chicago (EUA), propagandas de drogas caras e injetáveis apareceram em jornais de universidades, como se fossem para a população em geral, não para pessoas com doenças incomuns.

Como tais drogas, chamadas de inibidoras de TNF, suprimem o sistema imunológico, elas atraem super infecções bactericidas e fúnguicas, herpes e cânceres raros, estes principalmente em crianças. Eles estão conectados com o crescimento de hospitalizações, reações alérgicas extremas e eventos cardiovasculares, tudo o que a indústria farmacêutica tenta minimizar. Bloqueadores de TNF também são vendidos para o enfraquecimento dos ossos e asma, condições que iriam raramente garantir seus riscos.  Xolair, vendido para asma apesar dos avisos da FDA, recentemente foi muito falado como um grande tratamento para a coceira crônica.

6) A reciclagem do Neurontin

A apreensão da droga Neurontin (gabapentin) não foi o melhor momento da indústria de medicamentos. Uma repartição da Pfizer Inc. foi declarada culpada,em 2008, por promover o remédio para o transtorno bipolar, dores, enxaquecas e para afastar as drogas e o álcool, quando tinha sido aprovado apenas para neuralgia pós-herpética, epilepsia e dor causada por herpes zoster. A multa foi de 430 milhões de dólares. Ops. A Pfizer realmente promoveu os usos ilegais enquanto estava sob inquérito por atividades ilegais relacionadas ao Lipitor; e mais tarde promoveu usos ilegais para uma droga similar, a Lyrica, enquanto estava sob o acordo relacionado ao Neurontin! Ela parece, de fato, incorrigível.

Para vender Neurontin, a Parke-Davis, da Pfizer, lançou um elaborado “plano de publicação”, cujo objetivo era conseguir peças de marketing disfarçadas de ciência, em revistas médicas. Em apenas três anos, a Parke-Davis colocou 13 artigos escritos por fantasmas em publicações de medicina, promovendo usos que estão fora da bula para o Neurontin. Isso incluiu um suplemento no prestigioso Cleveland Clinic Journal of Medicine (Revista Clínica de Medicina de Cleveland, tradução livre), que a empresa transformou em 43 mil reimpressões disseminadas por seus representantes. “Veja, doutor, dizem aqui que…”

E há ainda mais duplicidade. Em 2011, três anos antes do acordo de 430 milhões de dólares, a tentativa da Pfizer chamada STEPS (“Study of Neurontin: Titrate to Effect, Profile of Safety” — “Estudo da Neurontin: dosagem efetiva, perfil de segurança”, tradução livre) foi denunciado por também ser publicidade, e não um estudo científico; era uma ferramenta de vendas criadas para inspirar os 772 investigadores que participavam do experimento a prescrever o Neurontin.

Recentemente, os novos usos do remédio para tosse crônica, menopausa e insônia estão aparecendo na literatura científica. Por que ninguém parece acreditar neles?

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Deficiência de Vitamina D: Um importante fator de risco para a doença cardiovascular

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A vitamina D não é uma “vitamina”. Seu produto metabólico, calcitriol , é realmente um hormônio seco esteróide que é a chave que abre pontos de ligação do genoma humano. O genoma humano contém mais de 2.700 sítios de ligação para o calcitriol, que estão perto dos genes envolvidos em PRATICAMENTE TODAS AS DOENÇAS importantes conhecidas dos seres humanos.

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Conforme estudos recentemente publicados, a deficiência de Vitamina D   [que  não é vitamina  e  sim  um hormônio  esteroide ASSOCIADO à SAÚDE  de todas as pessoas],  que é tradicionalmente associada com fraqueza óssea ou muscular,  também aumenta o risco da doença cardiovascular. Um crescente número de evidências relaciona baixos níveis de Vitamina D a fatores comuns da doença cardiovascular, como por exemplo, hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, além de outros eventos cardiovasculares maiores que incluem acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e morte súbita por origem cardíaca. Mundialmente a prevalência da deficiência de vitamina D entre idosos é de quase 50%.

Resultados dos estudos sobre vitamina D e doença cardiovascular

Tem sido demonstrado que a deficiência de Vitamina D leva a diminuição na contratilidade cardíaca, tônus vascular, volume do colágeno cardíaco e desenvolvimento do tecido cardíaco, existindo uma crescente evidência vinculando resultados do tratamento com vitamina D para a melhoria da sobrevida na hemodiálise em pacientes no estágio final da doença renal, e melhoria na função cardíaca (1, 2).

Baixos níveis de vitamina D no plasma têm sido relacionados como um fator contributivo para a patogênese da insuficiência cardíaca congestiva (3), prevalente disfunção miocárdica, óbitos por insuficiência cardíaca congestiva, e morte cardíaca súbita (4).

Indivíduos com baixos níveis de vitamina D têm maior incidência de pressão alta, diabetes, e elevação nos triglicérides do que aqueles com mais altos níveis de vitamina D no plasma (5).

Estudos epidemiológicos recentes também têm vinculado a deficiência de vitamina D com um aumentado risco de eventos adversos cardiovasculares maiores (6). Um estudo envolvendo profissionais da saúde mostrou um risco 2 vezes maior de enfartes do miocárdio em indivíduos com deficiência D comparados com aqueles dentro de uma faixa normal (7). Similarmente um estudo prospectivo recente de coortes mediu os níveis de vitamina D em 3.258 pacientes adultos, os quais estavam sendo submetidos a cateterização cardíaca eletiva. Durante o seguimento médio de 7.7 anos, os indivíduos no mais baixo quartíl de 25-hydroxyvitamin D no soro tiveram um risco ajustado de 2 vezes no aumento de risco de óbito, especialmente óbito por doença cardiovascular, comparados com aqueles no mais alto quartil de vitamina D (8).

Baixos níveis de vitamina D aumentam o risco de eventos cardiovasculares entre pacientes com hipertensão, mas não entre aqueles sem hipertensão (6). Mulheres jovens com baixos níveis de vitamina D no plasma têm um aumentado risco para o desenvolvimento de hipertensão (9).

Níveis maiores de calcificação coronária são vistos naqueles pacientes com maior deficiência de vitamina D (10, 11).

A deficiência de vitamina D pode se estender a doenças vasculares além das artérias coronárias. Recente estudo determinou que quanto maior a deficiência de vitamina D, mais placa aterosclerótica era encontrada na carótida, através de avaliação por ultrasonografia. A espessura da íntima-medial da carótida é considerada uma medida substituta válida para a avaliação da aterosclerose coronária. Esse estudo concluiu que os baixos níveis de vitamina D encontrados no sangue representam um forte e independente preditor da aterosclerose. Também mostrou que a deficiência severa de vitamina D foi o dobro em diabéticos do que em não diabéticos (12).

Pessoas com pouca ou nenhuma função renal freqüentemente têm muitos baixos níveis de vitamina D, já que o rim é requerido para essa ativação (13). Estudo envolvendo pacientes com doença renal grave em diálise peritoneal demonstrou que o tratamento para corrigir a deficiência de vitamina D conseguiu uma dramática redução em enfartes e óbitos por doença cardíaca (14). Outro estudo revisando as evidências, tanto da ciência básica quanto de estudos clínicos, apoiou um possível papel protetor da vitamina D, além de seus efeitos no metabolismo mineral, sugerindo a necessidade para uma avaliação contínua do papel da vtamina D na saúde cardiovascular da população de pacientes com doença renal crônica (15).

Enfim, a restauração da vitamina D aos níveis normais pode ajudar a reduzir inflamação, a normalização da pressão sangüínea, e melhora da sensibilidade à insulina – fatores que podem reduzir o risco cardíaco (16, 17, 18, 19).

Estudo recentemente publicado no Jornal do Colégio Americano de Cardiologia emitiu recomendações práticas para a triagem e tratamento de pacientes com baixos níveis de vitamina D, especialmente naqueles com fatores de risco para doenças cardíacas e diabetes, ressaltando que a vitamina D é fácil de conseguir e sua suplementação é simples, segura e de baixo custo (20).

Fontes de vitamina D

A pele humana é rica em pré-vitamina D latente, a qual é ativada pela luz do sol. A vitamina D não é contida em um grau significante nos alimentos e nem deveria ser obtida através de consumo oral. Algumas das fontes naturais de vitamina D incluem salmão, sardinhas, óleo de fígado de bacalhau, e de alimentos fortificados com vitamina D, incluindo leite e alguns cereais. A vitamina D pode também ser fornecida na forma de suplementos.

As pessoas deveriam obter vitamina D através da exposição ao sol. Entretanto, através dos séculos as pessoas têm migrado para lugares mais frios e privados de climas mais ensolarados, trabalhando internamente em escritórios ou fábricas, fazendo viagens de automóvel, exercícios em ginásios ao invés de ao ar livre, e vestindo roupas que cobrem praticamente 95% da superfície do corpo. De fato, mesmo adultos vivendo em lugares ensolarados são passiveis de deficiência de vitamina D, pelo menos durante uma parte do ano. Assim o consumo oral de vitamina D se tornou necessário tendo em vista que os seres humanos desenvolveram estilos de vida envolvendo menos e menos exposição ao sol. Adicionando-se a isso a fobia promovida pelos dermatologistas que aconselham a população de que exposição ao sol causa câncer de pele, com muitas pessoas privando-se do sol e, portanto incapazes de ativar a vitamina D (21).

A teoria de Carl J Reich sobre a deficiência de cálcio e vitamina D

Há cerca de 53 anos Carl Reich acreditava que muitos dos sintomas e doenças da civilização poderiam ser atribuídos à deficiência crônica de cálcio e vitamina D, criada por defeitos específicos no estilo de vida, incluindo dieta, podendo levar à acidose.

No início de sua prática clínica nos anos 50 ele acompanhou diversos pacientes exibindo todos os sinais físicos e sintomas de um sistema nervoso autônomo sobre-estimulado os quais muito freqüentemente eram classificados como de origem psicossomática, como por exemplo: fadiga crônica, fraqueza física, ansiedade, distúrbios do sono, dores de cabeça, câimbras, etc…

Reich descobriu que seus pacientes saudáveis tinham leituras na saliva, feitas através de papel litmus, com medidas de neutro para alcalino de 7,0 para 7,5 pH que ele acreditava fielmente representassem o pH do sangue e tecidos. Enquanto isso os pacientes não saudáveis tinham leituras de saliva ácida mostrando evidência de um pH ácido no sangue na direção de ou abaixo de 6,5.

Dentro de poucas semanas ou meses de dieta com vitaminas e minerais e mudanças suplementares o pH ácido na saliva dos pacientes tratados podiam retornar a leituras mais normais de neutro para alcalino, de 7 para 7,5 pH, acompanhadas pelo desaparecimento de sintomas (22)

Referências

  1. Zittermann A. Vitamin D and disease prevention with special reference to cardiovascular disease. Prog Biophys Mol Biol. 2006 Sep;92(1):39-48.

  2. Achinger SG, Ayus JC. The role of vitamin D in left ventricular hypertrophy and cardiac function. Kidney Int Suppl. 2005 Jun;(95):S37-S42.

  3. Zittermann A, Schleithoff SS, Tenderich G, Berthold HK, Korfer R, Stehle P. Low vitamin D status: a contributing factor in the pathogenesis of congestive heart failure? J Am Coll Cardiol. 2003 Jan 1;41(1):105–12.

  4. Pilz S, Marz W, et al. Association of vitamin D deficiency with heart failure and sudden cardiac death in a large cross-sectional study of patients referred for coronary angiography. J Clin Endocrinol Metab, Oct 2008, 93(10): 3927-3935

  5. Martins D, Wolf M, Pan D, et al. Prevalence of cardiovascular risk factors and the serum levels of 25-hydroxyvitamin d in the United States: data from the third national health and nutrition examination survey. Arch Intern Med. 2007 Jun 11;167(11):1159-65.

  6. Wang T, Pencina MJ, Booth SL, et al. Vitamin D deficiency and risk of cardiovascular disease. Circulation, 2008 Jan 29;117(4):503-11.

  7. Giovannuci E, Liu Y, Hollis BW, Rimm EB. 25-Hydroxyvitamin D and risk of myocardial infarction in men: a prospective study. Arch Intern Med 2008;168:1174-80

  8. Dobnig H, Pilz S, Schanagl H et al. Independent association of low serum 25-Hydroxyvitamin D  and 1,25-Hydroxyvitamin D levels with all cause and cardiovascular mortality. Arch Intern Med 2008;168:1340-9

  9. Forman JP, Curhan GC, Taylor EM. Plasma 25-Hydroxyvitamin D levels and risk of hypertension among young women. Hypertension. 2008, 52:828

  10. Watson KE, Abrolat ML, Malone LL, et al. Active serum vitamin D levels are inversely correlated with coronary calcification. Circulation. 1997 Sep 16;96(6):1755-60.

  11. Zittermann A, Schleithoff SS, Koerfer R. Vitamin D and vascular calcification. Curr Opin Lipidol. 2007 Feb;18(1):41-6.

  12. Targher G, Bertolini L, Padovani R, et al. Serum 25-hydroxyvitamin D3 concentrations and carotid artery intima-media thickness among type 2 diabetic patients. Clin Endocrinol (Oxf). 2006 Nov;65(5):593-7.

  13. Levin A, Li YC. Vitamin D and its analogues: do they protect against cardiovascular disease in patients with kidney disease? Kidney Int. 2005 Nov;68(5):1973-81.

  14. Taskapan H, Ersoy FF, Passadakis PS, et al. Severe vitamin D deficiency in chronic renal failure patients on peritoneal dialysis. Clin Nephrol. 2006 Oct;66(4):247-55.

  15. Shoji T, Shinohara K, Kimoto E, et al. Lower risk for cardiovascular mortality in oral 1alpha-hydroxy vitamin D3 users in a haemodialysis population. Nephrol Dial Transplant. 2004 Jan;19(1):179-84.

  16. Pfeifer M, Begerow B, Minne HW, Nachtigall D, Hansen C. Effects of a short-term vitamin D(3) and calcium supplementation on blood pressure and parathyroid hormone levels in elderly women. J Clin Endocrinol Metab. 2001 Apr;86(4):1633-7.

  17. Lind L, Hanni A, Lithell H, et al. Vitamin D is related to blood pressure and other cardiovascular risk factors in middle-aged men. Am J Hypertens. 1995 Sep;8(9):894-901.

  18. Timms PM, Mannan N, Hitman GA, et al. Circulating MMP9, vitamin D and variation in the TIMP-1 response with VDR genotype: mechanisms for inflammatory damage in chronic disorders? QJM. 2002 Dec;95(12):787-96.

  19. Zittermann A. Vitamin D and disease prevention with special reference to cardiovascular disease. Prog Biophys Mol Biol. 2006 Sep;92(1):39-48.

  20. Lee JH, O’Keefe JH, et al. Vitamin D deficiency, an important, common, and easily treatable cardiovascular risk factor?. J Am Coll Cardiol 2008; 52: 1949-1956

  21. William Davis,, Vidamin D’s crucial role in cardiovascular protection, LE Magazine, September 2007.

  22. Calcium and Vitamin D Deficiency. The clinical work and theory of Carl J. Reich, MD. Publicado em 1995 pela “Foundation for Erradication of Rheumatoid Disease”, e disponível em http://www.arthritistrust.org/Articles/Calcium%20and%20Vitamin%20D%20Deficiency.pdf

Fonte:  http://www.infarctcombat.org/polemica-47/icem.html

Morte pela Medicina – Death by Medicine

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O artigo relata com objetividade e ampla bibliografia um rol de causas médicas e hospitalares de doenças e mortes que estão se ampliando a ponto de deixar de serem exceções para serem regras, e também aponta o envolvimento geral de médicos e revistas médicas com os interesses da indústria farmacêutica, comandando as prescrições para a medicação alopata,  subordinando a pesquisa acadêmica a estes interesses.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

O artigo está disponível na íntegra para download neste link:   Death by Medicine

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Seguem trechos deste artigo, Death by Medicine:

Medical Ethics and Conflict of Interest in Scientific Medicine

Medical Conflicts of Interest

Medical Conflicts of Interest (Photo credit: Mike Licht, NotionsCapital.com)

Jonathan Quick, director of essential drugs and medicines policy for the World Health Organization (WHO), wrote in a recent WHO bulletin: “If clinical trials become a commercial venture in which self-interest overrules public interest and desire overrules science, then the social contract which allows research on human subjects in return for medical advances is broken.”(19)
As former editor of the New England Journal of Medicine , Dr. Marcia Angell struggled to bring greater attention to the problem of commercializing scientific research. In her outgoing editorial entitled “ Is Academic Medicine for Sale?” Angell said that growing conflicts of interest are tainting science and called for stronger restrictions on pharmaceutical stock ownership and other financial incentives for researchers:(20) “When the boundaries between industry and academic medicine become as blurred as they are now, the business goals of industry influence the mission of medical schools in multiple ways.” She did not discount the benefits of research but said a Faustian bargain now existed between medical schools and the pharmaceutical industry.


Angell left the New England Journal in June 2000. In June 2002, the New England Journal of Medicine announced that it would accept journalists who accept money from drug companies because it was too difficult to find ones who have no ties. 

Another former editor of the journal, Dr. Jerome Kassirer, said that was not the case and that plenty of researchers are available who do not work for drug companies.(21) According to an ABC news report, pharmaceutical companies spend over $2 billion a year on over 314,000 events attended by doctors.

The ABC news report also noted that a survey of clinical trials revealed that when a drug company funds a study, there is a 90% chance that the drug will be perceived as effective whereas a non-drug-company-funded study will show favorable results only 50% of the time. It appears that money can’t buy you love but it can buy any “scientific” result desired.


Cynthia Crossen, a staffer for the Wall Street Journal, in 1996 published Tainted Truth : The Manipulation of Fact in America , a book about the widespread practice of lying with statistics.(22) Commenting on the state of scientific research, she wrote: “The road to hell was paved with the flood of corporate research dollars that eagerly filled gaps left by slashed government research funding.” Her data on financial involvement showed that in l981 the drug industry “gave” $292 million to colleges and universities for research. By l991, this figure had risen to $2.1 billion.

(…)

“Pharmaceutical and Medical-Device Industries


1. About two-thirds of the industry’s $9.4 billion budget went to drug research; device manufacturers spent the remaining one-third.
2. In addition to R&D, the medical industry spent 24% of total sales on promoting their products and 15% of total sales on development.
3. Total marketing expenses in 1990 were over $5 billion.
4. Many products provide no benefit over existing products.
5. Public and private health care consumers buy these products.
6. If health care spending is perceived as a problem, a highly profitable drug industry exacerbates the problem.

 

Cover of "Tainted Truth: The Manipulation...

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(…)

WHAT REMAINS TO BE UNCOVERED
Our ongoing research will continue to quantify the morbidity, mortality, and financial loss due to:
1. X-ray exposures (mammography, fluoroscopy, CT scans).
2. Overuse of antibiotics for all conditions.
3. Carcinogenic drugs (hormone replacement therapy,* immunosuppressive and prescription drugs).
4. Cancer chemotherapy(70)
5. Surgery and unnecessary surgery (cesarean section, radical mastectomy, preventive mastectomy, radical hysterectomy, prostatectomy, cholecystectomies, cosmetic surgery, arthroscopy, etc.).
6. Discredited medical procedures and therapies.
7. Unproven medical therapies.
8. Outpatient surgery.
9. Doctors themselves.

(…)

 

UNNECESSARY HOSPITALIZATION
Nearly 9 million (8,925,033) people were hospitalized unnecessarily in 2001.(4) In a study of inappropriate hospitalization, two doctors reviewed 1,132 medical records. They concluded that 23% of all admissions were inappropriate and an additional 17% could have been handled in outpatient clinics. Thirty-four percent of all hospital days were deemed inappropriate and could have been avoided.(93) The rate of inappropriate hospital admissions in
1990 was 23.5%.(94) In 1999, another study also found an inappropriate admissions rate of 24%, indicating a consistent pattern from 1986 to 1999.(95) The HCUP database indicates that the total number of patient discharges from US hospitals in 2001 was 37,187,641,(13) meaning that almost 9 million people were exposed to unnecessary medical intervention in hospitals and therefore represent almost 9 million potential iatrogenic episodes.(4)

 

(…)

UNNECESSARY X-RAYS
When x-rays were discovered, no one knew the long-term effects of ionizing radiation. In the 1950s, monthly fluoroscopic exams at the doctor’s office were routine, and you could even walk into most shoe stores and see x-rays of your foot bones. We still do not know the ultimate outcome of our initial fascination with x-rays.
In those days, it was common practice to x-ray pregnant women to measure their pelvises and make a diagnosis of twins. Finally, a study of 700,000 children born between 1947 and 1964 in 37 major maternity hospitals compared the children of mothers who had received pelvic x-rays during pregnancy to those of mothers who did not. It found that cancer mortality was 40% higher among children whose mothers had been x-rayed.(88)
In present-day medicine, coronary angiography is an invasive surgical procedure that involves snaking a tube through a blood vessel in the groin up to the heart. To obtain useful information, X-rays are taken almost continuously, with minimum dosages ranging from 460 to 1,580 mrem. The minimum radiation from a routine chest x-ray is 2 mrem. X-ray radiation accumulates in the body, and ionizing radiation used in X-ray procedures has been shown to cause gene mutation. The health impact of this high level of radiation is unknown, and often obscured in statistical jargon such as, “The risk for lifetime fatal cancer due to radiation exposure is estimated to be 4 in one million per 1,000 mrem.”(89)
Dr. John Gofman has studied the effects of radiation on human health for 45 years. A medical doctor with a PhD in nuclear and physical chemistry, Gofman worked on the Manhattan Project, discovered uranium-233, and was the first person to isolate plutonium. In five scientifically documented books, Gofman provides strong evidence that medical technology—specifically x-rays, CT scans, and mammography and fluoroscopy devices—are a contributing factor to 75% of new cancers. In a nearly 700-page report updated in 2000, “Radiation from Medical Procedures in the Pathogenesis of Cancer and Ischemic Heart Disease: Dose-Response Studies with Physicians per 100,000 Population,”(90) Gofman shows that as the number of physicians increases in a geographical area along with an increase in the number of x-ray diagnostic tests performed, the rate of cancer and ischemic heart disease also increases. Gofman elaborates that it is not x-rays alone that cause the damage but a combination of health risk factors that include poor diet, smoking, abortions, and the use of birth control pills. Dr. Gofman predicts that ionizing radiation will be responsible for 100 million premature deaths over the next decade.
In his book, “Preventing Breast Cancer,” Dr. Gofman notes that breast cancer is the leading cause of death among American women between the ages of 44 and 55. Because breast tissue is highly sensitive to radiation, mammograms can cause cancer. The danger can be heightened other factors including a woman’s genetic makeup, preexisting benign breast disease, artificial menopause, obesity, and hormonal imbalance.(91)
Even x-rays for back pain can lead someone into crippling surgery. Dr. John E. Sarno, a well-known New York orthopedic surgeon, found that there is not necessarily any association between back pain and spinal x-ray abnormality. He cites studies of normal people without a trace of back pain whose x-rays indicate spinal abnormalities and of people with back pain whose spines appear to be normal on x-ray.(92) People who happen to have back pain and show an abnormality on x-ray may be treated surgically, sometimes with no change in back pain, worsening of back pain, or even permanent disability. Moreover, doctors often order x-rays as protection against malpractice claims, to give the impression of leaving no stone unturned. It appears that doctors are putting their own fears before the interests of their patients.

(…) 

Specific Drug Iatrogenesis: Cancer Chemotherapy

 
In 1989, German biostatistician Ulrich Abel, PhD, wrote a monograph entitled “Chemotherapy of Advanced Epithelial Cancer.” It was later published in shorter form in a peer-reviewed medical journal.(70) Abel presented a comprehensive analysis of clinical trials and publications representing over 3,000 articles examining the value of cytotoxic chemotherapy on advanced epithelial cancer. Epithelial cancer is the type of cancer with which we are most familiar, arising from epithelium found in the lining of body organs such as the breast, prostate, lung, stomach, and bowel. From these sites, cancer usually infiltrates adjacent tissue and spreads to the bone, liver, lung, or brain. With his exhaustive review, Abel concluded there is no direct evidence that chemotherapy prolongs survival in patients with advanced carcinoma; in small-cell lung cancer and perhaps ovarian cancer, the therapeutic benefit is only slight. According to Abel, “Many oncologists take it for granted that response to therapy prolongs survival, an opinion which is based on a fallacy and which is not supported by clinical studies.”
Over a decade after Abel’s exhaustive review of chemotherapy, there seems no decrease in its use for advanced carcinoma. For example, when conventional chemotherapy and radiation have not worked to prevent metastases in breast cancer, high-dose chemotherapy (HDC) along with stem-cell transplant (SCT) is the treatment of choice. In March 2000, however, results from the largest multi-center randomized controlled trial conducted thus far showed that, compared to a prolonged course of monthly conventional-dose chemotherapy, HDC and SCT were of no benefit, (71) with even a slightly lower survival rate for the HDC/SCT group. Serious adverse effects occurred more often in the HDC group than the standard-dose group. One treatment-related death (within 100 days of therapy) was recorded in the HDC group, but none was recorded in the conventional chemotherapy group. The women in this trial were highly selected as having the best chance to respond.
Unfortunately, no all-encompassing follow-up study such as Dr. Abel’s exists to indicate whether there has been any improvement in cancer-survival statistics since 1989. In fact, research should be conducted to determine whether chemotherapy itself is responsible for secondary cancers instead of progression of the original disease. We continue to question why well-researched alternative cancer treatments are not used.

(…)

Cientistas convocam para uma Ação de Saúde Pública tendo como modelo o uso do Hormônio-Vitamina D

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CIENTISTAS CONVOCAM PARA UMA AÇÃO D*  

[*PROJETO QUE TEM O PROPÓSITO DE SERVIR COMO UM MODELO DE SAÚDE PÚBLICA COM A VITAMINA D] 

A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D É EPIDÊMICA
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Sobre o assunto, assista também: Vitamina D3 – 10.000 UI diárias é vital para à saúde

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Scientists’ Call to D*action
The Vitamin D Deficiency Epidemic

vita d1

40-75% of the world’s population is vitamin D deficient.

The causal link between severe vitamin D deficiency and rickets or the bone disease of osteomalacia is overwhelming, while the link between vitamin D insuffiency and osteoporosis with associated decreased muscle strength and increased risk of falls in osteoporotic humans is well documented by evidencebased intervention studies.

There are newly appreciated associations between vitamin D insufficiency and many other diseases, including tuberculosis, psoriasis, multiple sclerosis, inflammatory bowel disease, type-1 diabetes, high blood pressure, increased heart failure, myopathy, breast and other cancers which are believed to be linked to the non-calcemic actions of the parent vitamin D and its daughter steroid hormone. Based on the evidence we now have at hand, action is urgent.

It is projected that the incidence of many of these diseases could be reduced by 20%-50% or more, if the occurrence of vitamin D deficiency and insufficiency were eradicated by increasing vitamin D intakes through increased UVB exposure, fortified foods or supplements. The appropriate intake of vitamin D required to effect a significant disease reduction depends on the individual’s age, race, lifestyle, and latitude of residence. The latest Institute of Medicine (IOM) report, 2010, indicates 10,000 IU/day is considered the NOAEL (no observed adverse effect level). 4000 IU/day can be considered a safe upper intake level for adults aged 19 and older.

It is well documented that the darker the skin, the greater the probability of a vitamin D deficiency. Even in southern climates, 55% of African Americans and 22% of Caucasians are deficient.

More than 1 billion people worldwide are affected at a tremendous cost to society.

A Scientists’ Call to Action has been issued to alert the public to the importance to have vitamin D serum levels between 40 and 60 nanograms/milliliter (100-150 nanomoles/liter) to prevent these diseases. Implementing this level is safe and inexpensive.

The benefit of an adequate vitamin D level to each individual will be better overall health and a reduction in illnesses and, ultimately, a significant reduction in health care costs. The benefit of adequate vitamin D levels to society/businesses is a more productive workforce and, lower health care costs.

The D*action project has as its purpose to serve as a model for public health action on vitamin D. It is a test bed for techniques, and for providing outcome evaluation at a community level.

http://www.grassrootshealth.net/epidemic

Brindes de companhias farmacêuticas influenciam decisões médicas

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O médico David Grande da Universidade da Pennsylvania conduziu juntamente com alguns colegas um experimento envolvendo 352 alunos do terceiro e quarto ano de medicina. 154 deles da Escola de Medicina da Universidade da Pennsylvania, cuja política proibe presentes de companias farmacêuticas e 198 alunos da Escola de Medicina Miller da Universidade de Miami, que permite tal prática.Empresas farmacêuticas costumam distribuir brindes entre os médicos. Se a intenção é induzir os médicos a estarem mais propensos a receitar os seus produtos, estão no caminho correto. Novo relatório indica que, ainda na fase de estudantes de medicina, os médicos tendem a serem inconscientemente mais favoráveis a produtos dos quais recebem brindes como canetas, blocos de notas e calendários.
brinde

 

181 destes alunos foram expostos a ítens promocionas como pranchetas e cadernos promocionais do remédio Lipitor – utilizado para baixar níveis de colesterol – em oposição aos outros 171 estudantes que não receberam nenhum. Compararam a atitude dos estudantes com relação ao Lipitor – marca com um nome muito forte no mercado – em opozição ao Zocor, igualmente efetivo.
Os estudantes do quarto ano mostraram uma preferência ao Lipitor, depois de serem expostos aos ítens promocionais, muito maior do que os estudantes de quarto ano da Pennsylvania. Não houve grande diferenças entre os alunos do terceiro ano, o motivo atribuído a isso foi que os alunos do quarto ano têm mais experiências clínicas e uma atitude mais bem formada com relação a opções de tratamento.

 

A prática mais conhecida das grandes indústrias farmacêuticas é a contratação de representantes para divulgarem seus medicamentos junto aos médicos. Você possivelmente já viu um, eles geralmente carregam uma grande valise e firam a fila na sala de espera. Representantes geralmente são homens ou mulheres fisicamente atraentes, articulados e com graduação em farmácia. O salário inicial de um representante de medicamentos pode ser de R$7 mil.

 

É comum eles deixarem um sem-número de brindes e amostras de medicamentos com os doutores. É proibido por lei dar presentes, dinheiro ou viagens aos médicos, mas isto também ocorre, principalmente quando é a pedido do médico.
Dr. Grande acredita que seu trabalho é importante, pois dá evidências de que a exposição de marcas são fatores de influência. [Science Daily]

 

 

Registros de erros médicos crescem 52% entre os anos de 2010 e 2011

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Números saltaram de 261 para 397 entre um ano e outro.  Só em 2012 são 254 processos registrados.

O número de denúncias de erros médicos cresceu 52,10% em 2011, em relação ao ano anterior. Os dados são do Superior Tribunal de Justiça (STF). Os registros saltaram de 261 para 397. Mas em 2012 os casos registrados somam 254 processos. E não são apenas médicos que respondem aos inquéritos, enfermeiros e auxiliares também estão elencados.

Infecção - erro médico

Pode ter sido erro médico a causa da morte de uma mulher de 29 anos em Indaiatuba, em abril deste ano. Ela recebeu suplemento alimentar em vez de medicamento pela sonda ligada ao coração da paciente.

A família do agricultor Elizeu Gomes da Luz também sofreu com a possível falta de atenção da equipe médica. A filha dele nasceu prematura e ficou por dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em uma das visitas, a mãe percebeu que a ponta de um dos dedos estava roxa. Dias depois, a menina perdeu a ponta do dedo.

“Não foram os médicos que informaram, foi minha esposa que viu. Daí os médicos disseram o que aconteceu”, afirmou o agricultor.

A caixa de lotérica Tailane Gabriela Peixoto Gaio acredita que os médicos erraram no nascimento de seu filho. A criança nasceu pelo parto por fórcipe, em que um instrumento médico é usado para puxar a criança.

Ela disse que pediu parto por cesárea, mas que os médicos não fizeram. Após o nascimento a operadora de caixa alega que ficou com uma consequência. “ Sinto dores na perna se fico muito tempo em pé com a criança no colo”, disse ela.

O bebê ainda ficou com a marca na cabeça do instrumento usado na cirurgia por fórcipes.
Para o professor de ética da Faculdade de Medicina da Unicamp, Flávio César de Sá, a má formação, a rotina atribulada e a falta de estrutura para os profissionais são causas de erros médicos tão absurdos.

“Oitenta e cinco por cento dos processos contra médicos não aconteceriam se tivesse ocorrido uma boa comunicação entre os médicos, pacientes e familiares”, disse o médico.
Segundo ele, em alguns casos, após um procedimento médico o paciente pode ter alguma consequência, e isso não seria um erro médico e deve ser comunicado antes dos procedimentos.

O Conselho de Medicina faz um exame não obrigatório com estudantes de sexto ano. E os resultados preocupam. Quarenta e seis por cento foram reprovados em 2011. Nas respostas erradas, 51% são de saúde pública, obstetrícia 46%, clínica médica, 45,5% e pediatria 41%. Os estudantes apresentaram desconhecimento no diagnóstico e tratamento para infecção de garganta, meningite e sífilis.
Fonte:  http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/05/registros-de-erros-medicos-crescem-52-entre-os-anos-de-2010-e-2011.html

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Cremeb alerta médicos para cuidados ao fornecer dados à indústria farmacêutica

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O Órgão de classe – se estivesse dirigindo-se a médicos éticos – jamais precisaria fazer este alerta.

Celso Galli Coimbra

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24/01/2013 – Portal Cremeb,

O Cremeb junto com o CFM e demais CRM`s, alerta aos médicos sobre uma nova forma de abordagem dos laboratórios para preenchimento de questionários de pesquisas. Através das informações colhidas, sob o pretexto de “entender dinâmicas de tratamento”, os médicos participam de um processo de acúmulos de pontos para troca de brindes e outras premiações, o que para o regimento da profissão é antiético.

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Os Conselhos ressaltam que os médicos correm risco de cometer infração ética ao se vincularem a esse tipo pesquisa. O Código de Ética Médica (CEM), por exemplo, veda ao médico “exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza”.

Em fevereiro de 2012, o CFM assinou acordo com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) onde estabelece os parâmetros éticos para relação médico-indústria farmacêutica, a fim de deixar claro a convivência entre eles. Segundo o documento, o sistema de atenção à saúde tem se caracterizado como um “ambiente dinâmico e inovador” que “tem levado a uma integração sem precedentes entre os diferentes agentes que participam do sistema de saúde, ao mesmo tempo em que impõe a necessidade de limites que garantam o exercício de suas respectivas atividades dentro de elevados princípios éticos”.
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Médico fornecer dados para a indústria pode ser considerado antiético

Mais do que antiético, em muitos casos é ilegal.

Celso Galli Coimbra 
OABRS 11352

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Médicos devem ficar atentos a uma nova forma de abordagem dos laboratórios para que preencham questionários sobre tratamentos.

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O assunto foi um dos temas da reunião da diretoria do Conselho Federal de Medicina (CFM) com os presidentes dos conselhos regionais de medicina (CRMs) no dia 23 de outubro, na sede da entidade federal, em Brasília (DF).

De acordo com o relato da presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), Maria do Carmo Demasi Wanssa, sob o pretexto de “entender dinâmicas de tratamento”, médicos são chamados a preencher questionários sobre pacientes, sobre visitas de representantes, reuniões e malas diretas.

Geralmente a empresa emissária do convite não fornece o seu nome, ou seja, o médico não sabe a princípio quem usará os dados fornecidos.

Há um “sistema de premiação”, apresentado durante a abordagem, por e-mail, que institui “pontos” que podem ser trocados por brindes ou dinheiro.

O médico é convidado a se cadastrar em um site para obter um nome de usuário e senha de acesso.

“É preciso que os médicos, especialmente os mais jovens, percebam o quanto é antiética esse tipo de abordagem”, avalia Maria do Carmo.

O CFM enviou comunicado aos CRMs sobre o tema, destacando os riscos, para os médicos, de se vincularem a esse tipo pesquisa.

O Código de Ética Médica (CEM), por exemplo, veda ao médico “exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza”.

Outros documentos também abordam a questão. A Resolução CFM 1.939/2010 veda “o preenchimento de qualquer espécie de cadastro, formulário, ficha, cartão de informações ou documentos assemelhados”.

Essa diretriz lembra que a utilização de metodologia que constitua um banco de dados com informações clínicas e a consequente estratificação e qualificação de usuários caracteriza-se como prática cujos objetivos são eminentemente comerciais.

“O médico, ao se inserir como peça indispensável para esse tipo de promoção de vendas da indústria farmacêutica, exerce a Medicina como comércio, atuando em interação com o laboratório farmacêutico”, o que é proibido pelo CEM, aponta o documento.

Em fevereiro deste ano, foi assinado acordo com parâmetros éticos para relação médico-indústria farmacêutica.

O objetivo foi clarificar a convivência entre os médicos, a indústria farmacêutica e a de equipamentos.

Segundo o documento, o sistema de atenção à saúde tem se caracterizado como um “ambiente dinâmico e inovador” que “tem levado a uma integração sem precedentes entre os diferentes agentes que participam do sistema de saúde, ao mesmo tempo em que impõe a necessidade de limites que garantam o exercício de suas respectivas atividades dentro de elevados princípios éticos”.

O fornecimento de dados para a indústria não foi tratado pelo documento, mas a distribuição de brindes foi regulamentada.

Esse protocolo estabelece que os materiais eventualmente oferecidos “devem estar relacionados à prática médica, tais como: publicações, exemplares avulsos de revistas científicas (excluídas as assinaturas periódicas), modelos anatômicos etc”.

Produtos de uso corrente (canetas, porta-lápis, blocos de anotações etc.) não são estão permitidos, tampouco vantagens em dinheiro – como nos casos apresentados pelo Cremero.

(PORTAL MÉDICO)

Severe vitamin D deficiency influences heart health

Cada vez mais médicos e publicações especializadas são incisivos quanto à dose mínima diária PREVENTIVA de Vitamina D3, que é de fato um indispensável hormônio para a saúde humana:  10.000 UI por dia.  

Ao contrário do que é alardeado por alguns, e mesmo muitos médicos desinformados,  10.000 UI  diárias não é mais considerada “superdosagem” é sim dosagem mínima para efeitos preventivos na saúde das pessoas.

 Apenas interessará em desinformar quanto a este fato, aqueles que lucram em promover doenças, dentro da própria medicina, do seu meio gestor, da indústria farmacêutica e dos governos no Brasil. Esta necessidade representa nos dias atuais um legítimo caso de saúde pública, eis que a falta desta vitamina-hormônio tem caráter epidêmico.  Em consequência disto, cada vez mais pessoas de todas as idades estarão adquirindo doenças autoimunes, como esclerose múltipla, parkinson, alzheimer, e centenas de outras.

Consulte, também:

http://youtu.be/4uJt1361aGw
http://youtu.be/cIwIWim4hNM
http://www.youtube.com/playlist?list=PL301EAE2D5602A758

Leia:

Os perigosos laços da medicina com a indústria farmacêutica – Vitamina D comentado

Premio Nobel de Medicina: Farmacéuticas bloquean fármacos que curan porque no son rentables

Celso Galli Coimbra
OABRS 11352
cgcoimbra@gmail.com

“Now most real vitamin D experts agree that the minimum 25(OH)D serum level for optimum health and immunity from disease should start at 50 ng/ml. With these recent discoveries, many are taking four to ten thousand iu of vitamin D3 supplements daily, unless they’re under the sun relatively bare-skinned and often.”

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(NaturalNews) Severe vitamin D deficiency influences heart health: study

Mainstream medicine has promoted the merits of vitamin D’s bone health and rickets prevention for decades. For that level of health protection, a low RDA (recommended dietary allowance) was established of 600 iu (international units) daily while a vitamin D blood level at 20 ng/ml (nanograms/milliliter) was considered normal.

Now most real vitamin D experts agree that the minimum 25(OH)D serum level for optimum health and immunity from disease should start at 50 ng/ml. With these recent discoveries, many are taking four to ten thousand iu of vitamin D3 supplements daily, unless they’re under the sun relatively bare-skinned and often.

A few courageous heart specialist MDs are breaking through the cholesterol smoke screen scam asserting that arterial inflammation is the root of all cardiovascular issues and heart disease (http://www.naturalnews.com).

A lot of this inflammation is the result of poor diets. But vitamin D also provides a measure of protection against inflammation of all types (http://www.naturalnews.com).

With the link of inflammation to heart disease, it’s no wonder that recent studies are pointing to increased heart disease mortality among those vitamin D deficient.

Studies connecting vitamin D deficiency to increased heart disease

These studies were conducted on patients in hospitals and clinics that handle coronary problems. The most recent was conducted in Brazil at and published in PubMed online in November of 2012. (Sources [1] [2] below)

Two-hundred and six patients admitted into two nearby hospitals with various acute heart conditions had their blood serum vitamin D levels measured upon admission.

They were divided into two groups: Those with serum D levels at or under 10 ng/ml, considered severely deficient, and those with 20 +/- 8 ng/ml, closer to normal. A higher percentage of those patients severely deficient died in the hospital than those mildly deficient.

The researchers concluded, “… severe vitamin D deficiency is independently associated with in-hospital cardiovascular mortality in patients with acute coronary syndromes.” In other words, your chances of dying in a hospital after a heart attack are greater if you’re vitamin D deficient.

In September of 2012, Science Daily reported a Danish study conducted by the University of Copenhagen and the Copenhagen University Hospital. This study involved more than 10,000 Danes whose vitamin D levels were established between 1981 and 1983 and tested again with follow-up readings since then.

Lead researcher Dr. Peter Brondum-Jacobsen reported: “We have observed low levels of vitamin D compared to optimal levels are linked to 40% higher risk of ischemic heart disease [reduced blood supply], 64% higher risk of heart attack, 57% higher risk of early death, and no less than 81% higher risk of death from heart disease.” (Source [3] below)

Another study reported by Science Daily in 2009 took place at the Heart Institute at Intermountain Medical Center in Salt Lake City, Utah (USA). This time almost 28,000 patients of 50 years or older age with no prior history of heart disease had their vitamin D blood levels measured periodically.

The levels were divided into very low, low, and normal. This time the normal standard was relatively high at 30 ng/ml. They found that those with very low levels of vitamin D were twice as likely to have heart failure than those with normal levels.

Comparing very low D levels to normal, the low end patients were 78 percent more prone to strokes and 45 percent more likely to incur coronary artery disease. Overall, very low levels of vitamin D appeared to manifest twice as much heart failure as normal D levels. (Source [4] below)

It’s impossible to overdose vitamin D from sun exposure. But it’s remotely possible that supplementing heavily over time with D3 might even create heart problems. This can be avoided by also taking vitamin K2, especially the MK-7 variety (http://www.naturalnews.com/027832_vitamin_K_osteoporosis.html).

Sources for this article include:

[1] http://www.vitasearch.com/get-clp-summary/40492

[2] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23174181

[3] http://www.sciencedaily.com/releases/2012/09/120924102504.htm

[4] http://www.sciencedaily.com/releases/2009/11/091116085038.htm

[5] http://en.wikipedia.org/wiki/Vitamin_D

[6] http://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminD-HealthProfessional/

Learn more: http://www.naturalnews.com/038463_vitamin_D_deficiency_heart_health_studies.html#ixzz2GB1h5W5Z

Cães podem identificar infecções hospitalares. Dogs that accurately sniff out superbug infections? The role of animals in hospital infections

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(NaturalNews) In this high-tech world, sometimes it’s better to rely on a low-tech solution or, in this case, no tech.

A new study to be published in the Christmas issue of the British Medical Journal found that dogs can be used to sniff out Clostridium difficile, or C-diff, the element that is responsible for a rising number of hospital infections that are extremely resistant to antibiotics.

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The olfactory sense of dogs can be used to identify C-diff infections in stool samples as well as the air surrounding patients in the hospital environment, all with a high degree of accuracy, researchers said.

The journal said current findings support earlier conclusions that dogs are capable of detecting various types of cancer as well, and may have potential for screening hospital wards to help prevent C-diff outbreaks.

The infectious C-diff occurs most commonly in older patients who have recently finished a course of antibiotics in the hospital. But the infections can also begin in the community, especially in nursing homes and other skilled facilities. Symptoms of the infection can range from mild diarrhea to a life-threatening bowel inflammation.

Some questions remain, but early results are promising

Early detection of the infection is important if doctors hope to contain its spread, but diagnostic tests confirming it are slow (and expensive), which can delay treatment for as much as a week.

Researchers said that diarrhea as a result of a C-diff infection has a certain smell, and that dogs – with their superior olfactory capabilities – likely could detect it much better, in comparison with humans. That supposition prompted scientists in the Netherlands to see if dogs could be trained to sniff out C-diff.

Scientists used a two-year-old male Beagle (named Cliff) that had been trained by a professional instructor to spot C-diff in stool samples and in patients who had contracted the infection. Cliff was taught to either lay down or sit when he detected the specific scent.

Following two months of training, Cliff’s detection capability was formally tested on 50 C-diff positive and 50 C-diff negative stool samples, said scientists. He managed to correctly identify all 50 positive samples and 47 of the 50 negative samples.

The results equate to 100 percent sensitivity and 94 percent specificity (sensitivity measures the proportion of positives correctly identified, while specificity measures the proportion of negatives correctly identified).

Cliff was then taken to two hospital wards to conduct further detection tests in a live environment. The dog managed to correctly identify 25 of 30 cases (83 percent sensitivity) and 265 of 270 negative controls (98 percent specificity). Researchers added that the dog was efficient and quick, managing to screen a complete hospital ward for the presence of patients infected with C-diff in fewer than 10 minutes.

Early detection certainly possible

Scientists admitted there were some limitations to the study, such as the unpredictability of using an animal as a diagnostic tool, as well as the possibility that the dog itself could spread infections. Other scientists say other unanswered questions remain.

Still, they note that the study demonstrates that training a dog to detect C-diff infection with a high degree of accuracy, both in samples of stool and in patients who are hospitalized and could contract the infection.

“Early detection could overcome common diagnostic delays (lack of clinical suspicion, delays in sampling stool, and laboratory procedures) and lead to prompt hygienic measures and treatment,” the researchers concluded. “This could have potential for C. difficile infection screening in healthcare facilities and thus contribute to C. difficile infection outbreak control and prevention.”

Sources:

http://www.eurekalert.org/pub_releases/2012-12/bmj-dca121212.php

http://www.bmj.com/content/345/bmj.e7396

http://www.naturalnews.com/037709_fecal_matter_c_diff_infection.html

Learn more: http://www.naturalnews.com/038465_superbug_infections_dogs_sniffing.html#ixzz2GArAc26D

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Bayer to Buy U.S. Vitamin Maker Schiff for $1.1 Billion

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Bayer AG (BAYN) agreed to buy Schiff Nutrition International Inc. (SHF) for $1.1 billion to add a faster- growing vitamins and nutritional supplements business to the German drugmaker’s consumer-health unit.

Investors will receive $34 a share in cash, Leverkusen- based Bayer said in a statement today. The price is 47 percent above Schiff’s closing level Oct. 26, the most recent day of stock trading in the U.S. Bayer also said its third-quarter profit rose 2.2 percent.

Bayer will strengthen its U.S. consumer-health unit with the Salt Lake City, Utah-based business. Signed about six weeks after Bayer agreed to buy Teva Pharmaceutical Industries Ltd. (TEVA)’s animal-health business, the deal fits Bayer’s strategy of building its life sciences unit with small- and mid-sized acquisitions, Chief Executive Officer Marijn Dekkers said.

“These are two of the areas that we are very committed to growing, both organically and with these bolt-on acquisitions,” Dekkers said in a Bloomberg Television interview today.

Schiff sales in the year ended May 31 totaled $259 million. The company said last month that sales this fiscal year would increase by 43 percent to 46 percent after its acquisition of Airborne, the cult cold-prevention remedy featured by Oprah Winfrey.
Tiger’s Milk

Schiff also makes Tiger’s Milk nutrition bars, Omega-3 product MegaRed and Move Free, a pill for joints.

The U.S. company won’t seek a competing offer, though it has the option to review unsolicited bids until Nov. 28, Schiff said in a regulatory filing today. Chairman Eric Weider’s company Weider Health and Fitness, which owns a controlling stake in Schiff, agreed to the deal, according to the filing.

“Nutritionals are a reasonably fast-growing area,” said Alistair Campbell, an analyst at Berenberg Bank in London who recommends buying Bayer stock. “It broadens their product line.”

The deal is expected to close by the end of 2012. Bayer was advised by Bank of America Merrill Lynch, and Rothschild advised Schiff.

Schiff declined 0.4 percent to close at $23.19 on the New York Stock Exchange Oct. 26. Trading was closed yesterday in the U.S. because of Hurricane Sandy, and markets will remain closed today. TPG, the Fort Worth, Texas-based buyout firm, owns 34 percent of Schiff’s shares, according to data compiled by Bloomberg.
Vitamin Companies

The purchase including net debt values Schiff at about 17.8 times this year’s estimated earnings before interest, tax, depreciation and amortization. Buyers have paid a median 16.9 times profit for acquisitions of vitamin companies over the past five years, according to data compiled by Bloomberg.

Bayer has no upper limit for deals, though it’s primarily seeking smaller acquisitions, Dekkers said in a conference call with reporters.

The purchase price is based on about 31.1 million shares outstanding, including shares underlying stock options. Bayer also is assuming $122 million in net debt.

Growth in the health and crop-chemical business helped push earnings up in the third quarter, Bayer said in a separate statement today. Earnings before interest, taxes, depreciation, amortization and special items increased to 1.85 billion euros ($2.39 billion) from 1.81 billion euros a year earlier, Bayer said. That beat the 1.83 billion-euro estimate of 11 analysts surveyed by Bloomberg.
Plastics Forecast

Sales rose 12 percent to 9.67 billion euros. Bayer raised its forecast for the plastics unit, saying it now expects a small increase in sales. The company had previously said sales and profit from plastics wouldn’t rise this year.

Bayer, Johnson & Johnson (JNJ)’s partner on the blood thinner Xarelto, has been leaning on its health-care and agriculture units for growth. The company reiterated today that sales will increase 4 percent to 5 percent this year, with a “high single- digit” percentage boost to adjusted Ebitda.

Sales in the crop-science unit increased 19 percent to 1.64 billion euros in the third quarter. Consumer-health sales climbed 12 percent to 1.99 billion euros.
Growing Conditions

“It continues an excellent year for crop,” said Berenberg’s Campbell. “The big question is going to be whether this is because of growing conditions” and whether they’ll be able to continue the growth next year with this year’s strong basis for comparison.

Bayer rose 1.7 percent to 67.65 euros in Frankfurt.

The company said yesterday that Liam Condon, 44, has been named chairman of the executive committee of the crop-science unit. He replaces Sandra Peterson, who’s leaving Bayer Nov. 30 to join Johnson & Johnson.

To contact the reporter on this story: Naomi Kresge in Berlin at nkresge@bloomberg.net

To contact the editor responsible for this story: Phil Serafino at pserafino@bloomberg.net

Fonte: http://www.bloomberg.com/news/2012-10-30/bayer-to-buy-u-s-vitamin-maker-schiff-for-1-2-billion.html

Vendas de medicamentos da Bayer sobem 13% no terceiro trimestre de 2012

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31/10/2012 – 11:23

A Bayer anunciou na terça-feira que as vendas de medicamentos no terceiro trimestre cresceram 13% para 2,7 mil milhões de euros (3,5 mil milhões de dólares), impulsionadas pelo desempenho na América do Norte e nos mercados emergentes, bem como pelas vendas mais elevadas do Xarelto®. A receita do anticoagulante, que a farmacêutica comercializa com a parceira Johnson & Johnson, mais do que quadruplicou em relação ao mesmo trimestre do ano anterior para 81 milhões de euros (105 milhões de dólares), subindo dos 68 milhões de euros (88 milhões de dólares) registados no segundo trimestre, avança o site FirstWord.

O CEO da Bayer, Marijn Dekkers, referiu que as vendas na unidade de saúde, em especial na divisão pharma, ganharam um maior impulso de crescimento durante o período de três meses. A receita da unidade de saúde subiu 12,4% para 4,7 mil milhões de euros (6,1 mil milhões de dólares). “Os negócios evoluíram favoravelmente […], especialmente na América do Norte e nos mercados emergentes”, comentou Dekkers, destacando o crescimento contínuo, especialmente na China. As vendas de medicamentos cresceram 24,3% na América do Norte, para 619 milhões de euros (802 mil milhões de dólares), enquanto a receita subiu 1,3% na Europa para 888 milhões de euros (1,1 mil milhões de dólares).

A empresa referiu que, no trimestre, as vendas do Kogenate® subiram 16,7% para 300 milhões de euros (388 milhões de dólares), com o crescimento impulsionado pelo aumento das remessas enviadas a um parceiro de distribuição e pelos negócio na Austrália. A receita do Betaferon® subiu 1% em relação ao mesmo período do ano passado, para 292 milhões de euros (378 milhões de dólares), que a Bayer disse que se deveu principalmente a um declínio na Europa, enquanto as vendas da linha de produtos YAZ® aumentou menos de 1% para 277 milhões de euros (359 milhões de dólares). A farmacêutica indicou que a receita do anticoncepcional oral “foi prejudicada pela concorrência dos genéricos, especialmente na Europa Ocidental”. Além disso, as vendas do Nexavar® subiram 12,4% para 199 milhões de euros (258 milhões de dólares), com o crescimento a ocorrer principalmente na China e nos EUA.

As vendas globais da empresa no terceiro trimestre cresceram 11,5% para 9,7 mil milhões de euros (12,6 mil milhões de dólares), embora Dekkers tenha dito que “o lucro líquido desceu […] devido a encargos especiais – particularmente para acções judiciais e de reestruturação”. Os números caíram 17,8% para 528 milhões de euros (683 milhões de dólares) com a Bayer a por de lado mais 205 milhões de euros (265 milhões de dólares) para litígios relacionados com a YAZ® e a Yasmin®. A Bayer indicou que, até agora, concordou em pagar um total de 750 milhões de dólares para resolver 3.490 processos judiciais que reivindicam que os contraceptivos orais causam lesões de coágulos venosos, com mais 3800 casos pendentes.

“Continuamos num caminho de sucesso, e confirmamos a nossa previsão para 2012”, acrescentou Dekkers. A empresa espera que as vendas globais cresçam de 4% para 5% este ano, levando a receita global de cerca de 39 mil milhões de euros (50,5 mil milhões de dólares) para 40 mil milhões de euros (51,8 mil milhões de dólares). Enquanto isso, as previsões da Bayer é de que as vendas de produtos farmacêuticos subam um pouco mais em 2012.

Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/31-10-12/vendas-de-medicamentos-da-bayer-sobem-13-no-terceiro-tri

Publicação relacionada:
Pesquisa examina 4 mil medicamentos na França e mostra que metade deles são inúteis, e 25% perigosos ou mortais

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Idosos precisam de lugar ao sol

01/10/2012 10:11

Mais de 50% deles têm falta de vitamina D. Essencial para a absorção de cálcio, é obtida através do sol. (…)  Diferentemente de outras vitaminas, a D não é uma amina (classe de composto químico–orgânico), mas um hormônio vital. Responsável pela absorção do cálcio pelo corpo, sua deficiência está diretamente relacionada à osteoporose e diversos outros problemas de saúde. 

Micheli Nunes
micheli.nunes@diariosp.com.br

Por medo do câncer de pele, as pessoas tomam cada vez menos sol, que ainda é a principal maneira natural de obter a vitamina D. Com isso, mais da metade dos idosos brasileiros têm falta da substância no organismo, segundo uma pesquisa realizada pelo Delboni Medicina Diagnóstica. Hoje, no Dia do Idoso, os médicos chamam a atenção para o problema.

Diferentemente de outras vitaminas, a D não é uma amina (classe de composto químico–orgânico), mas um hormônio vital. Responsável pela absorção do cálcio pelo corpo, sua deficiência está diretamente relacionada à osteoporose e diversos outros problemas de saúde.

A pesquisa analisou 2.735 exames de sangue de pacientes acima de 60 anos, sendo 2.156 (78%) mulheres e 579 (21,1%) homens e detectou que 53,6% das mulheres e 53,4% dos homens têm necessidade de reposição desta vitamina.

Myrna Campagnoli, endocrinologista do Delboni e responsável pela pesquisa, afirma que para os homens o caso pode ser ainda mais grave. “Como o número de homens que realizaram a dosagem de vitamina D é muito inferior ao das mulheres, este problema pode ser ainda mais severo entre esse público. A deficiência pode estar sendo subdiagnosticada”, conclui.

Apesar de ser encontrada em alimentos como a gema do ovo, derivados de leite e alguns peixes, o banho de sol ainda é a maneira mais eficiente de obter a vitamina D. “O ideal é que, pelo menos duas vezes por semana, o idoso passe 40 minutos no sol sem filtro solar, mas apenas entre às 8h e às 10h da manhã”, aconselha o médico Fábio Gabas, clínico geral do Delboni.

Porém, ainda com a ingestão dos alimentos ricos na substância e com a exposição solar adequada, a absorção da vitamina muitas vezes não é suficiente. “Os idosos que apresentam falta de vitamina D têm a necessidade de um tratamento com reposição por meio de remédios”, diz Myrna.

Fábio ressalta a importância de fazer um acompanhamento médico e dosar os níveis de vitamina D anualmente. “Os exames são importantes até mesmo para os jovens. Se a deficiência for detectada ainda cedo e a reposição começar a ser feita precocemente, muitas doenças como o câncer, hipertensão, osteoporose e até mesmo as doenças autoimunes podem ser evitadas”, alerta.

F0nte: http://diariosp.com.br/noticia/detalhe/34345/Idosos+precisam+de+lugar+ao+sol

Educação para o sol – Vitamina D – Vitamin D

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“Quando o assunto é a prevenção do câncer de pele, mais importante do que defender o uso de filtro solar é “fotoeducar” pacientes, médicos, indústria farmacêutica, políticos e autoridades de saúde.  A proposta radical é do dermatologista Fernando Stengel, presidente da Fundação Argentina de Câncer de Pele e membro do Conselho Internacional da Skin Cancer Foundation.”
 
“Filtros solares são um produto e são vendáveis.  Por isso foram superpromovidos.  Agora estamos voltando atrás,” disse ele ao participar do 14º Congresso Mundial de Câncer de Pele, realizado em São Paulo.”
 
Relacionado a este assunto, assista ao vídeo sobre a necessidade de produção de Vitamina D para a saúde:
 
Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha
 
https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM&list=UU5grjCGNi25VAR8J0eVuxVQ&index=5&feature=plcp

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Com informações da Agência Fapesp
10/08/2012
Fonte: Diário da Saúde

Quando o assunto é a prevenção do câncer de pele, mais importante do que defender o uso de filtro solar é “fotoeducar” pacientes, médicos, indústria farmacêutica, políticos e autoridades de saúde.

A proposta radical é do dermatologista Fernando Stengel, presidente da Fundação Argentina de Câncer de Pele e membro do Conselho Internacional da Skin Cancer Foundation.

“Filtros solares são um produto e são vendáveis. Por isso foram superpromovidos. Agora estamos voltando atrás,” disse ele ao participar do 14º Congresso Mundial de Câncer de Pele, realizado em São Paulo.

Stengel afirma que o sol não é mais perigoso hoje do que no passado. “Mas a preocupação com o câncer de pele, no entanto, é maior, pois as pessoas estão mais expostas à radiação solar e a expectativa de vida aumentou,” disse.

Riscos de câncer de pele

Segundo dados da Skin Cancer Foundation, nos Estados Unidos mais pessoas tiveram câncer de pele nos últimos 31 anos do que todos os outros casos de câncer somados. Segundo as estimativas, um em cada cinco norte-americanos desenvolverá a doença ao longo da vida e uma pessoa morre de melanoma a cada hora.

Também no Brasil o câncer de pele é o tumor mais frequente, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A estimativa para 2012 é de 134,1 mil novos casos de câncer de pele não melanoma e 1,3 mil casos de melanoma.

Um único episódio de queimadura solar na infância ou na adolescência dobra o risco de melanoma, segundo especialistas da Skin Cancer Foundation. O risco também dobra caso existam cinco ou mais episódios de queimadura solar em qualquer idade.

Cultura do bronzeado

Ainda assim, a cultura do bronzeado está em toda parte, disse Stengel. “É preciso rever a forma como a mensagem sobre fotoprevenção tem sido difundida”, disse.

“O melhor seria a “fotoeducação”. As empresas farmacêuticas tentam vender a ideia de que existe bronzeado seguro ou de que os filtros são capazes de bloquear totalmente o sol, mas isso não é verdade.

“Se os médicos apenas reforçam a ideia de que as pessoas devem usar protetor solar, mas elas não sabem por que nem como fazer isso, não adianta,” disse o médico.

Falta de sol

Por outro lado, há uma crescente preocupação com as deficiências de vitamina D, que é produzida no organismo com a exposição ao Sol.

“Sabemos que há hoje muitos jovens enfurnados dentro de casa com seus jogos eletrônicos e computadores. São jovens que quase não fazem exercício e não se expõem ao sol. Essa população, principalmente se tiver uma dieta pobre em vitaminas, pode ter problemas. É preciso equilíbrio. Afinal, a espécie humana evoluiu ao longo de milhares de anos com sua pele interagindo com o sol e ele tem efeitos positivos sobre nós também,” concorda o especialista.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nao-existe-bronzeado-seguro&id=8054

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