No momento em que o Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul está fazendo campanha com certificações para doação de órgãos, é importante lembrar que a forte CONTROVÉRSIA PROGNÓSTICA de morte encefálica está LEGITIMADA em seu próprio meio através desta publicação. Mais: é importante lembrar que este Poder vai ter que JULGAR em algum momento próximo o uso HOMICIDA do teste da apnéia para garantir a morte dos doadores de órgãos vitais únicos. Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

Celso Galli Coimbra - OABRS 11352

dossie-ajurisw

Assista:

As entrevistas de Zack Dunlap para a mídia, em vídeos legendados: depois de declarado com morte encefálica

https://biodireitomedicina.wordpress.com/category/a-entrevista-em-video-de-zack-dumlap-apos-declarado-com-%E2%80%9Cmorte-encefalica%E2%80%9D/

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Revista da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul


“Neurologista Cícero Galli Coimbra sustenta que os critérios diagnósticos da morte cerebral são equivocados. Ele alerta que potenciais doadores de órgãos poderiam ser tratados e recuperados”

vedada a reprodução deste artigo: seu endereço para referência eletrônica neste espaço é

https://biodireitomedicina.wordpress.com/2009/03/14/revista-dossie-ajuris-ano-i-no-02-2007-a-morte-encefalica-em-xeque-pags-16-27/

junto com seu endereço para citação no veículo de sua publicação original, em dezembro de 2007, Revista Dossiê Ajuris, ano I, N. 02, págs. 16-27


Morte encefálica em xeque – Neurologista questiona critérios utilizados e aborda implicações éticas e legais da prática


Cícero Galli Coimbra, MD, PHD

Médico Neurologista e Professor Livre Docente da Universidade Federal de São Paulo
Pós Doutorado em Neurologia  pela Lund University, Suécia
Doutorado em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo
Graduado pela Universidade Federal do…

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Celso Galli Coimbra - OABRS 11352

DESMATAMENTO

Os prejuízos causados ao meio ambiente estão diretamente relacionados  ao cultivo do tabaco.  O  desmatamento em larga escala, para obtenção da lenha usada nas estufas onde é feita a cura  (secagem) das folhas do tabaco, contribui para a ocorrência de erosões e destruição do solo  que torna-se  exposto  às  chuvas fortes e à insolação, e para a perda de matéria orgânica com  conseqüente empobrecimento do solo.

Neste processo, queimam-se muitas árvores, na proporção de uma árvore para cada 300 cigarros produzidos.

Dados de 1992/93 da Associação de Fumicultores do Brasil (AFUBRA), contabilizam 115.850 estufas para secagem do fumo no sul do Brasil. Neste período foram consumidas 37.505.000 árvores para o processo de secagem das folhas, o que dá a dimensão do impacto ambiental, principalmente ao se considerar a crescente expansão da lavoura fumageira no Brasil.

Além disso, árvores também são sacrificadas para a fabricação do papel utilizado na manufatura…

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Brasil: líder mundial em alimentos envenenados

“O caminho percorrido historicamente pelo Brasil com seu atual modelo de produção nos levou ao lugar do qual não nos orgulhamos de maior consumidor de agrotóxicos no mundo e uma das maiores áreas de plantação de transgênicos”

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 O país que está prestes a tornar-se líder mundial na produção de alimentos abusa de venenos que causam intoxicação crônica, aquela que mata devagar com doenças neurológicas, hepáticas, respiratórias, renais, cânceres entre outras e provoca o nascimento de crianças com mal formação genética.

(…)

O sangue e urina dos moradores de regiões que sofrem coma pulverização áreas de agrotóxicos estão envenenados. Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o principal destino de defensivos agrícolas banidos no exterior. Segundo dados da Anvisa, são usados em nossas lavouras pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia, Estados Unidos, China.

(…)

é preciso fortalecer a capacidade reguladora do Estado, tanto na regulação da expansão das monoculturas, como no banimento imediato dos agrotóxicos que já foram proibidos em outros países, incluindo os que foram utilizados em guerras, como o glifosato.

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Por Tatiana Achcar

Nunca tivemos tanta comida produzida no mundo, mesmo assim um milhão de pessoas passam fome e outro milhão comem menos do que necessitam. A fome é um problema de economia mundial. Em vinte anos, o Brasil tomará dos Estados Unidos a liderança mundial na produção de alimentos. No entanto, 49% dos brasileiros estão acima do peso, sendo 16% obesos, segundo o Ministério da Saúde. A obesidade é um problema de saúde pública, logo, de economia nacional. Por que esse disparate entre a grande quantidade de alimento e a fome e o sobrepeso? Apesar das commodities agrícolas bombarem as bolsas de valores, o sistema alimentar mundial tem falhas, e das grossas: o modo de produção usa recursos naturais de maneira abusiva, o sistema está baseado na industrialização, que artificializa o alimento, e a distribuição é concentrada e controlada por poucos gigantes do setor. Alimentação em quantidade e qualidade adequada e saudável é um direito humano, mas virou artigo de luxo.

Em seu discurso de posse, no dia 18 de abril, a nova presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, a antropóloga Maria Emília Pacheco, criticou os agrotóxicos, os alimentos transgênicos e a livre atuação das grandes corporações, apoiada na irrestrita publicidade de alimentos, especialmente entre o público infantil, como nocivas para a segurança e soberania alimentar. “O caminho percorrido historicamente pelo Brasil com seu atual modelo de produção nos levou ao lugar do qual não nos orgulhamos de maior consumidor de agrotóxicos no mundo e uma das maiores áreas de plantação de transgênicos”, afirmou. O país que está prestes a tornar-se líder mundial na produção de alimentos abusa de venenos que causam intoxicação crônica, aquela que mata devagar com doenças neurológicas, hepáticas, respiratórias, renais, cânceres entre outras e provoca o nascimento de crianças com mal formação genética. O uso massivo de agrotóxico promovido pela expansão do agronegócio está contaminando o agricultor, que tem contato direto com a lavoura envenenada, os alimentos, a água e o ar. Estudos científicos recentes encontraram resíduos de agrotóxicos em amostras de água da chuva em escolas públicas no Mato Grosso. O sangue e urina dos moradores de regiões que sofrem coma pulverização áreas de agrotóxicos estão envenenados. Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o principal destino de defensivos agrícolas banidos no exterior. Segundo dados da Anvisa, são usados em nossas lavouras pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia, Estados Unidos, China.

É evidente que segurança e soberania alimentar dependem de um sistema de produção alimentar bom, limpo e justo, sustentável e descentralizado, de base agroecológica de produção, extração e processamento, de processos permanentes de educação alimentar e nutricional. É estratégico adotar a soberania e segurança alimentar como um dos eixos ordenadores da estratégia de desenvolvimento do país para superar desigualdades socioeconômicas, regionais, étnico-raciais, de gênero e de geração e erradicar a pobreza extrema e a insegurança alimentar e nutricional.

Fico contente com a posse de Maria Emília Pacheco por sua força de vontade política e clareza de que é preciso fortalecer a capacidade reguladora do Estado, tanto na regulação da expansão das monoculturas, como no banimento imediato dos agrotóxicos que já foram proibidos em outros países, incluindo os que foram utilizados em guerras, como o glifosato. E dar um o fim aos subsídios fiscais, rotular, obrigatoriamente, todos os alimentos transgênicos, assegurando ao consumidor o direito à informação. Investir na agricultura familiar e camponesa é eixo fundamental que deve estar na prioridade do governo. Ela gera emprego e renda para milhões de pessoas, estimula a produção de alimentos e a diversidade de culturas, respeita tradições alimentares e preserva a natureza, fixa o homem no campo e fortalece as economias locais e regionais.

Desejo que a proposta da Política Nacional de Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção, em processo de elaboração por um grupo interministerial, seja amplamente aprovada a aplicada para garantir a proteção da agrobiodiversidade e de iniciativas como a conservação de sementes crioulas, os sistemas locais públicos de abastecimento, circuitos curtos de mercado e mercado institucional. É vencendo esses passos que um país deveria orgulhar-se de ser líder mundial na produção de alimentos.

 

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/habitat/brasil-líder-mundial-em-alimentos-envenenados-213343375.html

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Agrotóxicos e o antijornalismo. “Nós temos o direito de saber”

Desde os anos 1970, o problema, para os defensores da química na agricultura, nunca é o produto, mas sim, o agricultor, como se a toxicidade só dependesse do uso e não dos componentes utilizados na fabricação. A propaganda de agrotóxicos, em geral, anunciava cada novo pesticida como “mais eficaz” no combate às pragas, mais eficiente que o anterior, só que, muitas vezes, não dizia que era também mais venenoso. Mas a verdadeira avalanche de casos de intoxicação de agricultores parece demonstrar que esses produtos são muito perigosos. Até porque, se não fossem, não haveria necessidade do desenho de caveiras em seus rótulos.

(…)

 A matéria da Veja faz afirmações de forma leviana e irresponsável para a população leiga no assunto, passando a impressão que os agrotóxicos não são tão perigosos  assim.   Ela diz que os alimentos que lideram o ranking da Anvisa de forma alguma representariam   risco  à  saúde,  que os  resíduos  estão dentro  dos níveis  seguros  e  que o uso de agrotóxicos não-autorizados não é prejudicial à saúde.    Neste último caso,  a  justificativa seria o alto custo para os fabricantes   alterarem  os  rótulos,  indicando  outros  cultivos  onde os pesticidas poderiam ser utilizados.

(…)

No entanto, a reportagem se contradiz – novamente – declarando que os resíduos de agrotóxicos não podem ser removidos dos alimentos com água, ou qualquer outra substância, já que o veneno penetra na polpa do alimento ou circula pela seiva da planta. Essa afirmação é um “tiro no pé”, muito negativa para quem quer defender os “defensivos”, e reforça o argumento de quem luta contra os agrotóxicos: um dos maiores problemas é a manutenção dos pesticidas no ambiente, por muito tempo; dependendo do produto, pode levar anos ou décadas para desintegrar-se, como é o caso bastante conhecido do DDT. Aliás, a matéria relata que, se o agricultor seguir a bula corretamente, “o produto sofrerá degradação natural com a ação dos raios solares, da chuva e de microorganismos”. Segundo a ABA, isso é uma inverdade: “as consequências ambientais e para a saúde, em função de uma aplicação que deixou resíduos, podem permanecer por muito tempo”.

(…)

Em relatório de 2012, elaborado pelo Instituto Nacional do Câncer, José de Alencar Gomes da Silva (Inca) consta que “importantes compostos cancerígenos encontram-se entre os metais pesados, os agrotóxicos, os solventes e as poeiras”. Além da população rural, que fica mais exposta pelo manuseio desses produtos, “toda a população pode ter contato com agrotóxicos, seja pela ocupação, pela alimentação ou pelo ambiente”. Substâncias como o DDT, clordane e lindane são promotoras de tumores. O relatório cita uma extensa bibliografia de estudos que relacionam, entre outros agentes, agrotóxicos e câncer.

(…)

A produção de alimentos orgânicos, através de métodos agroecológicos, não interessa às grandes empresas que controlam o agronegócio no Brasil. Os orgânicos não dependem da compra de sementes (geneticamente modificadas ou não) ou da compra de agrotóxicos. Na agricultura ecológica, ou orgânica, o agricultor é autônomo, controla sua semente e seus próprios insumos, entre eles, matéria orgânica (compostagem, folhas de árvores, resíduos industriais, estrume, etc). O que a agricultura convencional considera como praga (insetos, fungos), ou erva daninha que deve ser exterminada pelos agrotóxicos, na agricultura ecológica é um sintoma, indicador da saúde da planta e do solo.

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Por Elenita Malta Pereira, no sítio Outras Palavras:

A matéria “A verdade sobre os agrotóxicos”, publicada em Veja (edição de 4/1/2012), revisita um tema que é alvo de polêmicas, oposições apaixonadas e amplas discussões no Brasil desde os anos 1970. No entanto, apesar de décadas de controvérsia, já no título, a revista demonstra que pretende revelar a verdade sobre o assunto. A Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), em carta-resposta à Veja, considerou o tratamento dado a um tema tão controverso como “parcial e tendencioso”, apontando uma série de equívocos na reportagem.

Em Primavera Silenciosa, o primeiro alerta mundial contra os pesticidas, publicado em 1962, Rachel Carson descreveu diversos casos de pulverizações – especialmente de diclorodifeniltricloroetano (DDT) – nos Estados Unidos, nos anos 1950-60, quando morreram enormes quantidades de pássaros, peixes, animais selvagens e domésticos. As pulverizações para exterminar supostas “pragas” também contaminaram as águas de rios, córregos, dos oceanos, os solos e os humanos.

Carson já constatava, há 50 anos, que a questão dos resíduos químicos nos alimentos era tema de ardorosos debates. A existência de resíduos ou era desprezada pela indústria, que a considerava sem importância, ou era francamente negada. No entanto, pesquisas comprovavam, já naquela época a associação da presença do DDT no corpo humano com a alimentação, ao analisar gordura humana e amostras de alimentos em restaurantes e refeitórios.

Motivada pela divulgação, em dezembro de 2011, de um estudo sobre contaminação de alimentos por pesticidas promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) referente ao ano de 2010, a reportagem da Veja começa questionando o uso da palavra “agrotóxico”: o “nome certo é defensivo agrícola”. Segundo a matéria, “agrotóxico” é um termo impreciso e carregado de julgamento valor; já “defensivos” seria correto, porque esses produtos não servem para intoxicar o ambiente ou o consumidor, mas para “defender” a plantação das pragas, insetos e parasitas.

Esse debate é antigo, construído ao longo de uma verdadeira contenda, que foi protagonizada por ecologistas, políticos e representantes das indústrias agroquímicas, desde os anos 1970. A própria nominação dos agroquímicos determinava de que “lado” estava quem nomeava: de um lado, executivos das indústrias fabricantes que, obviamente, queriam vender seus produtos; pesquisadores que recebiam financiamento dessas empresas para suas pesquisas e funcionários públicos, todos trabalhando para “defender” seus interesses. Do outro lado, entidades ambientalistas de vários estados, professores universitários e pesquisadores preocupados com o efeito desses produtos na saúde das pessoas e da natureza.

O termo “agrotóxico”, mais do que portar um juízo de valor, está consolidado na legislação brasileira sobre o tema, a Lei 7.802/89. A palavra já estava presente na primeira legislação estadual, a Lei 7.747, publicada no Rio Grande do Sul, em dezembro de 1982, fruto de um amplo debate liderado por políticos, pesquisadores e ecologistas. O ecologista José Lutzenberger considerou a publicação dessa lei uma “vitória sem precedentes”, uma conquista da sociedade civil, inédita em diversos países. Por outro lado, o termo “defensivos agrícolas” também não é isento de valor: expressa que essas substâncias são boas, defendem a lavoura de pragas. No entanto, o próprio conceito do que pode ser considerado praga é questionável, depende do ponto de vista de quem está observando uma plantação. O que é praga na agricultura que usa produtos químicos pode ser um aliado no controle natural de insetos realmente prejudiciais, e até mesmo um indicador da saúde das plantas para quem pratica agricultura ecológica.

O interessante é que, apesar de afirmar que o certo é “defensivo agrícola”, as jornalistas usam, em trechos da reportagem, o termo agrotóxico – não como citação de outra fonte, o que é uma contradição.

A matéria da Veja afirma que apenas uma parte muito pequena das amostras analisadas pela Anvisa continha agrotóxicos acima do permitido. Mais ainda, que os motivos dessa ocorrência envolvem os agricultores: ou eles aplicaram doses acima do indicado, ou desrespeitaram o período de carência. A estratégia de culpar o agricultor também data de bastante tempo.

Desde os anos 1970, o problema, para os defensores da química na agricultura, nunca é o produto, mas sim, o agricultor, como se a toxicidade só dependesse do uso e não dos componentes utilizados na fabricação. A propaganda de agrotóxicos, em geral, anunciava cada novo pesticida como “mais eficaz” no combate às pragas, mais eficiente que o anterior, só que, muitas vezes, não dizia que era também mais venenoso. Mas a verdadeira avalanche de casos de intoxicação de agricultores parece demonstrar que esses produtos são muito perigosos. Até porque, se não fossem, não haveria necessidade do desenho de caveiras em seus rótulos.

A matéria da Veja faz afirmações de forma leviana e irresponsável para a população leiga no assunto, passando a impressão que os agrotóxicos não são tão perigosos assim. Ela diz que os alimentos que lideram o ranking da Anvisa de forma alguma representariam risco à saúde, que os resíduos estão dentro dos níveis seguros e que o uso de agrotóxicos não-autorizados não é prejudicial à saúde. Neste último caso, a justificativa seria o alto custo para os fabricantes alterarem os rótulos, indicando outros cultivos onde os pesticidas poderiam ser utilizados. Aqui, podemos perceber mais uma vez que os interesses das empresas sempre são relevantes e merecem ser preservados.

No entanto, a reportagem se contradiz – novamente – declarando que os resíduos de agrotóxicos não podem ser removidos dos alimentos com água, ou qualquer outra substância, já que o veneno penetra na polpa do alimento ou circula pela seiva da planta. Essa afirmação é um “tiro no pé”, muito negativa para quem quer defender os “defensivos”, e reforça o argumento de quem luta contra os agrotóxicos: um dos maiores problemas é a manutenção dos pesticidas no ambiente, por muito tempo; dependendo do produto, pode levar anos ou décadas para desintegrar-se, como é o caso bastante conhecido do DDT. Aliás, a matéria relata que, se o agricultor seguir a bula corretamente, “o produto sofrerá degradação natural com a ação dos raios solares, da chuva e de microorganismos”. Segundo a ABA, isso é uma inverdade: “as consequências ambientais e para a saúde, em função de uma aplicação que deixou resíduos, podem permanecer por muito tempo”.

Segundo a matéria da Veja, só há riscos à saúde do agricultor quando ele não respeita as regras de uso, já que os equipamentos de segurança o protegeriam do contato com o veneno. No entanto, nem sempre o agricultor tem acesso a esses equipamentos ou à informação de como utilizá-los corretamente. Além disso, há muitos casos de intoxicação que independem do seu uso.

Consultando os arquivos dos jornais de maior circulação do país, é possível constatar uma quantidade impressionante de notícias sobre envenenamento e morte de agricultores, cuja causa envolveu a aplicação de produtos químicos na lavoura. Há períodos em que as ocorrências são diárias, envolvendo famílias inteiras, em cidades do interior do Brasil. Casos de jovens que dormiram durante meses, sem perspectiva de acordar, depois do contato com agrotóxicos; bebês que ficaram doentes por causa do leite, já que a vaca que o fornecia comeu pasto contaminado com pesticidas; crianças que morreram pela ingestão de água contaminada; agricultores fulminados durante pulverizações aéreas sem aviso prévio, entre outros, são exemplos nefastos de que o equipamento não é garantia de segurança total.

Artigo da Gazeta Mercantil (Porto Alegre, 28/05/1975) relata que o consumo de pesticidas no Brasil aumentou dez vezes entre 1964 e 1974 e questiona: “em que medida esse consumo teria sido fortemente incentivado, provocando o uso indiscriminado e exagerado de defensivos?” Se por volta de 1974 o consumo somava cerca de 74 mil toneladas anuais, o que dizer das cerca de 1 milhão toneladas em 2010 (de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola)? O estímulo ao uso intensivo desses produtos interessa aos fabricantes, pelos altíssimos ganhos, mas, ao mesmo tempo, provoca prejuízos não totalmente contabilizados ao ambiente e à vida humana.

Também segundo a reportagem da Veja, não haveria comprovação científica de que o consumo a longo prazo de resíduos de pesticidas nos alimentos provoque problemas sérios em seres humanos. Essa constatação demonstra um profundo desconhecimento da literatura científica sobre os efeitos desses produtos na saúde humana. Em relatório de 2012, elaborado pelo Instituto Nacional do Câncer, José de Alencar Gomes da Silva (Inca) consta que “importantes compostos cancerígenos encontram-se entre os metais pesados, os agrotóxicos, os solventes e as poeiras”. Além da população rural, que fica mais exposta pelo manuseio desses produtos, “toda a população pode ter contato com agrotóxicos, seja pela ocupação, pela alimentação ou pelo ambiente”. Substâncias como o DDT, clordane e lindane são promotoras de tumores. O relatório cita uma extensa bibliografia de estudos que relacionam, entre outros agentes, agrotóxicos e câncer.

Cientistas da Universidade de Caen, na França, que pesquisam há anos os efeitos dos herbicidas à base de glifosato (recordistas de vendas no Brasil), descobriram que eles contêm toxicidade que afeta diretamente as células humanas. Em artigos científicos recentes, os pesquisadores afirmaram que mesmo pequenos resíduos que ficam nos alimentos podem causar danos, especialmente ao rim humano. Artigo de professora da USP (Larissa Bombardi, 2011) afirma, a partir de dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – Ministério da Saúde/Fiocruz (Sinitox), que no período de 1999 a 2009 ocorreram cerca de 62 mil intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no Brasil.

Outra informação da matéria da Veja é que “o Brasil é um dos países mais rigorosos no registro de agrotóxicos”. No entanto, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), nosso país é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Diversos produtos vedados nos Estados Unidos e na Europa são comercializados livremente aqui. Se o controle fosse mesmo rigoroso, o Brasil seria o maior consumidor mundial de agrotóxicos?

Encaminhando-se para o final, a reportagem põe em dúvida a credibilidade dos alimentos orgânicos, aqueles que são cultivados sem agrotóxicos. Ela questiona as regras para credenciamento e fiscalização: com um controle insuficiente, haveria riscos à saúde da população no consumo de alimentos orgânicos.

Citando o caso de contaminação por Escherichia coli, ocorrido em junho de 2011, na Alemanha, em que pessoas morreram ao consumir brotos de feijão germinados produzidos por uma fazenda orgânica, a matéria da Veja conclui que “não só por ser orgânico um produto é necessária e automaticamente mais saudável que o similar cultivado com o auxílio de defensivos”. Sem diminuir a gravidade das mortes ocorridas na Alemanha, é muito precipitado afirmar que não haveria diferença de risco no consumo de alimentos orgânicos ou não-orgânicos. Esse foi um caso isolado, que poderia ter ocorrido mesmo se a produção não fosse orgânica, afinal, é possível garantir que a fiscalização dos alimentos que usam produtos tóxicos seja eficiente?

A humanidade viveu milênios praticando agricultura sem venenos. Só após a segunda guerra mundial o uso da química na lavoura passou a ser recomendado como a melhor solução para o combate das “pragas” e para acabar com a fome no mundo – o que não ocorreu: os insetos ficaram resistentes aos venenos e há muitas pessoas passando fome ainda no século 21. A chamada “Revolução Verde” introduziu técnicas alardeadas como “modernas” (cultivo intensivo do solo, monocultura, irrigação, controle químico de pragas e manipulação genética de plantas), mas que geram dependência dos agricultores em relação às empresas que vendem os insumos vinculados a esse tipo de agricultura.

A produção de alimentos orgânicos, através de métodos agroecológicos, não interessa às grandes empresas que controlam o agronegócio no Brasil. Os orgânicos não dependem da compra de sementes (geneticamente modificadas ou não) ou da compra de agrotóxicos. Na agricultura ecológica, ou orgânica, o agricultor é autônomo, controla sua semente e seus próprios insumos, entre eles, matéria orgânica (compostagem, folhas de árvores, resíduos industriais, estrume, etc). O que a agricultura convencional considera como praga (insetos, fungos), ou erva daninha que deve ser exterminada pelos agrotóxicos, na agricultura ecológica é um sintoma, indicador da saúde da planta e do solo.

No livro Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos, o engenheiro agrônomo francês Francis Chaboussou divulgou a “teoria da trofobiose”. Após anos de pesquisa, ele concluiu que o uso continuado de agrotóxicos adoece as plantas. E somente as plantas doentes, em desequilíbrio metabólico, são atacadas pelos parasitas. A planta equilibrada em crescimento vigoroso ou em descanso não é nutritiva para as pragas. Na verdade, na agricultura ecológica, a propriedade rural é pensada como um agroecossistema, em que a observação das interações que ocorrem no ambiente é vital. Solo nutrido, planta saudável. Inseridos na diversidade de espécies da propriedade agrícola, os alimentos orgânicos tendem a ser muito mais saudáveis que os não-orgânicos.

Em abril de 2012, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) divulgou a primeira parte de um dossiê sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Escrito por professores universitários e pesquisadores com larga experiência no assunto, o dossiê externa a preocupação desses profissionais com a escalada ascendente de uso de agrotóxicos no Brasil e a contaminação do ambiente e das pessoas dela resultante, com severos impactos sobre a saúde pública.

O relatório cita exemplos de cidades onde ocorre a contaminação das águas, no Ceará e em Mato Grosso, com destaque para Lucas do Rio Verde (MT), onde “chuvas de agrotóxicos”, ou seja, pulverizações aéreas indiscriminadas causaram surto de intoxicações agudas em crianças e idosos, bem como contaminação do leite materno.

Como as bases cientificas que sustentam o uso dos agrotóxicos são frágeis (“deveria caber às empresas demonstrar com rigor que não são nocivos para a saúde humana ou para o meio ambiente”), os pesquisadores questionam: “É lícito manter os agrotóxicos em uso na agricultura nesse contexto?” Além disso, os inúmeros casos de contaminações de trabalhadores e população em geral, desde os anos 1970 até hoje, oneram o SUS, custando muitos milhões aos cofres públicos.

Como podemos perceber, a “verdade sobre os agrotóxicos” está bem longe de ser alcançada. O debate está polarizado: de um lado, as indústrias e os comerciantes, a quem interessa divulgar que os “defensivos” não causam danos à saúde humana; do outro, profissionais da área da saúde engajados na posição de que os agrotóxicos fazem sim muito mal aos humanos e aos ecossistemas onde são aplicados. A preocupação aumenta na mesma medida que o consumo desses produtos no Brasil, que desde 2008 carrega o título nada honrável de maior comprador de agrotóxicos do mundo.

Cabe ao consumidor ficar atento ao debate, à história e aos interesses por trás dele. Afinal, como já dizia Rachel Carson lá em 1962, nós temos o direito de saber. No mínimo.

* Elenita Malta Pereira é doutoranda em História na UFRGS
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Assista ao filme:
O Veneno Está na Mesa

 

SUS passa a ter medicamentos para doença ligada ao tabagismo

“Em 95% dos casos de tabagismo, as lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos”, completa. A DPOC engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

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O Ministério da Saúde vai incorporar à lista do Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para tratar dos sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida por DPOC, relacionada ao tabagismo. Os remédios já estão disponíveis no sistema, porém para outras finalidades, como o tratamento de asma.

De acordo com o Ministério da Saúde, a DPOC também está relacionada à exposição passiva ao fumo, à poeira e à poluição. A doença causa falta de ar, fadiga muscular e insuficiência respiratória. Serão incorporados os corticóides inalatórios budesonida e beclometasona e os broncodilatadores fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol.

Segundo o pneumologista João Daniel Rego, 80% dos pacientes com DPOC são fumantes.  “As estatísticas mostram que são pessoas que fumam há mais de 15 anos. E, como é uma doença lenta, quando eles os pacientes chegam ao consultório, já estão em um estado de médio a grave”, relata.

O médico alertou também para o perigo da doença. “Ela tem alta taxa de mortalidade. E não há uma cura, a medicação é para combater o avanço da enfermidade”, disse. Entre os sintomas da doença, o médico destaca a falta de ar e a tosse com secreção.

A publicação da portaria que amplia a indicação dos medicamentos para a DPOC está prevista para a quarta-feira. A partir de então, as farmácias da rede pública de saúde terão até 180 dias para começar a ofertar os produtos à população.

Também estão incluídas na lista de incorporações outras linhas de cuidados para a DPOC, como a vacina contra a influenza, a oxigenoterapia domiciliar e os exames diagnósticos para deficiência de alfa-1, que é caracterizada por níveis muito baixos ou pela inexistência, no sangue, de uma proteína produzida pelo fígado.

No Brasil, o Ministério estima que cerca de 5 milhões de pessoas tenham DPOC. Em 2010, foram 116,6 mil internações causadas pela doença, que custaram R$ 83,6 milhões aos cofres públicos. Em 2011, o número de internações subiu para 116,7 mil, custando R$ 87,1 milhões. Até julho deste ano, já são 57,8 mil registros de internações, que já custaram ao governo R$ 45,1 milhões.

O número de mortes por DPOC também aumentou. Em cinco anos, o número cresceu 12%, passando de 33.616 mortes em 2005 para 37.592 em 2010.

Agência Brasil

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O Cigarro é responsável por 90% dos casos de DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. A doença atinge mais de sete milhões de brasileiros e é responsável por mais casos de internações do que a hipertensão arterial.

Hoje, o Brasil registra mais de 36 milhões de fumantes, 18% da população, de acordo com o Ministério da Saúde. Deste total cerca de 15% desenvolverá a DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. A doença atinge aproximadamente sete milhões de pessoas acima de 40 anos e é a quarta causa de internação nessa faixa etária.

A DPOC possui grande impacto socioeconômico e a sua evolução é tão grave quanto o diabetes ou hipertensão arterial. “Apesar das campanhas e do grande incentivo para que as pessoas parem de fumar, o número de tabagistas ainda é muito alto e em algum momento da vida essas pessoas podem desenvolver a doença”, afirma o pneumologista José Jardim, professor livre docente da Faculdade de Medicina da UNIFESP.

“Em 95% dos casos de tabagismo, as lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos”, completa. A DPOC engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

É uma doença de evolução progressiva que se desenvolve após a exposição prolongada dos brônquios (estrutura que leva o ar para dentro dos pulmões) às substâncias tóxicas contidas na fumaça inalada do cigarro. Como conseqüência, ocorre a inflamação brônquica (inchaço e aumento da produção de catarro nos brônquios) e a destruição dos alvéolos do pulmão.

Segundo especialistas, 20% a 30% dos fumantes desenvolvem a DPOC após os 40 anos, sendo que alguns estudos sugerem que as mulheres são mais susceptíveis aos efeitos maléficos do cigarro do que os homens.

Os principais sintomas da DPOC são tosse crônica, produção de catarro e falta de ar, principalmente durante o sono e durante o esforço físico Normalmente, os sintomas aparecem de maneira lenta e progressiva, sendo comum o paciente somente dar atenção ao problema quando o quadro piora.

A falta de ar (dispnéia) é o sintoma que mais provoca limitações ao paciente. Nas fases mais avançadas da doença, o paciente tem dificuldade para realizar atividades simples como tomar banho, trocar de roupa e fazer caminhadas curtas. A DPOC possui quatro estágios de gravidade (leve, moderado, grave e muito grave) e as crises respiratórias (denominadas pelos médicos como exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica) são causadas geralmente por infecções bacterianas ou virais. Nesse período, os pacientes sentem piora da falta de ar, fadiga, aumento da tosse crônica e da produção de catarro.

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Monsanto’s Roundup Continuously Shown to Cause Birth Defects

English: A sign warning about pesticide exposure.

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Patrick Gallagher
NaturalSociety

Monsanto has recently been noted as one of the key power players in the welfare  of people across the country, continually extending their influence to the more remote parts of the world as well. Monsanto has also been engineering extensively genetically modified crops for the past several decades, and now finally has a type of soybean crop that can survive sustained pesticide exposure – for maximum insect control of course.

What seems to be a positive situation is actually a mostly dangerous toxic  product; made specifically to deflect the harmful effects of the pesticides and  weed killers on the growing plants, the Roundup Ready crops are recognized as the root cause of disease and discontent spread upon the Argentinean mass growing plains known as the Pampas. There was a time when the Pampas were littered with small farms, but ever since Monsanto hit the scene, the Pampas have been a major GMO growing operation.

The genetically engineered crops’ effect on the population has been simply terrible. The crop itself is not the only problem, the crops are sprayed on a regular basis with gallons of pesticides and weed killers, which has taken the toll on the locals. They consume much of the crops themselves, either by exports or to be consumed themselves – the soybean crop accounts for a very large portion of income, and is also a centerpiece in the Argentine diet. Effects vary, but some people have been known to develop breasts, have a variety of birth defects, and have been known to experience carcinogenic effects as well. The people are also becoming sterile over time. Given the rate of consumption, they will likely be completely sterile within a decade.

The studies have also proven that extended use of non-organic crops and pesticides will continuously affect the body and the core functions of the body, primarily in the reproductive areas. Glyphosate, which is in many Monsanto products and crops, has been found to have a direct correlation to the disruption of the well-being of several key systems of the body – growth hormones are immediately affected, followed by the endocrine systems and the reproductive systems on the long term. Glyphosate has been credited as being the poison that is killing the Argentine population slowly and to no avail.

Thankfully, after receiving anonymous threats, a woman from Argentina has taken action against Monsanto and pesticide spraying – successfully resulting in positive change for her community. She even won an environmental award for her activism.

This isn’t the only occurrence of mass experimentation with GMO crops and pesticides; in fact this is but one crop in one particular location of the world. Glyphosate-based crops and pesticides have been in circulation in many nations for decades. One study conducted by a German university found very high concentrations of Glyphosate in all urine samples tested. Canola, soybeans, corn, and cotton are all a major part of the GMO crops that have been ravaging the health and well-being of the nation, even with the prior knowledge that the GMO crops were shown to be harmful to a large quantity of both people and animals alike.

Fonte: http://naturalsociety.com/monsantos-roundup-cause-birth-defects/

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Promotores defendem rastreamento de agrotóxicos

O Projeto de Lei de autoria do deputado Ronaldi Santini foi retirado ontem devido às reações que se lhe opuseram. A lista dos demais apoiadores deste PL será colocada neste espaço para que seus nomes sejam lembrados em épocas de eleições, quando eles pedirem o seu voto. Lembre-se do que eles queriam obrigá-lo a comer: mais veneno. ” Na prática, com a aprovação pelo Parlamento, será liberado o uso de agrotóxico em solo gaúcho que não tem permissão em seu país de origem.” 

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Caso o Projeto de Lei nº 78/2012, de autoria do deputado Ronaldo Santini, seja aprovado, o Rio Grande do Sul sofrerá um retrocesso na legislação ambiental. A opinião é do Promotor de Justiça Paulo da Silva Cirne, que atua na Promotoria de Justiça Especializada de Passo Fundo. Na prática, com a aprovação pelo Parlamento, será liberado o uso de agrotóxico em solo gaúcho  que não tem permissão em seu país de origem. 

Ao lado da Promotora de Justiça Annelise Monteiro Steigleder,   da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, Paulo da Silva Cirne foi um dos palestrantes do segundo dia do Encontro Gaúcho – Agrotóxico, Receituário Agronômico e Alimento Seguro, promovido pela Câmara Especializada de Agronomia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul – CREA-RS. Durante os debates, realizados no Teatro Dante Barone, foi aprovada uma moção de repúdio contra o Projeto de Lei nº 78/2012.

Durante sua fala, o Promotor de Justiça disse que três ações devem ser buscadas, de forma intensa, para que os alimentos cheguem à mesa do consumidor sem serem contaminados. A primeira seria a exclusão total dos agrotóxicos. Também deveria ser feita pelo poder público o rastreamento do alimento, desde o receituário do agrotóxico, passando pelo uso no cultivo, chegando até o consumidor. Ainda deveria sempre ser exigido o receituário feito por profissional especializado e que a entidade de classe fizesse uma fiscalização rígida.

De acordo com Paulo da Silva Cirne, os tipos penais que punem os abusos existem, mas o Ministério Público, para agir, necessita que as provas do possível crime cheguem até ele.

Já a Promotora de Justiça Annelise Monteiro Steigleder lembrou que o Poder Público é o responsável pelo controle dos agrotóxicos no país. Ela disse que sempre deverá prevalecer uma vontade do administrador de proteger a saúde do consumidor. Por fim, a Promotora de Justiça reforçou a necessidade da implantação do rastreamento dos agrotóxicos no país e concordou que o Estado sofrerá um retrocesso na legislação ambiental caso o Projeto de Lei nº 78/2012 seja aprovado pela AL.

O segundo dia do Encontro Gaúcho – Agrotóxico, Receituário Agronômico e Alimento Seguro também contou com a participação do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.

Fonte: http://www.mp.rs.gov.br/ambiente/ambiente/noticias/id29639.htm?impressao=1

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Congresso recebe pesquisadores internacionais em ‘Medicina Preventiva’

Entre as presenças nacionais confirmadas está Cícero Galli Coimbra, pós-doutor em neurologia pela Universidade de Lund (Suécia). Coimbra atua como livre docente no Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo onde dirige o Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Na área clínica, seu foco é nos atendimentos neurodegenerativos e doenças autoimunitárias, onde vem obtendo resultados expressivos com a utilização de vitamina D. Outro palestrante brasileiro é o nutrólogo e doutor em Clínica Médica pela USP, Carlos Alberto Werutsky. Professor do curso latu senso de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) abordará em sua palestra os erros alimentares mais frequentes, podendo levar ao dano celular e consequente envelhecimento.

 

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No evento serão discutidos os avanços da medicina preventiva e sua contribuição para a longevidade saudável

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De 19 a 21 de outubro, a cidade de São Paulo será palco do II Congresso Latino-Americano da World Society of Anti-Aging Medicine (WOSAAM), do VI Simpósio Internacional de Fisiologia Hormonal e Longevidade, e do I Workshop de Nutrição Bioquímico Fisiológica. No evento serão discutidos os avanços da medicina preventiva e sua contribuição para a longevidade saudável. Os subtemas debatidos estão distribuídos em três grupos: solução dos problemas sexuais em homens e mulheres, prevenção do envelhecimento físico e do câncer, e combate à dor. No Workshop, especialistas em nutrição vão discutir o papel dos alimentos no processo do envelhecimento saudável.

Entre as participações internacionais mais esperadas estão o médico norteamericano Abraham Morgentaler, professor adjunto de Urologia na Escola de Medicina de Harvard e fundador do Men’s Health Boston, o médico porto-riquenho Jorge Flechas, mestre em saúde pública e doutor em medicina pela Universidade Loma Linda, na Califórnia (EUA) e o médico belga Thierry Hertogue, presidente da World Society of Anti-Aging Medicine (WOSAAM) e da International Hormone Society (IHS). Morgentaler irá palestrar sobre os mais recentes estudos acerca da saúde sexual masculina. Já Flechas, que tem vários artigos publicados sobre fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e disfunções imunes, falará sobre seus estudos com a terapia do iodo nos distúrbios de mama e tireoide, reposição hormonal bioidêntica em homens e mulheres e disfunções cardíacas. Thierry Hertogue, autor de vários livros sobre Modulação Hormonal Bioidêntica, sobre a terapia hormonal aplicada à problemas sexuais masculinos e femininos.

Brasileiros

O Congresso Latino-Americano da WOSAAM acontece pela segunda vez no Brasil, sendo realizado em parceria com o Grupo Longevidade Saudável – entidade de educação médico continuada que reúne mais de 1.850 médicos estudiosos no tema. Entre as presenças nacionais confirmadas está Cícero Galli Coimbra, pós-doutor em neurologia pela Universidade de Lund (Suécia). Coimbra atua como livre docente no Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo onde dirige o Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Na área clínica, seu foco é nos atendimentos neurodegenerativos e doenças autoimunitárias, onde vem obtendo resultados expressivos com a utilização de vitamina D. Outro palestrante brasileiro é o nutrólogo e doutor em Clínica Médica pela USP, Carlos Alberto Werutsky. Professor do curso latu senso de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) abordará em sua palestra os erros alimentares mais frequentes, podendo levar ao dano celular e consequente envelhecimento.

O II Congresso Latino-Americano da World Society of Anti-Aging Medicine (Wosaam), VI Simpósio Internacional de Fisiologia Hormonal e Longevidade e I Workshop de Nutrição Bioquímico Fisiológica ocorrerá, de 19 a 21 de outubro, no WTC Convention Center, que fica na Avenida das Nações Unidas, 12.551, Brooklin Novo, São Paulo. Para outras informações, inscrições e programação completa acesse o site http://www.regencyeventos.com.br/evento/index.php?cod_eventos=23&cod.

Autor: Marcelo Egypto
Fonte: SB Comunicação – Assessoria de Imprensa

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Tem arsênico no seu arroz. There’s arsenic in your rice — and here’s how it got there

arsenic trioxide

arsenic trioxide

Tem arsênico no seu arroz – e aqui está como ele foi parar nele.

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By Twilight Greenaway

Photo by Shutterstock.

Rice. It’s just one of the basics, right? Whether eaten on its own, or in products like pastas or cereal, this inexpensive and healthy food is a staple for Asian and Latino communities, as well as the growing number of people looking to avoid gluten.

Here’s the bad news (cue Debbie Downer sound effect): The food most of us think we have more or less locked down is shockingly high in arsenic. And arsenic, especially the inorganic form often found in rice, is a known carcinogen linked to several types of cancer, and believed to interfere with fetal development.

According to new research by the Consumers Union, which took over 200 samples of both organic and conventionally grown rice and rice products, nearly all the samples contained some level of arsenic, and a great deal of them contained enough to cause alarm. While there is no federal standard for arsenic in food, according to the Consumers Union, the advocacy arm of Consumer Reports, one serving of rice may have as much inorganic arsenic as an entire day’s worth of water.  (They’ve also created a useful chart of various rice products, rice brands, and their arsenic levels.)

Rice often readily absorbs arsenic from soil where chemical-heavy cotton once grew. (Photo by Shutterstock.)

How does rice compare to other grains like wheat and oats? It turns out it’s much higher because of two main factors: How and where rice is grown. The November issue of Consumer Reports, released today, breaks down both phenomena. First, the how:

Rice absorbs arsenic from soil or water much more effectively than most plants. That’s in part because it is one of the only major crops grown in water-flooded conditions, which allow arsenic to be more easily taken up by its roots and stored in the grains.

Then, the where:

In the U.S. as of 2010, about 15 percent of rice acreage was in California, 49 percent in Arkansas, and the remainder in Louisiana, Mississippi, Missouri, and Texas. That south-central region of the country has a long history of producing cotton, a crop that was heavily treated with arsenical pesticides for decades in part to combat the boll weevil beetle.

Not a big rice eater? Well, I’d argue this study matters for other reasons too; it illustrates what a long shadow industrial farming practices can cast over the entire food system — and the way some chemicals can cycle through our food and water, for literally generations. You see, in some areas, even rice grown organically is impacted because of what you might call the legacy of the soil.

For decades, farmers used lead-arsenate insecticides to control pests. As the name implies, these were extra dangerous because of their lead content and they were banned in the 1980s, but much of the arsenic that was left behind still remains in the soil. As Consumer Reports mentioned above, the worst offenders were cotton farms in the South, which relied heavily on these heavy-metal-containing chemicals. (Cotton farming, generally, is known to be some of the most “chemically dependent” farming on Earth.)

Click to embiggen.

There are still several non-lead-based arsenical pesticides on the market, and although most are in the process of being phased out, Michael Hansen, Consumers Union senior scientist, says there is still one important pesticide, called MSMA, in use on cotton farms. Ironically, Hansen says, “they’re allowing its use because of the increasing problem of Palmer pigweed — created by the overuse of Glyphosate [Roundup] due to [Roundup Ready] GMO seeds.” (Otherwise known as superweeds.) “Palmer pigweed can lead to a 25 percent-or-more loss of revenue in cotton. So federal regulators calculated that it was worth the risk to continue using arsenic herbicides.”

Arsenic has also been commonly used in animal feed to prevent disease and make both hogs and chickens grow faster. The manure from these farms also ultimately ends up adding arsenic back in the soil (it’s even permitted on organic farms). Hansen says he’s seen ample evidence that soils that have been treated with poultry manure for years “have significantly higher levels of arsenic than untreated soil.”

On the bright side, a new law in Maryland, a huge poultry farming state, will keep arsenic feed out of chicken farms there. And one poultry drug, Pfizer’s Roxarsone, was voluntarily withdrawn from the market last spring. Meanwhile there are three others are still allowed to be used outside Maryland. “We think the Food and Drug Administration [FDA] should ban those as well,” said Hansen.

In the press release associated with the study, Consumers Union recommended that the Environmental Protection Agency (EPA) phase out use of all arsenical pesticides and the FDA set limits for arsenic in rice products. In response to Wednesday’s report, the FDA released an FAQ on its website describing its own testing of 1,000 different rice products. FDA officials also told the Washington Post, however, that they are “not prepared, based on preliminary data, to advise people to change their eating patterns.”

The Consumers Union, on the other hand, has a released a chart explicitly designed to help consumers limit their exposure to rice, with exact serving recommendations for both adults and children. Rice cereal, which federal surveys indicate many small children eat multiple times a day, is of special concern.

According to Hansen, rice grown in California (a relatively small subset of the U.S. industry), is also likely to have lower arsenic rates than rice grown in the South. For those interested in reducing their risk, the scientist also recommends washing the grain thoroughly before cooking it, and using a technique Hansen has observed in Asia.

“When I was in Bangladesh recently I noticed they would cook the rice with a lot of extra water — to absorb arsenic and/or pesticide residue — and then drain it off at the very end before serving it.” Hansen says this technique, over time, especially if filtered water is used, may reduce the risk of exposure to the heavy metal.
Twilight is the food editor at Grist. Follow her on twitter.

Fonte: http://grist.org/food/theres-arsenic-in-your-rice-and-heres-how-it-got-there/

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Uso de agrotóxico no país quase triplica em 10 anos

É importante salientar que recente decisão judicial da Argentina demonstrou que existe também uma relação direta entre agrotóxicos, abortos, câncer e doenças congênitas:

Na Argentina, uma condenação histórica contra o agrotóxico: é causa de aborto, câncer e deformações congênitas

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Enquanto a taxa mundial de consumo de agrotóxicos nos últimos 10 anos cresceu 93%, no Brasil esse índice quase triplicou chegando a 190% de aumento. A razão disso, conforme especialistas, é o crescimento da produção agrícola brasileira e a importância no cenário internacional da produção que incentiva a monocultura para a exportação.

A reportagem é de Nestor Tipa Júnior e publicada pelo jornal Zero Hora, 13-09-212.

O aumento de consumo de agrotóxico é tema de debate que terminou, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea/RS) na Assembleia.

O crescimento do uso no Brasil foi constatado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Observatório da Indústria dos Agrotóxicos da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

– Este avanço expressivo na produção e na produtividade tem um alto custo – avalia Gervásio Paulus, diretor técnico da Emater.

A última pesquisa anual divulgada pela Anvisa aponta que 28% dos alimentos analisados apresentaram níveis de agrotóxicos acima do indicado pela entidade.

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Renar João Bender entende que antes de punir é preciso educar o agricultor nas melhores práticas. Lembra também que o debate deve ser ampliado para outros contaminantes que podem resultar de manejo irregular ao longo do segmento produtivo, como o processo de industrialização e de venda.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/513501-uso-de-agrotoxico-no-pais-quase-triplica-em-10-anos
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Drogas de Aborto Ligadas a Mortes Maternas nos Países em Desenvolvimento

“A Dra. Harrison acusa organizações pró-aborto como o IPAS de afirmarem mentirosamente que abortos médicos são completamente seguros nos países em desenvolvimento e que legalizar o aborto reduz a mortalidade materna. Examinando números do Nepal, a Dra. Harrison constatou que a mortalidade materna estava “caindo dramaticamente no Nepal ANTES da legalização do aborto. No entanto, essas afirmações falsas feitas pelo IPAS e outros sobre o índice de mortalidade materna devido ao aborto ‘inseguro’ são usadas para persuadir governos não só a legalizar o aborto, mas também a permitir o uso sem supervisão de drogas de aborto, as quais realmente aumentarão a mortalidade materna nos países em desenvolvimento”.

 

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Wendy Wright

NOVA IORQUE, 7 de setembro (C-FAM) Vários estudos recentes revelaram que Países em Desenvolvimento— elogiadas como solução para os abortos ilegais e inseguros — estão ligadas a um aumento de morte e sofrimento de mães.

Um estudo do Sri Lanka revelou que “nos países em desenvolvimento, o abuso generalizado [de abortos médicos] tem levado a abortos parciais ou sépticos, aumentando assim a mortalidade e morbidade materna”.

Um grande estudo da Finlândia concluiu: “Pelo fato de que o aborto médico está sendo usado cada vez mais em vários países, provavelmente trará como consequência uma elevada incidência de morbidade total relacionada à terminação da gravidez”.

A Dra. Donna Harrison, proeminente especialista em mifepristone, relatou sobre estudos do Sri Lanka, Vietnã e Finlândia para a Associação de Pesquisa Interdisciplinar em Mudança de Valores e Mudanças Sociais. Esses estudos revelaram que a mifepristone, também chamada de RU-486, e o misoprostol têm elevados índices de complicação, com maiores riscos médicos para mulheres em países em desenvolvimento.

Os promotores do aborto promovem agressivamente drogas de aborto nos países em desenvolvimento porque a falta de infraestrutura médica, transporte, centros de emergência, água e outros suprimentos tornam os abortos cirúrgicos menos acessíveis e mais perigosos. Contudo, esses mesmos obstáculos existem para tratar riscos maiores ligados ao aborto médico. Um tratamento frequente e necessário é a cirurgia. No Vietnã, pesquisadores revelaram que de cada quatro mulheres, uma teve de fazer um aborto cirúrgico por causa de um aborto incompleto feito por misoprostol.

O estudo da Finlândia revelou que sob as melhores condições os abortos médicos tinham complicações quatro vezes maiores do que os abortos cirúrgicos. As mulheres que tomaram pílulas de aborto tiveram uma probabilidade mais que sete vezes maior de sofrer hemorragia do que as pacientes cirúrgicas, tiveram mais abortos fracassados que exigiram acompanhamento cirúrgico e um risco 20 vezes maior de danos nas operações de cirurgias de emergência do que as pacientes de abortos cirúrgicos.

Isso segue o exemplo dos EUA, onde pelo menos 14 mulheres morreram depois de tomar mifepristone. Em 2000, os EUA aprovaram a mifepristone com restrições, permitindo que apenas médicos dessem a droga para as pacientes depois de uma ultrassonografia e exigindo um exame de acompanhamento médico para checar em busca de hemorragia ou infecção e para apurar se o aborto estava completo ou se partes da cabeça do bebê estavam dentro da mãe.

Dentro de um ano, a primeira morte materna de RU-486 foi registrada nos EUA de uma saudável jovem de 18 anos. O pai dela subsequentemente criou um site “AbortionPillRisks.org” alertando as mulheres acerca dos riscos potencialmente mortais da RU-486.

Os grupos pró-aborto têm em mira pressionar a aceitação de abortos médicos em países em desenvolvimento que não têm condições de implementar salvaguardas e não podem dar acompanhamento para identificar complicações. Beverly Winikoff de Gynuity, uma importante promotora de abortos químicos, rejeita salvaguardas, até mesmo se opondo à medida de acrescentar antibióticos ao regime de aborto porque “faz subir o custo do procedimento, tornando-o fora das possibilidades nos países em desenvolvimento”.

A Dra. Harrison acusa organizações pró-aborto como o IPAS de afirmarem mentirosamente que abortos médicos são completamente seguros nos países em desenvolvimento e que legalizar o aborto reduz a mortalidade materna. Examinando números do Nepal, a Dra. Harrison constatou que a mortalidade materna estava “caindo dramaticamente no Nepal ANTES da legalização do aborto. No entanto, essas afirmações falsas feitas pelo IPAS e outros sobre o índice de mortalidade materna devido ao aborto ‘inseguro’ são usadas para persuadir governos não só a legalizar o aborto, mas também a permitir o uso sem supervisão de drogas de aborto, as quais realmente aumentarão a mortalidade materna nos países em desenvolvimento”.

Tradução: Julio Severo

Fonte: http://www.c-fam.org/fridayfax/portuguese/volume-15/drogas-de-aborto-ligadas-a-mortes-maternas-nos-países-em-desenvolvimento.html

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Testemunha diz que participou de tráfico de órgãos na guerra de Kosovo

Kosovo position within Serbia

Kosovo position within Serbia (Photo credit: Wikipedia)

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A TV estatal sérvia (RTS) transmitiu nesta segunda-feira a entrevista com uma testemunha do tráfico de órgãos durante a guerra de Kosovo que afirma ter extraído o coração de uma vítima consciente e sem anestesia.

“Me deram um bisturi e ordenaram: ‘começa porque não temos muito tempo'”, revelou o homem, cuja voz foi distorcida pela emissora e que teria integrado a guerrilha de Kosovo.

“Coloquei minha mão esquerda sobre seu peito e comecei a cortar (…). O sangue jorrou e ele gritou pedindo para não ser mutilado, que não o matássemos”, disse a testemunha, com sotaque albanês.

“Ele perdeu a consciência. Não sei se desmaiou ou morreu, fiquei transtornado”, revelou a testemunha sobre a vítima, que “tinha cerca de vinte anos”.

CRIMES DE GUERRA

O promotor sérvio para crimes de guerra, Vladimir Vuckevic, disse no domingo que tinha uma testemunha –um ex-integrante da guerrilha do Kosovo– que sabe informações sobre o tráfico de órgãos extraídos de prisioneiros sérvios durante a guerra do Kosovo.

Segundo a testemunha, a cirurgia ocorreu em uma sala de aula, sobre três bancos colocados lado a lado para servir de mesa de operação. A vítima foi imobilizada por quatro guerrilheiros kosovares.

Na entrevista, a testemunha não revela onde ocorreu a operação, mas Vuckevic disse que a barbárie teve lugar no norte da Albânia, na zona de fronteira com Kosovo, “no final dos anos 90”.

A testemunha afirma que da operação participaram dois médicos, incluindo um encarregado de preservar o órgão retirado, e conta como um dos homens “arrancou o coração da caixa toráxica, ainda batendo”, após “secionarmos as artérias” da vítima.

O coração foi colocado em uma caixa térmica e levado imediatamente para o aeroporto de Tirana, onde os rebeldes foram recebidos por militares do Exército albanês. O órgão seguiu para o estrangeiro a bordo de um “pequeno avião particular” de matrícula turca, afirmou a testemunha.

As denúncias de tráfico de órgãos em Kosovo remontam a 2008 e fazem parte do relatório do parlamentar suíço Dick Marty, adotado em janeiro de 2011 pela Assembleia do Conselho da Europa.

O relatório cita os nomes de dirigentes da guerrilha kosovar, incluindo Hashim Thaçi, atual primeiro-ministro de Kosovo.

O premier Thaçi e as autoridades albanesas desmentem as acusações.

Fontes:

http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=23500

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1151497-testemunha-diz-que-participou-de-trafico-de-orgaos-na-guerra-de-kosovo.shtml

http://www.band.com.br/noticias/mundo/noticia/?id=100000531986

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Monsanto’s Roundup Continuously Shown to Cause Birth Defects

English: Monsanto pesticide to be sprayed on f...

English: Monsanto pesticide to be sprayed on food crops. Français : Remplissage d’un épandeur (Photo credit: Wikipedia)

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Patrick Gallagher
NaturalSociety
May 14, 2012

Monsanto has recently been noted as one of the key power players in the welfare of people across the country, continually extending their influence to the more remote parts of the world as well. Monsanto has also been engineering extensively genetically modified crops for the past several decades, and now finally has a type of soybean crop that can survive sustained pesticide exposure – for maximum insect control of course.

What seems to be a positive situation is actually a mostly dangerous toxic product; made specifically to deflect the harmful effects of the pesticides and weed killers on the growing plants, the Roundup Ready crops are recognized as the root cause of disease and discontent spread upon the Argentinean mass growing plains known as the Pampas. There was a time when the Pampas were littered with small farms, but ever since Monsanto hit the scene, the Pampas have been a major GMO growing operation.

The genetically engineered crops’ effect on the population has been simply terrible. The crop itself is not the only problem, the crops are sprayed on a regular basis with gallons of pesticides and weed killers, which has taken the toll on the locals. They consume much of the crops themselves, either by exports or to be consumed themselves – the soybean crop accounts for a very large portion of income, and is also a centerpiece in the Argentine diet. Effects vary, but some people have been known to develop breasts, have a variety of birth defects, and have been known to experience carcinogenic effects as well. The people are also becoming sterile over time. Given the rate of consumption, they will likely be completely sterile within a decade.

The studies have also proven that extended use of non-organic crops and pesticides will continuously affect the body and the core functions of the body, primarily in the reproductive areas. Glyphosate, which is in many Monsanto products and crops, has been found to have a direct correlation to the disruption of the well-being of several key systems of the body – growth hormones are immediately affected, followed by the endocrine systems and the reproductive systems on the long term. Glyphosate has been credited as being the poison that is killing the Argentine population slowly and to no avail.

Thankfully, after receiving anonymous threats, a woman from Argentina has taken action against Monsanto and pesticide spraying – successfully resulting in positive change for her community. She even won an environmental award for her activism.

This isn’t the only occurrence of mass experimentation with GMO crops and pesticides; in fact this is but one crop in one particular location of the world. Glyphosate-based crops and pesticides have been in circulation in many nations for decades. One study conducted by a German university found very high concentrations of Glyphosate in all urine samples tested. Canola, soybeans, corn, and cotton are all a major part of the GMO crops that have been ravaging the health and well-being of the nation, even with the prior knowledge that the GMO crops were shown to be harmful to a large quantity of both people and animals alike.

Fonte: http://naturalsociety.com/monsantos-roundup-cause-birth-defects/

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Na Argentina, uma condenação histórica contra o agrotóxico: é causa de aborto, câncer e deformações congênitas

 

“(…) o tribunal se baseou em dados inquestionáveis: de 142 crianças moradoras de Ituzaingó que foram examinadas, 114 contêm agroquímicos em seu organismo, e em altas quantidades. Foram constatados ainda 202 casos de câncer provocados pelo glifosato, dos quais 143 foram fatais num lapso curtíssimo de tempo. Houve, em um ano, 272 abortos espontâneos. E dos nascidos, 23 sofrem deformações congênitas. Moram em Ituzaingó pouco mais de cinco mil pessoas, o que dá uma dimensão clara dos males sofridos.” (…)

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Uma sentença determinada por um tribunal de Córdoba, a segunda província e a segunda maior cidade do país, abriu espaço e conquistou atenções: num julgamento considerado histórico, a Justiça cordobesa condenou a três anos de prisão (que serão cumpridos em trabalhos sociais) um latifundiário e o piloto de um avião que fumigou plantações de soja numa região urbana. Dois componentes químicos – endosulfán e glifosato – foram espalhados, em 2004 e 2008, nos inseticidas fumigados pelo piloto Edgardo Pancello nas plantações de soja de Francisco Parra, vizinhas ao bairro de Ituzaingó, em Córdoba.

Foi a primeira vez que a Argentina condena o uso de glifosato, produzido pela multinacional  Monsanto – a mesma que desenvolveu o “agente laranja” utilizado pelos Estados Unidos na guerra do Vietnã e produz sementes transgênicas utilizadas em vários países, o Brasil inclusive.

É o resultado de uma luta de dez anos dos moradores de Ituzaingó e de outras localidades argentinas, que denunciam as conseqüências do uso do glifosato nos agrotóxicos produzidos pela Monsanto e fumigados a torto e a direito país afora. O embriologista argentino Andrés Carrasco, que há anos denuncia os altíssimos riscos de contaminação do agrotóxico Roundup, fabricado pela Monsanto à base de glifosato, já havia antecipado, o que o tribunal de Córdoba agora concluiu: quem usa esse produto comete crime ambiental gravíssimo.

Contra todos os argumentos da Monsanto, o tribunal se baseou em dados inquestionáveis: de 142 crianças moradoras de Ituzaingó que foram examinadas, 114 contêm agroquímicos em seu organismo, e em altas quantidades. Foram constatados ainda 202 casos de câncer provocados pelo glifosato, dos quais 143 foram fatais num lapso curtíssimo de tempo. Houve, em um ano, 272 abortos espontâneos. E dos nascidos, 23 sofrem deformações congênitas. Moram em Ituzaingó pouco mais de cinco mil pessoas, o que dá uma dimensão clara dos males sofridos.

A cada ano que passa cerca de 280 milhões de litros de Roundup – ou seja, de glifosato – são despejados nos campos argentinos. São cerca de 18 milhões de hectares aspergidos ou fumigados nas plantações de soja transgênica, que significam 99% de tudo que o país produz. O mais brutal é que essa soja nasce de sementes geneticamente modificadas, produzidas pela própria Montanto. O glifosato contido no Roundb destrói tudo – menos a semente.

O glifosato continua sendo usado em campo aberto. Mas, na Argentina, já não poderá mais ser aplicado em áreas próximas às zonas urbanas.  Além de abrir jurisprudência no país, a sentença do tribunal cordobês abre um precedente importante para milhares de processos em andamento na América Latina.

No Brasil, o agrotóxico continua sendo um dos motores principais do agronegócio, crescendo percentualmente em seu rendimento mais do que o próprio agronegócio.  Em nosso país, o volume de pesticidas e agrotóxicos utilizados no campo é mais de três vezes superior ao da Argentina.   Somos campeões mundiais no uso de agrotóxicos, com consumo de cinco litros por habitante ao ano.

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Celso Galli Coimbra - OABRS 11352

Por Celso Galli Coimbra     

Em 09 de março de 2012, foi publicada a notícia de que a Comissão de Juristas nomeada pelo Senado para elaborar o anteprojeto de lei do Novo Código Penal está ampliando as regras para o aborto legal.  Se formos examinar o conteúdo desta suposta “ampliação” veremos que é mais uma pegadinha jurídica em torno desta questão, pois o que está de fato sendo proposto é a total liberação do aborto [1].

É  induzir a erro a sociedade brasileira dizer que existe mera “ampliação” das hipóteses de aborto, mas que ele “continua sendo crime”, pois o texto em que está exarada confere norma em branco à administração da subjetividade de profissionais da medicina e da psicologia para autorizar o amplo abortamento, quando preceitua que abortar sem punibilidade é possível Por vontade da gestante até a 12ª semana de gravidez, se o médico ou o…

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Tráfico de órgãos é terceiro mais lucrativo crime organizado no mundo, segundo Polícia Federal

Tráfico de órgãos é terceiro mais lucrativo crime organizado no mundo, segundo Polícia Federal.

“A desinformação também se alia à perda definitiva e irreversível da saúde e até da vida. (…)”