Saibam: o termo de consentimento para o uso criminoso da hidroxicloroquina não tem valor jurídico algum, é nulo. A responsabilidade criminal continua presente

O Governo Bolsonaro insiste em desrespeitar a autonomia médica garantida pela nossa legislação, insiste em revogar o Código de Ética Médica, o Código Penal e a Constituição Federal, o que é impossível; e, portanto, praticar crime ordinário do Artigo 132 do Código Penal, podendo evoluir para o do Artigo 121, homicídio por dolo eventual. Fora os crimes de responsabilidade da Lei 1079 de 1950.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

 

Associações médicas se manifestam contra o uso da hidroxicloroquina na Covid-19

Cómo es el tratamiento con vitamina D contra el COVID-19 que estudia la UNCUYO

No país da mentira, saiba a verdade sobre a hidroxicloroquina – para eliminar o vírus da ignorância – tudo que você precisa saber antes de morrer ou continuar a viver

“Ah, mas BOLSONARO acha bom tomar” hidroxicloroquina!

DEIXA ele tomar primeiro, uns 30 mg/kg ou um pouco mais pra ser dose de ataque e não ficar dúvida, em rede nacional, e depois a gente decide.”

“Obscurantismo e negacionismo também matam. E nesse caso, não vamos nem ficar sabendo que foi em decorrência dessa droga. Vai tudo pra conta da COVID-19.”

Em 03.04.2020, a FIOCRUZ emitiu Nota Técnica oficial sobre os efeitos adversos da hidroxicloroquina e suas inúmeras contraindicações. LEIAM antes de acreditar em protocolos feitos por quem não é médico e ainda para atender a meras truculências políticas de ocasião da ignorância, que não terão como não gerar responsabilidades criminais, na medida que interferir com o critério da autonomia médica, e o próprio exercício da Medicina com liberdade de determinação diagnóstica e terapêutica, segundo declarado na Convenção de Helsinque, o que é vedado por força de lei no Brasil.

Um protocolo forçado do Ministério da Saúde, hoje, contra o consenso médico, certamente será primeiro suspenso e depois revogado pelo STF,

Para quem não quer ler esse texto mais técnico, abaixo da Nota Técnica da FIOCRUZ, a Professora de Medicina facilitou a comunicação para quem acha que charlatanismo está oficializado no Brasil em substituição ao profissional da Medicina.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

www.celsogallicoimbra.com 

Link para download da íntegra da Nota Técnica da FIOCRUZ, que o Governo Federal está prestes a ingnorar:

Clique para acessar o orientacoes_sobre_a_cloroquina_nota_tecnica_.pdf

 
Contra o vírus da ignorância, LEIA.
______

Caso a Professora médica que elaborou esse texto queira seu nome constando como autora, faça contato com o Administrador da página.

“Todas essas informações a seguir estão na NOTA TÉCNICA EMITIDA pela FIOCRUZ no dia 03/04/2020.’

“AULA ABERTA – SOBRE CLOROQUINA OU HIDROXICLOROQUINA

“Vamos lá. Algumas informações básicas:

1) A dose diária recomendada é 25 mg/kg. Se chegar a 30mg/kg, pode matar.

E aí, vai encarar aquela caixinha que você comprou no desespero?

2) Você quer usar?

Sim. Você faz parte de ensaios clínicos controlados? Não. Então é melhor não usar … Pela sua vida …

3) Ela é metabolizada pelo fígado. Seu fígado está bom? Tem absoluta certeza?

4) Ela se liga facilmente à placenta e ao leite materno.

5) Como ela se liga facilmente a muitos tecidos, tem que haver uma dose de ataque relativamente alta. Lembra da pequena margem entre dose terapêutica e dose letal? Então …

6) Sabe quanto tempo ela demora pra sair do corpo, pra ser eliminada?

Entre 1 e 2 meses … Lento … Pelos rins.  Como estão seus rins, estão bem?

7) Lembra que falei que a dose terapêutica e a dose fatal são bem próximas? Então. Isso significa que o envenenamento agudo é extremamente perigoso e pode levar à morte em poucas horas.

8) Que tipo de efeito tóxico pode induzir?

Sintomas cardiovasculares como hipotensão, vasodilatação, arritmias cardíacas e parada cardíaca irreversível. Sintomas centrais como convulsões e coma. É por isso que a equipe tem que saber administrar, porque deve haver diluição e tem que ser bem lenta. Toda a equipe do front tem esse treinamento? Pergunta importante, não é?

9) Tem reações adversas?

Pode ter sim.

Quais? 

Bora lá: fotossensibilidade; edema da retina; degeneração macular; supressão do nodo sinoatrial (lá no coração); insuficiência cardíaca; distúrbios de parâmetros sanguíneos; perda de cabelo; psoríase; mialgia; miopatia; quadros depressivos; psicose.

10) Todo mundo pode tomar?

Não. Quem tem insuficiência renal não pode tomar, nem epilepsia, nem miastenia gravis, nem doenças sanguíneas ou neurológicas, nem psoríase, nem dermatites esfoliativas.

11) NÃO PODE SER ADMINISTRADA A QUEM FIZER USO DOS SEGUINTES MEDICAMENTOS

(estou pegando só os mais comuns, hein?):

– anticonvulsivantes
– antiácidos a base de magnésio
– procainamida
– hidroclorotiazida
– eritromicina, claritromicina, azitromicina
– fluconazol
– estreptomicina
– antidepressivos tricíclicos como amitriptilina, imipramina, doxepina, clomipramina,   melitrazina
– citalopram
– antipsicóticos
– inibidores da MAO (mono amino oxidase)
– domperidona
– odansetrona
– heparina
– apomorfina
– tiroxina

12) Há resultados promissores?

Há.

Em quem?

In vitro.

In vitro?

Sim, lá no teste fora do ser humano.

Mas e as pessoas que usaram e foram curadas?

Há alguns poucos relatos. Não sabemos as reações adversas que tiveram PARA ALÉM de RELATOS PESSOAIS. Não sabemos quais suas condições prévias de saúde. Não sabemos muito.

13) HÁ EVIDÊNCIA SUFICIENTE DE EFICÁCIA EM SERES HUMANOS?

Não.

14) “Ah, mas ela é usada há tanto tempo como anti-malárico, mal não vai fazer…”.

Volta lá e lê de novo a margem estreita entre dose eficaz e letal, pessoas cujas condições prévias de saúde tornam não recomendável o uso e interação com outros medicamentos.

15) Temos tempo para informar todo o (pouco) staff que temos de tudo isso?

Não.

É melhor esperar outros estudos e resultados?

SIM, COM CERTEZA.

16) “Ah, mas BOLSONARO acha bom tomar”!

DEIXA ele tomar primeiro, uns 30 mg/kg ou um pouco mais pra ser dose de ataque e não ficar dúvida, em rede nacional, e depois a gente decide.

É isso.

Enquanto isso, tem gente precisando da cloroquina realmente pra sobreviver em decorrência de outras doenças.

Vamos transformar quem amamos e a nós mesmos em testes duplo cego?
Bom, eu não recomendo.

Não até que tenhamos protocolos seguros. Ou vamos trocar uma morte evitável por outra?

Todas essas informações estão na Nota Técnica emitida pela FIOCRUZ no dia 03/04/2020.

Obscurantismo e negacionismo também matam. E nesse caso, não vamos nem ficar sabendo que foi em decorrência dessa droga. Vai tudo pra conta da COVID-19.”

Boa reflexão!

 

Revista Científica British Medical Journal: hidroxicloroquina em pacientes com doença de coronavírus leve a moderada em 2019 – ensaio clínico aberto, randomizado – BMJ 2020 – Os eventos adversos foram maiores nos receptores de hidroxicloroquina do que nos não receptores

“Conclusões: A administração de hidroxicloroquina não resultou em uma probabilidade significativamente maior de conversão negativa do que o padrão de atendimento isolado em pacientes internados no hospital com covid-19 leve a moderada, persistente, principalmente. 

Os eventos adversos foram maiores nos receptores de hidroxicloroquina do que nos não receptores.”

Registro de teste ChiCTR2000029868.

369 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.m1849 (Publicado 14 de maio de 2020) Cite-o como: BMJ 2020; 369: m1849

“Conclusions: Administration of hydroxychloroquine did not result in a significantly higher probability of negative conversion than standard of care alone in patients admitted to hospital with mainly persistent mild to moderate covid-19. Adverse events were higher in hydroxychloroquine recipients than in non-recipients.”

 

Fonte:

https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1849?fbclid=IwAR154WTweuyathXU5RcO18tWBvxMU6RMDz8-16bk3Qb_rEjzGW8u6lMr8Uc

 

CCDE Acesso livre

Pesquisa

Hidroxicloroquina em pacientes com doença de coronavírus leve a moderada em 2019: ensaio clínico aberto, randomizado

BMJ 2020 ; 369 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.m1849

 (Publicado 14 de maio de 2020) Cite-o como: BMJ 2020; 369: m1849

 

  1. Wei Tang, professor associado 2 ,
  2. Zhujun Cao, médico de doenças infecciosas 3 ,
  3. Mingfeng Han, médico do peito 4 ,
  4. Zhengyan Wang, médico do peito 5 ,
  5. Junwen Chen, médico do peito 6 ,
  6. Wenjin Sun, médico de doenças infecciosas 7 ,
  7. Yaojie Wu, médico cardiovascular 8 ,
  8. Wei Xiao, médico do peito 9 ,
  9. Shengyong Liu, médico de doenças infecciosas 10 ,
  10. Erzhen Chen, professor 11 ,
  11. Wei Chen, médico do peito 2 ,
  12. Xiongbiao Wang, médico do peito 12 ,
  13. Jiuyong Yang, médico do peito 13 ,
  14. Jun Lin, médico gastrointestinal 14 ,
  15. Qingxia Zhao, médico de doenças infecciosas 15 ,
  16. Youqin Yan, médico de doenças infecciosas 16 ,
  17. Zhibin Xie, médico do peito 17 ,
  18. Dan Li, médico do peito 18 ,
  19. Yaofeng Yang, médico de peito 19 ,
  20. Leshan Liu, pesquisador associado em estatística 20 ,
  21. Jieming Qu, médico do peito e professor 2 ,
  22. Guang Ning, médico endocrinológico e professor 21 ,
  23. Guochao Shi, médico do peito e professor 2 ,
  24. Qing Xie, professor 

Afiliações de autores

  1. 1 Departamento de Medicina Pulmonar e Intensiva, Hospital Ruijin, Escola de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, Xangai, China
  2. 2 Instituto de Doenças Respiratórias, Faculdade de Medicina, Shanghai Jiao Tong University, Shanghai, China
  3. 3 Departamento de Doenças Infecciosas, Hospital Ruijin, Escola de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, Shanghai 200025, China
  4. 4 Departamento de Medicina Respiratória, Hospital N ° 2 da Cidade de Fuyang, Fuyang, Anhui, China
  5. 5 Departamento de Medicina Respiratória, Hospital Suizhou, Universidade de Medicina Hubei, Suizhou, Hubei, China
  6. 6 Departamento de Medicina Respiratória e de Terapia Intensiva, Hospital Popular de Xiangyang No 1, Universidade de Medicina de Hubei, Xiangyang, Hubei, China
  7. 7 Departamento de Doenças Infecciosas, Hospital Central de Ezhou, Ezhou, Hubei, China
  8. 8 Departamento de Medicina Cardiovascular, Hospital Popular de Yunmeng, Xiaogan, Hubei, China
  9. 9 Departamento de Medicina Respiratória, Primeiro Hospital Popular da Cidade de Jingzhou, Jingzhou, Hubei, China
  10. 10 Departamento de Doenças Infecciosas, Hospital Xiaogan, afiliado à Universidade de Ciência e Tecnologia Wuhan, Xiaogan, Hubei, China
  11. 11 Departamento de Medicina de Emergência, Hospital Ruijin, Escola de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, Xangai, China
  12. 12 Departamento de Medicina Respiratória, Hospital Putuo, Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Xangai, Xangai, China
  13. 13 Departamento de Medicina Respiratória, Hubei Space Hospital de Xiaogan, Xiaogan, Hubei, China
  14. 14 Departamento de Gastroenterologia, Hospital Zhongnan da Universidade de Wuhan, Wuhan, Hubei, China
  15. 15 Departamento de Doenças Infecciosas, Sexto Hospital Popular de Zhengzhou, Zhengzhou, Henan, China
  16. 16 Departamento de Doenças Infecciosas, Hospital Wuhan No 7, Wuhan, Hubei, China
  17. 17 Departamentos de Medicina Respiratória, Hospital Xiaogan, afiliado à Universidade de Ciência e Tecnologia Wuhan, Xiaogan, Hubei, China
  18. 18 Departamento de Medicina Respiratória, Terceiro Hospital Popular de Yichang, Yichang, Hubei, China
  19. 19 Departamento de Medicina Respiratória, Hospital Popular de Xiao Gan, Xiaogan, Província de Hubei, China
  20. 20 Centro de Pesquisa Clínica, Hospital Ruijin, Faculdade de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, Xangai, China
  21. 21 Centro Nacional de Pesquisa de Xangai para Doenças Endócrinas e Metabólicas, Laboratório Estatal Chave de Genômica Médica, Instituto de Xangai para Doenças Endócrinas e Metabólicas, Hospital Ruijin, Hospital de Ruijin, Escola de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, Xangai, China

Resumo

Objetivo Avaliar a eficácia e a segurança da hidroxicloroquina mais o padrão de atendimento em comparação com o padrão de atendimento isolado em adultos com doença por coronavírus 2019 (covid-19).

 

Projeto Ensaio multicêntrico, aberto, controlado e randomizado.

 

Estabelecimento de 16 centros de tratamento covid-19 designados pelo governo na China, de 11 a 29 de fevereiro de 2020.

 

Participantes 150 pacientes internados no hospital com covid-19 confirmado laboratorialmente foram incluídos na intenção de tratar a análise (75 pacientes designados à hidroxicloroquina mais o padrão de atendimento, 75 apenas o padrão de atendimento).

 

Intervenções A hidroxicloroquina administrada em uma dose inicial de 1200 mg por dia durante três dias, seguida por uma dose de manutenção de 800 mg por dia (duração total do tratamento: duas ou três semanas para pacientes com doença leve a moderada ou grave, respectivamente).

 

Medida do desfecho principal Conversão negativa do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 por 28 dias, analisada de acordo com a intenção de tratar o princípio. Os eventos adversos foram analisados ​​na população de segurança em que os receptores de hidroxicloroquina foram participantes que receberam pelo menos uma dose de não-receptores de hidroxicloroquina e hidroxicloroquina foram aqueles gerenciados apenas com o padrão de atendimento.

 

Resultados Dos 150 pacientes, 148 tiveram doença leve a moderada e dois tiveram doença grave. A duração média desde o início dos sintomas até a randomização foi de 16,6 (DP 10,5; intervalo 3-41) dias. Um total de 109 (73%) pacientes (56 cuidados padrão; 53 cuidados padrão mais hidroxicloroquina) tiveram uma conversão negativa bem antes de 28 dias, e os restantes 41 (27%) pacientes (19 cuidados padrão; 22 cuidados padrão mais hidroxicloroquina) foram censurados por não atingirem a conversão negativa do vírus. A probabilidade de conversão negativa em 28 dias no grupo padrão de atendimento mais hidroxicloroquina foi de 85,4% (intervalo de confiança de 95% 73,8% a 93,8%), semelhante à do grupo padrão de atendimento (81,3%, 71,2% a 89,6%) . A diferença entre os grupos foi de 4,1% (intervalo de confiança de 95% – 10,3% a 18,5%). Na população de segurança, eventos adversos foram registrados em 7/80 (9%) dos não receptores de hidroxicloroquina e em 21/70 (30%) dos receptores de hidroxicloroquina. O evento adverso mais comum nos receptores de hidroxicloroquina foi diarréia, relatada em 7/70 (10%) dos pacientes. Dois receptores de hidroxicloroquina relataram eventos adversos graves.

 

Conclusões A administração de hidroxicloroquina não resultou em uma probabilidade significativamente maior de conversão negativa do que o padrão de atendimento isolado em pacientes internados no hospital com covid-19 leve a moderada, persistente, principalmente. Os eventos adversos foram maiores nos receptores de hidroxicloroquina do que nos não receptores.

 

Registro de teste ChiCTR2000029868.

 

Leia o artigo neste link:

https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1849?fbclid=IwAR154WTweuyathXU5RcO18tWBvxMU6RMDz8-16bk3Qb_rEjzGW8u6lMr8Uc

 

image2020

 

Associação de tratamento com hidroxicloroquina ou azitromicina com mortalidade hospitalar em pacientes com COVID-19 no estado de Nova York – JAMA, May 11, 2020

Resultado do uso da hidroxicloroquina em pacientes com Covid – 19:
“O desfecho primário foi a mortalidade hospitalar. Os desfechos secundários foram parada cardíaca e achados anormais no eletrocardiograma (arritmia ou prolongamento do intervalo QT).”

___________________
Publicação da Revista Científica JAMA

May 11, 2020

Association of Treatment With Hydroxychloroquine or Azithromycin With In-Hospital Mortality in Patients With COVID-19 in New York State

JAMA. Publicado online em 11 de maio de 2020. doi: 10.1001 / jama.2020.8630

Pontos chave

Pergunta   Entre os pacientes com doença de coronavírus 2019 (COVID-19), existe associação entre o uso de hidroxicloroquina, com ou sem azitromicina, e a mortalidade hospitalar?

Resultados   Em um estudo de coorte retrospectivo de 1438 pacientes hospitalizados na região metropolitana de Nova York, em comparação com o tratamento com nenhum medicamento, a taxa de risco ajustada para mortalidade hospitalar para tratamento apenas com hidroxicloroquina foi de 1,08, para azitromicina isolada foi de 0,56 e para hidroxicloroquina combinada a azitromicina foi de 1,35. Nenhuma dessas taxas de risco foi estatisticamente significativa.

Significado   Entre os pacientes hospitalizados com COVID-19, o tratamento com hidroxicloroquina, azitromicina ou ambos não foi associado a uma mortalidade intra-hospitalar significativamente menor.

Resumo

Importância hidroxicloroquina, com ou sem azitromicina, tem sido considerada como um possível agente terapêutico para pacientes com doença de coronavírus 2019 (COVID-19). No entanto, existem dados limitados sobre eficácia e eventos adversos associados.

Objetivo   Descrever a associação entre o uso de hidroxicloroquina, com ou sem azitromicina, e os resultados clínicos em pacientes hospitalizados com diagnóstico de COVID-19.

Estudo, cenário e participantes 

Estudo de coorte multicêntrico retrospectivo de pacientes de uma amostra aleatória de todos os pacientes admitidos com COVID-19 confirmado em laboratório em 25 hospitais, representando 88,2% dos pacientes com COVID-19 na região metropolitana de Nova York. Os pacientes elegíveis foram admitidos por pelo menos 24 horas entre 15 e 28 de março de 2020. Medicamentos, condições pré-existentes, medidas clínicas de admissão, resultados e eventos adversos foram extraídos dos prontuários médicos. A data do acompanhamento final foi em 24 de abril de 2020.

Exposições   Recebimento de hidroxicloroquina e azitromicina, hidroxicloroquina isolada, azitromicina isolada ou nenhuma das duas.

Principais resultados e medidas   O desfecho primário foi a mortalidade hospitalar. Os desfechos secundários foram parada cardíaca e achados anormais no eletrocardiograma (arritmia ou prolongamento do intervalo QT).

Resultados   Entre 1438 pacientes hospitalizados com diagnóstico de COVID-19 (858 [59,7%] do sexo masculino, idade média, 63 anos), aqueles que receberam hidroxicloroquina, azitromicina ou ambos tiveram maior probabilidade do que aqueles que não receberam nenhum medicamento para ter diabetes, frequência respiratória > 22 / min, achados anormais de imagem torácica, O 2saturação menor que 90% e aspartato aminotransferase maior que 40 U / L. A mortalidade hospitalar geral foi de 20,3% (IC 95%, 18,2% -22,4%). A probabilidade de morte dos pacientes que receberam hidroxicloroquina + azitromicina foi de 189/735 (25,7% [IC95%, 22,3% -28,9%]), hidroxicloroquina isolada, 54/271 (19,9% [IC95%, 15,2% -24,7%]). ), azitromicina isolada, 21/211 (10,0% [IC 95%, 5,9% -14,0%]) e nenhum medicamento 28/221 (12,7% [IC 95%, 8,3% -17,1%]). Nos modelos de riscos proporcionais de Cox ajustados, em comparação com os pacientes que não receberam nenhum medicamento, não houve diferenças significativas na mortalidade dos pacientes que receberam hidroxicloroquina + azitromicina (HR, 1,35 [IC 95%, 0,76-2,40]), hidroxicloroquina isolada (HR, 1,08 [95 % IC, 0,63-1,85]) ou azitromicina sozinha (HR, 0,56 [IC 95%, 0,26-1,21]). Nos modelos logísticos, em comparação com pacientes que não receberam parada cardíaca por droga foi significativamente mais provável em pacientes que receberam hidroxicloroquina + azitromicina (OR ajustado, 2,13 [IC 95%, 1,12-4,05]), mas não hidroxicloroquina isolada (OR ajustado, 1,91 [IC 95%, 0,96- 3,81]) ou azitromicina isolada (OR ajustado, 0,64 [IC 95%, 0,27-1,56]),. Nos modelos de regressão logística ajustados, não houve diferenças significativas na probabilidade relativa de achados anormais de eletrocardiograma.

Conclusões e relevância   Entre os pacientes hospitalizados na região metropolitana de Nova York com COVID-19, o tratamento com hidroxicloroquina, azitromicina, ou ambos, em comparação com nenhum dos tratamentos, não foi significativamente associado a diferenças na mortalidade hospitalar. No entanto, a interpretação desses achados pode ser limitada pelo desenho observacional.

(…)

Continuar leitura:

https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2766117?guestAccessKey=eaf2770a-b734-4120-9b16-250a14b8185f&utm_source=silverchair&utm_medium=email&utm_campaign=article_alert-jama&utm_term=mostread&utm_content=olf-widget_05152020

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HIDROXICLOROQUINA RESULTA NISTO:

cemetery christian christianity church

Foto por Pixabay em Pexels.com

CDC dos EUA retira orientações sobre cloroquina e hidroxicloroquina de seu site – Trump e Bolsonaro insistem no engano à população

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Trump e Bolsonaro estão forçando de forma abusiva e sem respaldo médico científico o uso da cloroquina e hidroxicloroquina para suas respectivas populações, quando a verdade é que não existe comprovação científica alguma de que esses fármacos – perigosos por terem efeitos colaterais gravíssimos – tenham alguma efetividade para tratar o Covid-19.

O CDC dos EUA e o Ministério da Saúde brasileiro foram pressionados a indicar esse fármaco como uma solução e isto não é verdade. Pelo contrário, há relatos médicos de mortes relacionadas ao uso do mesmo, há estudos publicados em revistas médicas científicas apontando a ausência de efeitos e uso por mais tempo do respirador associado a essas indicações dos dois presidentes.

Posteriormente, o Centro de Controle Doenças (CDC) retificou os supostos e meros “relatos de eficácia” desses fármacos que publicara,  e corrigiu sua página nos termos reproduzidos a seguir:

(…)

“Agora o website do CDC não possui mais as informações. Em vez disso, a primeira frase diz: “Não há medicamentos ou outros terapêuticas aprovados pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) para prevenir ou tratar a Covid-19.” 

A orientação atualizada e abreviada acrescenta que “Hidroxicloroquina e cloroquina estão sob investigação em testes clínicos” para uso em pacientes com o coronavírus.”

Leia a íntegra da notícia aqui:

https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN21P3J9-OBRWD?fbclid=IwAR1mZIAc_tSAGmDshGOdx9Jx8c2qANMMD0i4lLxIws5G8k7kCVn85YUjRiI

(…)

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352 – www.celsogallicoimbra.com

DDDDDDD

Deficiência de Vitamina D afeta mais de um bilhão de crianças e adultos em todo o mundo – é a verdadeira pandemia hoje e seu fim terminaria com a do Covid-19

Article download:

The vitamin D deficiency pandemic- Approaches for diagnosis, treatment and prevention – 2017_

“A deficiência e insuficiência de vitamina D é um problema de saúde global que afeta mais de um bilhão de crianças e adultos em todo o mundo. As consequências da deficiência de vitamina D não podem ser subestimadas.

Houve uma associação de deficiência de vitamina D com uma miríade de doenças agudas e crônicas, incluindo pré-eclâmpsia, cárie na infância, periodontite, distúrbios auto-imunes, doenças infecciosas, doenças cardiovasculares, cânceres mortais, diabetes tipo 2 e distúrbios neurológicos. Esta revisão deve colocar em perspectiva a controvérsia em torno da definição de deficiência e insuficiência de vitamina D, além de fornecer orientações sobre como tratar e prevenir a deficiência de vitamina D.”
Quanto tempo vamos levar para somar 2 + 2 e tomar uma atitude fundamentada no bom senso, que deveria levar o médico e o administrador da área da saúde a corrigir de imediato (com uma dose única – “de ataque” de 600.000 UI – ao custo de 5 dólares por pessoa) os níveis de vitamina D do staff hospitalar (também dos postos de saúde) e dos pacientes sintomáticos em primeiro lugar.

Depois, dos indivíduos identificados como portadores de fatores de risco, a serem chamados nos postos de saúde para tomarem a mesma dose que apenas corrige a deficiência pandêmica de vitamina D provocada pela fuga à exposição solar.

Quanto tempo vamos levar para aconselhar população que procure expor ao sol forte a mais ampla área de corpo possível ao menos por 15 minutos e sem a interferência de vidro ou de filtro solar, na medida do possível (devido ao confinamento). Correção de qualquer deficiência é obrigação, não é favor, e não pode provocar efeitos colaterais, pois se está apenas normalizando um parâmetro biológico.

Quantas mortes vão ocorrer a cada dia de espera por uma atitude (ao menos de alerta, orientação!). O que vai acontecer com as pessoas que se encontram em confinamento (portanto sem exposição solar, e com níveis progressivamente ainda mais baixos de vitamina D, quando elas começarem a sair do confinamento com mais grave imunodeficiência?

Quanto tempo vamos ficar passivos, chamando de “heróis” os trabalhadores de hospitais (de “mártires” quando morrerem)?

Coronavirus particles spreading in a crowd of people.

Importância da vitamina D para a resistência a infecções virais: cerca de 154.000 publicações científicas

Importância da vitamina D para a eficiência do sistema imunológico: cerca de 254.000 publicações científicas

Profissional ou autoridade de saúde que disser que não existe base científica sobre a importância fundamental do hormônio vitamina D3 – como hormônio que realmente é –  para a imunidade inata do ser humano está mentindo.  E conforme a situação e contexto, praticando crime tipificado no Código Penal Brasileiro, desde o Artigo 132 .

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352 – www.celsogallicoimbra.com

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Publicações científicas listadas no Google Academic:

https://scholar.google.com.br/scholar?q=”vitamin+D”+immune+system&hl=pt-BR&as_sdt=0,5

livros_medicina_saude_estudos_ss_0

Provado: hidroxicloroquina não é eficaz para tratar o Covid-19, e aumenta a necessidade de respirador

Foi divulgado estudo de pesquisa nos EUA, demonstrando que a hidroxicloroquina não apenas não trouxe benefícios aos pacientes do coronavírus, como ainda aumentou a necessidade de suporte respiratório.

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Crescimento exponencial e Covid-19: o que não foi aprendido por autoridades brasileiras

O Governo Federal tem ignorado que uma epidemia tem crescimento exponencial, e as medidas de contenção de quarentena, máscaras e higiene são vitais para impedir que a curva de propagação do vírus perca o controle e coloque em colapso o sistema de saúde, impedindo que outras patologias fiquem sem atendimento, o que pode gerar mais mortes por essa impossibilidade. Uma parada cardíaca ou um acidente de carro, por exemplo, deixariam de ser atendidos.

E sem saúde, a economia também entra em colapso.

Assistam os vídeos para entender o que está acontecendo e o que significa a má política de incentivar o contato social, como hoje se constitui o conflito entre Chefe do Executivo e Ministério da Saúde.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

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Publicação científica: como funcionam as curvas evolutivas da propagação do Coronavírus com diferentes formas de quarentenas ou ausência dela

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Impact of non-pharmaceutical interventions (NPIs) to reduce COVID19 mortality and healthcare demand

Bill Gates, “o que adianta pensar em economia com uma pilha de cadáveres ao lado”

O gráfico abaixo, extraído da publicação acima, onde pode ser feito download, demonstra quais os cenários das diferentes alternativas de preservação da saúde populacional diante das escolhas críticas feitas pelos governantes, na situação da Inglaterra, que vale, evidentemente para qualquer outro país, apenas como os devidos ajustes de datas, se for o caso. No caso do Brasil,  no dia 24.03.2020, o Presidente da República que buscava atingir a curva laranja do estudo, Jair Bolsonaro, passando por cima da autoridade médica de seu Ministro da Saúde, escolheu a pior hipótese que pode colocar em total colapso o sistema hospitalar público e privado. Sua conduta deve ser examinada quanto a possível incidência dos artigos 132 e 121 do Código Penal, quando houver a lamentável consumação dessa atitude, que lembra o recente comentário de Bill Gates quando disse “o que adianta pensar em economia com uma pilha de cadáveres ao lado”. E acrescento, não é possível garantir empregos para quem estiver morto.

Se, além das providências de quarentena estudadas nessa publicação, fosse adotada a simples e de baixo custo providência em restaurar gratuitamente a imunidade inata ou imunidade inespecífica da pessoa, vital para a preservação da imunidade de todos, com o fornecimento gratuito a médicos em hospitais e à população do hormônio D, erroneamente chamado de “Vitamina D”, tal como está indicado nas categorias à esquerda deste Site, em “Vitamina D” e “Bibliografia Científica”, o problema seria reduzido muito aquém da curva azul indicada no gráfico.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

http://www.celsogallicoimbra.com

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Vitamina D3 e Coronavírus. Entrevista Dr. Cícero Galli Coimbra. 20.03.2020

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A indicação de milhares de publicações científicas sobre a vital importância imunológica da dose fisiológica da Vitamina D3, fundamental para a preservação da saúde humana através da manutenção da imunidade inata ou inespecífica,  e na realidade um hormônio com dezenas de funções essenciais à saúde, reconhecido como tal no meio médico internacional,  desde a década de 30 como hormônio, estão neste site, na categoria “Bibliografia Científica” e também na categoria “Vitamina D”.

Médico desatualizado e que, hoje em especial diante de uma pandemia viral, coloca em risco em primeiro lugar seus próprios colegas em linha de frente dentro de hospitais e emergências, ou o médico em incondicional estado de reboque da indústria farmacêutica alopata, ou os que somente se atualizam em Congressos Médicos, sempre patrocinados por essa mesma indústria, e ignoram milhares de publicações nas fontes por excelência do conhecimento médico,  ou autoridade de saúde pública que disser ser este fato “desconhecido ou falso”, está mentindo, e praticando o crime do artigo 132 do Código Penal*, pois a ausência desse hormônio, não apenas coloca em risco certo a saúde e a vida de todos, mas certamente vai impedir haver saúde e colocar em risco crescente a vida humana com o passar do tempo. Nos dias de hoje, de forma direta e imediataFalem mentiras a respeito e estarão praticando crime tipificado no Código Penal Brasileiro.

Código Penal, “Art132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.”

Para os “médicos” sem ética médica alguma, ou qualquer pessoa, incluso autoridades de saúde pública,  que são desprovidos de mínima educação e esbanjam verborragia de caráter pessoal para se exibirem para seus genuflexos alunos e colegas, devem conhecer esses artigos do Código Penal, que não excluem a responsabilidade civil indenizatória, e representação disciplinar nos respectivos Conselhos Regionais de Medicina:

Calúnia

Art. 138 – Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime.

(…)

Difamação

Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.

(…)

Injúria

Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.

(…)

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

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O que o Brasil precisa saber e fazer para enfrentar com seriedade a pandemia do Coronavírus – Covid-19

Scientific bibliography: Mega doses of vitamin D for the treatment of autoimune diseases update of December, 2016

 

Article link:

Mega doses of vitamin D for the treatment of autoimmune diseases update of December, 2016

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Há orientação para não verificação dos níveis de Vitamina D. E quando prescritas, são em dose ínfima perto da necessária em prevenção: 10.000 UI

Assim como o Governo brasileiro, erro da Itália foi subestimar risco da pandemia do Coronavírus