Vitamina D3: “O meu médico disse que não há evidência científica” – Pergunte: mas ele não sabe que é um pró-hormônio esteroide da mesma família da testosterona e progesterona, vital para a imunidade inata?

Em 2003, foi publicado no British Medical Journal uma revisão sistemática sobre eficácia do uso de paraquedas em pacientes que pulam de grandes alturas.

A revisão indicou ausência de ensaios clínicos randomizados para esta conduta.

Foi uma forma inteligente de demonstrar que nem tudo necessita de evidências experimentais.

Aquele artigo inspirou a criação dos termos “paradigma do paraquedas” e “princípio da plausibilidade extrema”.

A insulina foi descoberta em 1921 para tratar diabéticos. Ninguém questionou a “ausência de evidência científica”, pois tratava-se de um hormônio e não usá-lo causaria a morte do paciente.

Desde a década de 30 do século passado, é conhecido na Medicina que a Vitamina D3 é um hormônio, mas ainda hoje os crédulos ou maliciosos manipuladores da “Teoria dos Paraquedas” cobram a realização de “evidências experimentais”, que se forem realizadas no Brasil, determinarão a incidência do Artigo 132 do Código Penal (“colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros”) ou do Artigo 121 (“matar alguém”).

É obrigação médica compensar deficiências. Não é admissível ignorância sobre a natureza hormonal da D3 e sua relação vital com a imunidade inata.

A cultura da vacina impõe hoje a busca por uma providência que pode ser igual ou pior que a pandemia, devido à óbvia ausência de testagens de médio e longo prazos, e a persistente ignorância médica e de governos de que a imunidade inata humana, da qual depende a adquirida, é deficiente em mais de 90% da população mundial por deficiência grave de doses realistas do pró-hormônio esteroide, equivocadamente chamada de “vitamina” D3.

Celso Galli Coimbra OABRS 11352

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Vitamin D, ex-chefe do CDC: risco de infecção por coronavírus pode ser reduzido pela vitamina D – Former CDC Chief Dr. Tom Frieden: Coronavirus infection risk may be reduced by Vitamin D

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O ALERTA DE SAÚDE PÚBLICA ERA OBRIGATÓRIO ANTES DO CARNAVAL

No Brasil, Passou o Carnaval sem antes haver alertas imperativos das autoridades da saúde de risco à saúde pública.

Médicos que alertaram sobre esse risco foram censurados.

O óbvio aconteceu, e somente começou a ser noticiado, assim que, não casualmente, terminou o Carnaval. O Coronavírus chegara no Brasil. Dentro do contexto negligente de controle de informações, apenas se noticiou pessoas infectadas que “teriam viajado para o exterior”, não se noticiou o óbvio: milhares de pessoas que viajaram do exterior para o Brasil para participar do Carnaval.

Impossível não ter sido essa a enorme “porta de entrada” desse vírus no Brasil. Total negligência do Poder Público, que somente pensou em seus interesses políticos de forma inquestionável neste País.

Agora, é imperativo que esse Poder Público forneça gratuitamente para a população o único restaurador natural da imunidade inata da pessoa, que é o Hormônio Vitamina D3, especialmente diante do fato que o comando de quarentena imposta a todo o Brasil está privando a população de se expor ao Sol, que em contato com a pele humana por 10 a 30 minutos diários, é sua fonte de produção por excelência para a manutenção da vida e da saúde normais.

A junção desses aspectos, coloca as autoridades responsáveis pela saúde pública federal diante de exame do Código Penal, pela ausência de alertas sobre os riscos apresentados pelo Carnaval, somados a convocações para manifestações públicas de interesse político privado, mas que afeta todos os demais que sequer compareceram a essas manifestações, e anterior Carnaval.

A questão envolve nos casos não letais  o  Artigo 132, por colocar em risco direto e imediato a saúde de terceiros.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

Parte da notícia veiculada no link:

Assista o vídeo:

Former CDC Chief Dr. Tom Frieden: Coronavirus infection risk may be reduced by Vitamin D

As we race to develop effective treatments and a vaccine against COVID-19, people are looking to reduce their risk of getting sick. One thing that might help is as obvious as the sun in the sky and as close as your medicine cabinet – Vitamin D.

Higher COVID-19 mortality rates among older people and those with chronic conditions suggest that a weakened immune system contributes to poor outcomes. There are many crackpot claims about miracle cures floating around, but the science supports the possibility – although not the proof – that Vitamin D may strengthen the immune system, particularly of people whose Vitamin D levels are low.

Vitamin D supplementation reduces the risk of respiratory infectionregulates cytokine production and can limit the risk of other viruses such as influenza. A respiratory infection can result in cytokine storms – a vicious cycle in which our inflammatory cells damage organs throughout the body – which increase mortality for those with COVID-19. Adequate Vitamin D may potentially provide some modest protection for vulnerable populations.

This is especially important for people who are Vitamin D deficient – and, surprisingly, that might include more than 40 percent of US adults. People who live in the northern part of the U.S. are at greater risk of deficiency.

There is evidence of seasonality in some respiratory illnesses, including influenza and tuberculosis. A leading hypothesis is that seasonality is due to the reduction in Vitamin D because of decreased exposure to sunlight in winter months. There is no seasonality of influenza or tuberculosis in some tropical climates (such as south India), where weather – and sunlight exposure – remains more constant throughout the year.

 

When I worked in India, from 1996-2002, I requested that Centers for Disease Control and Prevention (CDC) send an epidemic intelligence officer in to investigate, and Dr. Lorna Thorpe, the lead author on the resulting study, found that there was more seasonality in the northern climates, which have a cool or cold winter season, and little or none in the southern areas of the country, which are hot all year around.

Right now, we don’t know if Vitamin D deficiency plays any role in the severity of COVID-19. But given the high prevalence of Vitamin D deficiency in this country, it is safe to recommend that people get the proper daily dosage of Vitamin D.

Most people’s bodies manufacture Vitamin D in the skin when exposed to the sun. About 15 minutes a day of direct sunlight is sufficient for many people’s bodies to manufacture enough Vitamin D; people with darker skin need longer exposure to sunlight to manufacture the same amount. In winter, people in northern latitudes may not be able to make any Vitamin D from sunlight. Sunscreen lengthens the exposure time needed

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Scientific bibliography: Mega doses of vitamin D for the treatment of autoimune diseases update of December, 2016

 

Article link:

Mega doses of vitamin D for the treatment of autoimmune diseases update of December, 2016

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Há orientação para não verificação dos níveis de Vitamina D. E quando prescritas, são em dose ínfima perto da necessária em prevenção: 10.000 UI

Evidências científicas: falta imunidade inata em 90% da população mundial por carência de vitamina D – hormônio vital para a saúde

Evidências de que a vitamina D, cuja deficiência afeta 90% da população mundial, devido à falta de exposição de extensão significativa da pele descoberta ao sol forte, por pelo menos 10 minutos diários, e ao uso indiscriminado de filtros solares,  protege contra infecções virais (na realidade contra qualquer infecção, mas essas publicações enfatizam as infecções virais):

Link para o Google Academic

Publicações científicas sobre o poder do hormônio (chamado de Vitamina D) sobre as infecções virais. Ignoradas pelo Governo do Brasil e ainda rotuladas irresponsavelmente de “falsas”, em completa falta de capacidade cognitiva.

Holding vitamin capsule

Esse é o melhor antídoto contra o Coronavírus ou Covid-19

Bibliografia científica sobre o efeito preventivo da suplementação da Vitamina D em infecções agudas respiratórias. Ignorada pelo Ministério da Saúde

Vitamin D supplementation to prevent acute respiratory tract
infections: systematic review and meta-analysis of individual
participant data


Adrian R Martineau,1,2 David A Jolliffe,1 Richard L Hooper,1 Lauren Greenberg,1 John F Aloia,3 Peter Bergman,4 Gal Dubnov-Raz,5 Susanna Esposito,6 Davaasambuu Ganmaa,7

Adit A Ginde,8 Emma C Goodall,9 Cameron C Grant,10 Christopher J Griffiths,1,2,11 Wim Janssens,12 Ilkka Laaksi,13 Semira Manaseki-Holland,14 David Mauger,15 David R Murdoch,16 Rachel Neale,17 Judy R Rees,18m Steve Simpson,Jr19 Iwona Stelmach,20 Geeta Trilok Kumar,21 Mitsuyoshi Urashima,22 Carlos A Camargo Jr23

(…)

Faça download da publicação aqui:

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Deficiência de vitamina D facilita propagação da hepatite B no fígado

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Deficiência de vitamina D facilita propagação da hepatite B no fígado. É o que mostra estudo de pesquisadores do Johann Wolfgang Goethe University Hospital, na Alemanha.

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Pesquisa sugere que a vitamina D pode ser usada como uma intervenção terapêutica para controlar o HBV.

Os resultados foram publicados na revista Hepatology.

“A vitamina D ajuda a manter um sistema imunológico saudável e não há evidência de seu papel na doença hepática inflamatória e metabólica, incluindo a infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). No entanto, a relação entre o metabolismo da vitamina D e infecção crônica pelo vírus HBV, da hepatite B permanece desconhecida e é o foco de nosso estudo”, explica o investigador principal Christian Lange.

Entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010, a equipe recrutou 203 pacientes com infecção por HBV que não haviam recebido tratamento prévio para a infecção. Níveis de vitamina D foram medidos a partir de cada participante.

Os resultados mostraram que 34% dos participantes tinham grave deficiência de vitamina D (menos do que 10 ng / mL), 47% tinham deficiência de vitamina D (entre 10-20 ng / mL) e 19% tinham níveis normais de vitamina D (superior a 20 ng / ml). Outras análises indicam que a concentração de HBV no sangue, conhecida como a carga viral, era um forte indicador de níveis baixos de vitamina D.

English: Johann Wolfgang Goethe University, Fr...

English: Johann Wolfgang Goethe University, Frankfurt am Main. (Photo credit: Wikipedia)

Os pesquisadores também determinaram que os pacientes com o antígeno da hepatite B (HBeAg) tinham níveis mais baixos de vitamina D  que os participantes HBeAg negativos. Flutuações sazonais inversas entre os níveis de vitamina D e de HBV foram observadas,  o que sugere também uma relação entre as duas variáveis.

“Nossos dados confirmam uma associação entre baixos níveis de vitamina D e altas concentrações de HBV no sangue. Estes resultados diferem de estudos anteriores  de  pacientes com hepatite C crônica,  que não encontraram nenhuma ligação entre os níveis de vitamina D e a concentração de HCV no sangue”, afirma Lange.

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Os autores propõem uma investigação mais aprofundada sobre a vitamina D como uma intervenção terapêutica para controlar o HBV.

Fonte isaude.net

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Pediatria e Vitamina D – Saiba como tirar o melhor proveito da vitamina dos raios solares

Observação: Vitamina D não é nutriente, é hormônio.

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Crianças, adultos, bebês, grávidas, idosos. Não importa em qual fase da vida esteja, todo mundo precisa tomar um pouco de sol sempre que possível. Ele ajuda na produção da vitamina D, aliada importante da saúde dos ossos, já que influencia na absorção de cálcio.  Mas, ainda que necessária em todas as fases da vida, ela é importante principalmente na infância, época em que cerca de 90% da massa óssea se desenvolve. Criança com boas doses deste nutriente no organismo pode evitar problemas futuros como osteoporose.

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A pediatra Camila Lemiechek, filha de Lucélia e René, explica que a recomendação é de exposição solar a partir da segunda semana de vida, 30 minutos por semana com a criança usando apenas fralda – de 6 a 8 minutos por dia, 3 vezes na semana – ou 2 horas por semana, expondo apenas a face e as mãos da criança – 17 minutos por dia.

Para aproveitar os benefícios, as mães devem adotar algumas medidas de precaução ao colocarem as crianças para tomar sol. Deve-se oferecer bastante água, usar roupas leves e estar atento aos sinais de desidratação, como urina escassa e escura, olhos encovados, choro sem lágrima, irritabilidade, moleira funda, saliva espessa e boca seca. Ou seja, ficar sempre atenta com a hidratação.

As férias acabaram, mas o verão não!

“Os benefícios da vitamina D são muitos. Estudos mais recentes apontam para outros efeitos positivos em relação à melhora da imunidade e prevenção de doenças autoimunes (como diabetes tipo I e esclerose múltipla) e até alguns tipos de câncer (mama, próstata, cólon). Praticamente todos os tecidos e órgãos do corpo se beneficiam dela, direta ou indiretamente, não só os ossos”, diz a pediatra.

Além da exposição solar, a alimentação e os suplementos também são formas de obtenção da vitamina D. No entanto, menos de 10% é proveniente das fontes alimentares. Por isso, tomar sol ainda é mais efetivo.

Sinais como atraso no desenvolvimento, baixa estatura, falência de crescimento, dor óssea, fraturas, atraso na erupção dentária, suscetibilidade a infecções e distúrbios respiratórios e cardíacos podem indicar falta de vitamina D no organismo. Nestes casos, o recomendado é procurar um especialista.

Fonte: http://revistapaisefilhos.uol.com.br/saude/filhos/a-poderosa-vitamina-d

Pela Vitamina D: a Sociedade Brasileira de Metabologia e Endocrinologia solicita a inclusão deste hormônio na lista do SUS

Observação: a Vitamina D não é nutriente, ela é um hormônio.

Celso Galli Coimbra
cgcoimbra@gmail.com

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A SBEM encaminhou ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos um ofício no qual ela solicita uma reunião para discutir a inclusão da Vitamina D3 na lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o texto, a disponibilização corrigiria a deficiência prevalente deste nutriente nos grandes centros urbanos.

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De acordo com a Sociedade, o SUS já fornece o 400 UI Vitamina D, porém apenas em associação com sais de cálcio,  o que seria uma desvantagem,  já que a maioria dos pacientes não precisa de suplementação de cálcio, mas sim de quantidades maiores de Vitamina D.  Para a SBEM, as doses de ataque deveriam ser de 7000 UI/dia por períodos de 2 a 3 meses.

Ainda segundo o Ofício, valores inadequados de Vitamina D foram encontrados em 85% dos idosos moradores na cidade de São Paulo, em mais de 90% dos idosos institucionalizados e em cerca de 50% da população de jovens saudáveis.  Entre as consequências desta deficiência estão a maior fragilidade óssea e fraturas.

De acordo como texto, “uma meta-análise sobre o assunto constatou que a suplementação com doses superiores à 700 UI de Vitamina D/dia em população idosa conseguiu reduzir o risco de fraturas de quadril em 26% e de fraturas não-vertebrais em 23%. Doses inferiores não foram efetivas. Portanto, a adequação das concentrações de Vitamina D é obrigatória na prevenção das fraturas e do tratamento da osteoporose, com excelente relação de custo/benefício”.

Leia o ofício na íntegra:

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM vem solicitar à V. Ex.a uma reunião para discutir a inclusão da Vitamina D3 na lista de medicamentos fornecidos pelo SUS, que possibilitará a correção da já comprovada deficiência deste nutriente, altamente prevalente nos grandes centros urbanos do Brasil.

Em função das mudanças sociais e comportamentais ocorridas no último século, vivenciamos atualmente uma drástica redução nos períodos de exposição solar, o principal mecanismo pelo qual adquirimos a Vitamina D. Isto fez com que um problema irrelevante em nosso meio até meados do século passado se tornasse altamente prevalente nos dias de hoje, com sérias consequências para a saúde de nossa população.

Valores séricos inadequados de Vitamina D foram encontrados em 85% dos idosos moradores na cidade de São Paulo, em mais de 90% dos idosos institucionalizados e em cerca de 50% da população de jovens saudáveis, números que se agravam à medida que caminhamos para o sul do país. Esta deficiência tem consequências já bastante conhecidas sobre o sistema musculoesquelético, levando a maior fragilidade óssea e fraturas. Uma meta-análise sobre o assunto constatou que a suplementação com doses superiores à 700 UI de Vitamina D/dia em população idosa conseguiu reduzir o risco de fraturas de quadril em 26% e de fraturas não-vertebrais em 23%. Doses inferiores não foram efetivas. Portanto, a adequação das concentrações de Vitamina D é obrigatória na prevenção das fraturas e do tratamento da osteoporose, com excelente relação de custo/benefício.

O SUS já fornece 400 UI Vitamina D, mas apenas em associação com sais de Cálcio, o que é uma desvantagem. A maioria dos pacientes não precisa de suplementação de cálcio por obtê-lo em quantidade suficiente na dieta, mas necessitam, entretanto, quantidades maiores de Vitamina D para corrigir sua deficiência. Esta correção exige doses de ataque de 7000 UI/dia por períodos de 2 a 3 meses, o que inviabiliza o uso destas associações.

Portanto, faz-se urgente o fornecimento de Vitamina D3 isolada em apresentações versáteis, que possibilitem a titulação da dose para diferentes situações clínicas.

Os benefícios da Vitamina D sobre o sistema musculoesquelético são reconhecidos há quase um século. Entretanto, sua inadequação crônica vem sendo associada a outras situações clínicas indesejáveis, como alguns tipos de câncer, a doenças autoimunes, distúrbios metabólicos, entre outros. Portanto, sua disponibilização pelo SUS será muito bem-vinda, pois possibilitará oferecer, com esta medida de baixo custo, mais saúde à população.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia coloca-se à disposição do Ministério da Saúde para auxiliar na construção de diretrizes para a utilização de Vitamina D pelo Sistema Único de Saúde.

Fonte: http://www.endocrino.org.br/pela-vitamina-d/

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D, a vitamina-hormônio da longevidade e da boa saúde

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Observação importante: vitamina D não é “nutriente”, é HORMÔNIO.  A abordagem leiga como “nutriente” compromete o entendimento de sua enorme e insubstituível importância para preservar ou recuperar a saúde.

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“Importante: o medo do câncer de pele não pode servir como desculpa para evitar os raios solares. “Os protetores não impedem que tenhamos uma quantidade adequada de vitamina D”, afirma o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que demonstrou isso em um trabalho finalista do III Prêmio SAÚDE, promovido pela Editora Abril. Fica o recado: tem que tomar sol! Sua saúde vai agradecer.”

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Veja como o sol, principal fonte de vitamina D, pode ajudá-lo a combater o câncer, o diabete e os problemas cardíacos

A gente não cansa de ouvir e ler que a receita para uma vida longa e cheia de saúde deve incluir uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física, sono em dia e cuca fresca. Hoje, porém, muito cientista sério acrescentaria a essa lista banhos de sol diários. Nem muito extensos nem muito curtos: bastam 15 minutos para que os raios solares ativem no organismo a produção de uma substância capaz de fortalecer os ossos, deixar as defesas em ponto de bala, preservar a massa cinzenta e garantir que o coração bata forte por anos a fio.

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Trata-se da vitamina D, uma substância que, com tantas qualidades elencadas nos tempos muito recentes, tem despertado o interesse de pesquisadores de várias áreas – de nutricionistas a bioquímicos. Só para ter uma idéia, o PubMed, biblioteca virtual da medicina, que pertence ao governo americano e armazena artigos científicos de todo o globo, registrou no ano passado mais de mil estudos sobre funções recém-descobertas dessa molécula. E ela é muito mais importante do que se desconfiava.

Um desses trabalhos, que acaba de sair na revista científica Archives of Internal Medicine, revela que níveis adequados de vitamina D esticam mesmo a expectativa de vida. A pesquisa avaliou mais de 13 mil homens e mulheres. Quem estava com taxas insuficientes da substância apresentou um risco de morte das mais variadas causas 26% maior em relação aos indivíduos com altos índices da molécula. “A vitamina D está envolvida em vários processos no organismo, participando inclusive da homeostase, o equilíbrio interno de todas as funções do corpo”, justifica a nutricionista Lígia Martini, da Universidade de São Paulo.

Já uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Riverside, nos Estados Unidos, analisou o papel do nutriente em diversos tecidos do corpo, literalmente da cabeça aos pés. Seu autor, o bioquímico Anthony Norman, quis mostrar que os benefícios da vitamina D, que no nosso imaginário ainda é mais associada ao fortalecimento dos ossos, vão muito além desse papel. Não à toa, o professor defende que a recomendação diária vá das atuais 400 UI (unidades internacionais) para 2 mil. “Os valores indicados hoje se baseiam apenas no aporte de cálcio, que a vitamina ajuda a fixar no esqueleto. Mas agora sabemos que a vitamina D atua no sistema imune, no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas”, exemplifica Norman a SAÚDE!. Ou seja, para dar conta de tantas tarefas, a dose precisaria ser mesmo maior. Sua argumentação faz sentido. “Atualmente, essa vitamina é considerada um potente modulador das células de defesa”, diz a nutricionista Marianna Unger, doutoranda em nefrologia pela USP. Em outras palavras, estimula a atividade das células imunológicas quando elas precisam entrar em ação. Sem a pitada diária de sol, portanto, ficamos ligeiramente indefesos.
Boas doses de vitamina D são, ainda, sinônimo de peito forte. Isso porque ela controla as contrações do músculo cardíaco, vitais para o bombeamento de sangue. Sem contar que, em níveis desejáveis, mantém a pressão arterial em dia. A razão é simples: inibe lá nos rins a síntese de renina, uma enzima envolvida na secreção de um hormônio que faz a pressão disparar. Por falar em hormônio, a insulina, que bota o açúcar para dentro das células, é mais uma substância que depende da ação adequada da vitamina D. “Ela estimula o pâncreas a produzi-la”, diz Lígia Martini. De quebra, a vitamina torna a insulina mais sensível ao açúcar. Assim, taxas reduzidas podem estar relacionadas à síndrome metabólica, que engloba hipertensão, obesidade, colesterol ruim elevado e resistência insulínica.

No caso do câncer, desconfia-se que a vitamina D regule genes vinculados à proliferação celular na mama, no cólon e na próstata. Esse batalhão genético se encarrega de outra missão: induzir o suicídio de células malignas, a apoptose. “A vitamina também comanda genes que inibem a angiogênese, a formação de vasos que alimentam o tumor”, diz Marianna. Ou seja, age contra o câncer em várias frentes. “Em muitos casos, mulheres com câncer de mama apresentam uma dosagem deficiente de vitamina D”, revela a oncologista Maria Aparecida Koike Folgueira, da USP. E talvez não seja mera coincidência.

O mesmo déficit pode estar por trás de problemas como o Parkinson, que provoca tremores involuntários. Esse elo foi verificado por cientistas da Universidade Emory, nos Estados Unidos. Os portadores do mal tinham uma carência acentuada do nutriente. “A hipótese é que a vitamina D ofereça uma maior proteção aos neurônios ameaçados pelo Parkinson”, conta a neurologista Marly de Albuquerque, da Universidade Federal de São Paulo.

A falta do nutriente talvez se explique pelo fato de a população se expor cada vez menos ao sol, até mesmo no Brasil. Foi o que mostrou um trabalho da nutricionista Marianna Unger. O estudo avaliou 619 indivíduos considerados saudáveis. “Cerca de 80% deles tinham níveis insuficientes de vitamina D após o inverno”, diz a pesquisadora. “Depois do verão, a proporção de indivíduos com carência caiu para 39,6%, índice muito elevado para um país ensolarado como o nosso.”

Importante: o medo do câncer de pele não pode servir como desculpa para evitar os raios solares. “Os protetores não impedem que tenhamos uma quantidade adequada de vitamina D”, afirma o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que demonstrou isso em um trabalho finalista do III Prêmio SAÚDE, promovido pela Editora Abril. Fica o recado: tem que tomar sol! Sua saúde vai agradecer.
No corpo todo

Quando foi descoberta, no início do século passado, a vitamina D só era vinculada à saúde dos ossos. Mas hoje os cientistas sabem que há receptores para essa molécula em 31 áreas do corpo humano (veja a lista completa abaixo). E, quando a natureza cria receptores para determinada molécula, é sinal de que ela é realmente importante para a célula

As 31 áreas em que ela atua

• Cartilagens
• Células produtoras de insulina
• Cérebro
• Coração 
• Desenvolvimento do embrião
• Estômago
• Fígado
• Folículo capilar
• Formação da placenta
• Funcionamento da musculatura
• Glândula supra-renal
• Hipófise
• Inibidores do câncer
• Intestino
• Mamas
• Medula óssea
• Ossos 
• Ovários
• Paratireóide
• Parótida
• Pele
• Próstata
• Pulmões
• Retina
• Rins
• Sistema imunológico
• Tecido adiposo
• Testículos
• Timo
• Tireóide
• Útero
Depois dos 50…
…A vitamina D se torna ainda mais fundamental. Isso porque a partir dessa idade os ossos tendem a se desmineralizar em um ritmo acelerado, aumentando o risco de osteoporose. Além disso, o corpo perde massa muscular, o que favorece a ocorrência de quedas e até de certa dificuldade de locomoção. “O problema é que nessa idade a pele tem uma menor capacidade de síntese da vitamina”, diz Rodolfo Herberto Schneider, geriatra da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Por isso, muitos especialistas preconizam doses mais elevadas da substância, prescrevendo, de acordo com o caso, até mesmo a suplementação.

Fonte:  http://saude.abril.com.br/edicoes/0305/medicina/conteudo_403054.shtml

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Vitamin D Tied to Women’s Cognitive Performance

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Two new studies appearing in the Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences show that vitamin D may be a vital component for the cognitive health of women as they age.

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Higher vitamin D dietary intake is associated with a lower risk of developing Alzheimer’s disease, according to research conducted by a team led by Cedric Annweiler, MD, PhD, at the Angers University Hospital in France.

Similarly, investigators led by Yelena Slinin, MD, MS, at the VA Medical Center in Minneapolis found that low vitamin D levels among older women are associated with higher odds of global cognitive impairment and a higher risk of global cognitive decline.

Slinin’s group based its analysis on 6,257 community-dwelling older women who had vitamin D levels measured during the Study of Osteopathic Fractures and whose cognitive function was tested by the Mini-Mental State Examination and/or Trail Making Test Part B.

Very low levels of vitamin D (less than 10 nanograms per milliliter of blood serum) among older women were associated with higher odds of global cognitive impairment at baseline, and low vitamin D levels (less than 20 nanograms per milliliter) among cognitively-impaired women were associated with a higher risk of incident global cognitive decline, as measured by performance on the Mini-Mental State Examination.

Annweieler’s team’s findings were based on data from 498 community-dwelling women who participated in the Toulouse cohort of the Epidemiology of Osteoporosis study.

Among this population, women who developed Alzheimer’s disease had lower baseline vitamin D intakes (an average of 50.3 micrograms per week) than those who developed other dementias (an average of 63.6 micrograms per week) or no dementia at all (an average of 59.0 micrograms per week).

These reports follow an article published in the Journals of Gerontology Series A earlier this year that found that both men and women who don’t get enough vitamin D — either from diet, supplements, or sun exposure — may be at increased risk of developing mobility limitations and disability.

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The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences is a refereed publication of The Gerontological Society of America (GSA), the nation’s oldest and largest interdisciplinary organization devoted to research, education, and practice in the field of aging. The principal mission of the Society — and its 5,400+ members — is to advance the study of aging and disseminate information among scientists, decision makers, and the general public. GSA’s structure also includes a policy institute, the National Academy on an Aging Society, and an educational branch, the Association for Gerontology in Higher Education.

Fonte: http://www.geron.org/About%20Us/press-room/Archived%20Press%20Releases/80-2012-press-releases/1464-vitamin-d-tied-to-womens-cognitive-performance

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Vitamin D slows progression of cancer malignancy

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A team of researchers at McGill University have discovered a molecular basis for the potential cancer preventive effects of vitamin D. The team, led by McGill professors John White and David Goltzman, of the Faculty of Medicine’s Department of Physiology, discovered that the active form of vitamin D acts by several mechanisms to inhibit both the production and function of the protein cMYC. cMYC drives cell division and is active at elevated levels in more than half of all cancers. Their results are published in the latest edition of Proceedings of the National Academy of Sciences.  sunshine-vitamin-d

Although vitamin D can be obtained from limited dietary sources and directly from  exposure to the sun during the spring and summer months, the combination of poor    dietary intake and sun avoidance has created vitamin D deficiency or insufficiency in large proportions of many populations worldwide. It is known that vitamin D has a wide range of physiological effects and that correlations exist between insufficient amounts of vitamin D and an increased incidence of a number of cancers. These correlations are particularly  strong for cancers of the digestive tract, including colon cancer, and certain forms of leukemia.

“For years, my lab has been dedicated to studying the molecular mechanisms of vitamin D in human cancer cells, particularly its role in stopping their proliferation,” said Prof. White. “We discovered that vitamin D controls both the rate of production and the degradation of cMYC. More importantly, we found that vitamin D strongly stimulates the production of a natural antagonist of cMYC called MXD1, essentially shutting down cMYC function.”

The team also applied vitamin D to the skin of mice and observed a drop in the level of cMYC and found evidence of a decrease in its function. Moreover, other mice, which lacked the specific receptor for vitamin D, were found to have strongly elevated levels of cMYC in a number of tissues including skin and the lining of the colon.

“Taken together, our results show that vitamin D puts the brakes on cMYC function, suggesting that it may slow the progression of cells from premalignant to malignant states and keep their proliferation in check. We hope that our research will encourage people to maintain adequate vitamin D supplementation and will stimulate the development of large, well-controlled cancer chemoprevention trials to test the effects of adequate supplementation,” said Dr. White.

This work was funded by the Canadian Institutes of Health Research and the National Cancer Institute/Canadian Cancer Society Research Institute.

Fonte: http://machineslikeus.com/news/vitamin-d-slows-progression-cancer-malignancy

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Pesquisa examina 4 mil medicamentos na França e mostra que metade deles são inúteis, e 25% perigosos ou mortais

 “(…) metade de todos os medicamentos prescritos por médicos na França são inúteis, 20% apresentam riscos aos pacientes e 5% são perigosos.”  Somente 25% são úteis. E no Brasil, quem pensa que o quadro é melhor que na França? O MAIOR pagador da Indústria Farmacêutica é o Estado – assim como no Brasil. O dinheiro, portanto, são dos contribuintes, que pagam para morrer, piorar suas doenças ou tomar placebos.

Celso Galli Coimbra – OABRS 11352

Enviado por Bruno de Pierro, ter, 30/10/2012 – 15:00

Levantamento realizado por pesquisadores franceses mostra que metade de todos os medicamentos prescritos por médicos na França são inúteis, 20% apresentam riscos aos pacientes e 5% são perigosos. Os autores do Guia dos Medicamentos, os médicos Philippe Even e Bernard Debré, dedicam 900 páginas para mostrar os resultados de uma avaliação que examinou 4 mil medicamentos e os categorizaram em três diferentes grupos: úteis, inúteis e perigosos. Segundo Even e Debré, o governo francês economizaria mais de 10 bilhões de euros ao ano caso retirasse da lista do sistema de saúde os medicamentos considerados tecnicamente supérfluos ou que apresentam riscos. Isso ainda poderia prevenir mais de 20 mil mortes causadas pelo uso de medicamentos e reduzir até 100 mil internações em hospitais.

Em entrevista à revista Le Nouvel Observateur, que dedicou um dossiê de dez páginas sobre o guia em setembro, Even, que também é diretor do Instituto de Pesquisa Necker, disse que a publicação se baseia em informação científica, e que é resultado da análise de milhares de outras publicações. Uma das substâncias questionadas no guia é a estatina, usada no tratamento contra o colesterol alto (o LDL, considerado maléfico em níveis altos no organismo) e aterosclerose. De acordo com os autores, as estatinas são “engolidas” por 3 a 5 milhões de franceses e custam cerca de 2 bilhões de euros por ano ao Estado. Para Even e Debré, esta droga é “completamente desnecessária”. A “lista negra” ainda inclui anti-inflamatórios e medicamentos usados para problemas cardiovasculares, diabetes, osteoporose, contracepção, dores musculares e aqueles que são vendidos para acabar com o vício à nicotina.

A repercussão do estudo ainda está preservada na França, onde, porém, tem provocado revolta de médicos e setores da indústria farmacêutica. Enquanto os autores tentam mostrar o quanto a indústria farmacêutica é a “mais lucrativa, cínica e menos ética das indústrias”, a Federação Francesa de Alergia, por exemplo, afirma que “este livro pode provocar mortes e se baseia em afirmações não comprovadas”. Em outubro, jornais da França trouxeram a polêmica à tona, com manchetes repercutindo as listas dos medicamentos inúteis e dos perigosos. O Le Figaro, por exemplo, dedicou seis reportagens, entre setembro e outubro, para abordar o estudo. Em uma delas, fala-se em um “livro chocante” e, na mais recente, já se menciona o “incrível sucesso do Guia de Medicamentos”.

“O capitalismo tornou-se essencialmente especulativo, visando a rentabilidade. Gerentes de empresas exigem 20% de rendimento por ano, condenando-se a políticas de curto prazo absolutamente contraditórias, com a descoberta de novas drogas, que demandam pelo menos dez anos”, explicou Philippe Even à Observateur, ao ser questionado sobre a lógica das indústrias farmacêuticas em relação à criação de novos medicamentos. Mais adiante, Even completa: “Para ganhar mais dinheiro, a indústria tem tentado estender a toda França a ampliação das definições de doenças. E todos nós nos tornamos, assim, os hipertensos, os diabéticos, ou com hipercolesterolemia, com osteoporose. Os laboratórios, com o apoio de muitos especialistas, tem aumentado tratamentos preventivos, dados por 10 a 30 anos, para pessoas saudáveis, para prevenir doenças que jamais terão”.

Ainda sobre a indústria farmacêutica, Even explica que ela alega que gasta 5% para a pesquisa, 15% para o desenvolvimento e 10% para a fabricação, totalmente terceirizada na Índia ou no Brasil. “O setor de saúde está entre os mais lucrativos. Onde está a moralidade? Ele falha por um marketing e por um tráfico de influências para os quais investe nada menos do que 45% do seu volume de negócios”. O dossiê traz, também, artigos sobre a eficácia contestada dos medicamentos usados para o combate ao colesterol e a chamada Síndrome de Sissi, um transtorno descoberto em 1998, na Alemanha. Ele ocorre quando pessoas depressivas encobrem seu abatimento com um comportamento ativo e positivo diante da vida.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian , Even disse que a maioria das drogas criticadas no livro são produzidas por laboratórios franceses. Ele acusa a indústria farmacêutica de “empurrar” medicamentos a médicos que, depois, empurra-os para os pacientes. “É como um polvo com tentáculos que infiltrou todo o poder de decisão de organizações mundiais de saúde, governos, parlamentos, altas administrações em saúde e hospitais e da profissão médica”.

Segundo o The Guardian, o consumo francês de medicação é de 36 bilhões de euros por ano, cerca de 532 euros por pessoa que tem uma média de 47 caixas de medicamentos por ano. O Estado cobre 77% do custo. Já na Inglaterra, o gasto com medicamentos chega a 271 libras por pessoa. Ao jornal, Even afirma que, ainda na Inglaterra, as pessoas tem a mesma expectativa de vida do que na França, aproximadamente 80 anos, e não são menos saudáveis, apesar do gasto ser menor com medicamentos.

“Nos últimos 40 anos os pacientes foram informados de que os medicamentos são necessários para eles. Então as pessoas pedem por eles. Hoje temos médicos que querem dar às pessoas medicamentos e pessoas doentes que pedem medicamentos. Não há nada de objetivo ou realista sobre isso”, completou Even durante a entrevista.

No site da Observateur, é possível visualizar um infográfico, em francês, com os 58 medicamentos considerados perigosos, segundo o Guia de Medicamentos. Clique aqui.

http://tempsreel.nouvelobs.com/le-dossier-de-l-obs/20120912.OBS2062/infographie-la-liste-noire-des-58-medicaments-dangereux.html
A reportagem completa do The Guardian pode ser acessada aqui.
http://www.guardian.co.uk/world/2012/sep/14/french-doctors-drugs-useless-dangerous?INTCMP=SRCH
E as reportagens sobre o levantamento no Le Figaro podem ser acessadas aqui.

http://recherche.lefigaro.fr/recherche/recherche.php?ecrivez=philippe+even&go=Rechercher&charset=iso

Fonte em português: http://www.advivo.com.br/materia-artigo/pesquisa-examina-4-mil-medicamentos-na-franca-e-mostra-que-metade-deles-sao-inuteis

Deficiência de Vitamina D e Risco de Doença Cardiovascular: Um Fator Comum, Importante e Fácil de Tratar

Español: Suplemento de Vitamina E

Español: Suplemento de Vitamina E (Photo credit: Wikipedia)

 Assista ao vídeo do Programa Sem Censura sobre Vitamina D:

https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM

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” Apesar do fato desta pandemia mundial geralmente não ser reconhecida e tratada, a suplementação de Vitamina D é simples, segura e de baixo custo. O acompanhamento sérico e a correção na sua deficiência é indicado para a otimização do sistema osteomuscular e da saúde geral, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos (LEE et al., 2008).”  

Devido ao estilo de vida e às culturas modernas, a humanidade produz menos vitamina D cutânea. Isso se deve a múltiplos fatores, como manter-se em lugares cada vez mais fechados, diminuindo a exposição solar e fazendo uso de protetores solares bloqueando parte da irradiação. A obesidade assim como a idade avançada também contribui para este fator, provavelmente devido a uma diminuição da biodisponibilidade da vitamina, em indivíduos com excesso de tecido adiposo, e devido a uma menor absorção tecidual em idosos (uma pessoa de 70 anos produz 75% menos vitamina D3 do que uma pessoa de 20 anos).  Diversos estudos que analisaram a quantidade de calcitriol sanguineo e verificaram que indivíduos que tinham baixa ingestão desta vitamina apresentaram: infarto do miocárdio (SGRAGG et al, 1997), acidente vascular cerebral (POOLE et al, 2006), insuficiência cardíaca (ZITTERMANN A., 2006), diabetes e doença arterial periférica (CIGOLINIigolini et al, 2006). “

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Saúde & Qualidade de Vida – Patologia & Nutrição

A deficiência de vitamina D é uma condição altamente prevalente, estando presente em cerca de 30% a 50% da população em geral. Muitos estudos associam a vitamina D à saúde dos ossos, e sabe-se que sua deficiência está relacionada à osteomalácia (defeito na mineralização dos ossos) em crianças e osteoporose em adultos. Porém, estudos epidemiológicos atuais têm demonstrado que sua deficiência não está relacionada apenas à saúde dos ossos, mas também as doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque os receptores da vitamina D estão presentes em vários tipos de células do corpo e, diretamente ou indiretamente, regulam mais de 200 genes, sendo que sua deficiência ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona e pode predispor à hipertensão arterial e hipertrofia ventricular esquerda. Além disso, essa deficiência provoca um aumento do hormônio paratireóide (PTH), o que aumenta a resistência à insulina, que está associada com o diabetes, a hipertensão, a inflamação e ao aumento de risco cardiovascular (LEE et al., 2008).

Existem duas maneiras de se obter a Vitamina D: uma é a forma D² (ergocalciferol), obtida através de suplementos e alimentos fortificados, e outra na forma D³ (colecalciferol), obtida através dos raios ultravioleta B e sintetizada pela epiderme humana ou consumida principalmente na forma de óleo de peixe, alimentos fortificados ou suplementos. O colecalciferol é transformado pela ação dos raios solares a partir da provitamina D3 (7-deidrocalciferol) encontrada na pele humana. Ambas as formas D2 e D3 são hidroxiladas no fígado e rins a 25-hidroxicalciferol e subsequentemente à forma biologicamente activa, o 1,25-di-hidroxicalciferol (calcitriol) (LEE et al., 2008).

O excesso de exposição ao sol não causa toxicidade dessa vitamina, porém o mesmo não ocorre quando há altas doses de ingestão (LEE et al., 2008).

Estudos indicam que a rápida evolução da deficiência de vitamina D é muito mais prevalente do que o esperado, prevalência essa que aumenta em altas latitudes. Além disso, grupos étnicos com peles mais escuras exigem proporcionalmente mais exposição solar para sintetizar quantidades equivalentes de vitamina D comparadas as pessoas de peles claras (LEE et al., 2008).

Devido ao estilo de vida e às culturas modernas, a humanidade produz menos vitamina D cutânea. Isso se deve a múltiplos fatores, como manter-se em lugares cada vez mais fechados, diminuindo a exposição solar e fazendo uso de protetores solares bloqueando parte da irradiação. A obesidade assim como a idade avançada também contribui para este fator, provavelmente devido a uma diminuição da biodisponibilidade da vitamina, em indivíduos com excesso de tecido adiposo, e devido a uma menor absorção tecidual em idosos (uma pessoa de 70 anos produz 75% menos vitamina D3 do que uma pessoa de 20 anos). (LEE et al., 2008):

Diversos estudos que analisaram a quantidade de calcitriol sanguineo e verificaram que indivíduos que tinham baixa ingestão desta vitamina apresentaram: infarto do miocárdio (SGRAGG et al, 1997), acidente vascular cerebral (POOLE et al, 2006), insuficiência cardíaca (ZITTERMANN A., 2006), diabetes e doença arterial periférica (CIGOLINIigolini et al, 2006).
Recentemente, O National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III) estudou a relação entre os fatores de risco cardiovascular e os níveis de 25-hidroxicalciferol em 15.088 indivíduos e verificou que tais variáveis foram inversamente associados a hipertensão, diabetes mellitus, hipertrigliceridemia e obesidade (MARTINS et al., 2007). Outros estudos transversais têm confirmado a relação entre deficiência de vitamina D e a prevalência de hipertensão e diabetes (SCRAGG et al., 2004; SCRAGG et al., 2007,). Além disso, a deficiência desta vitamina predispõe à resistência à insulina, disfunção das células beta pancreáticas e a síndrome metabólica (CHIU et al., 2004; RIACHY et al., 2006).

Outro estudo relatou que uma ingestão diária de 800 UI de vitamina D, em comparação com uma ingestão diária de 400 UI de vitamina D reduziu o risco de diabetes tipo 2 em um terço da população (PITTAS et al., 2006).

Hiperparatireoidismo X risco cardiovascular

O Hiperparatiroidismo (HPT) secundário produz uma quantidade excessiva de hormônios paratireóideos em resposta a uma anormalidade fora da glândula paratireóide que, acarreta numa condição de deficiência de cálcio. O HPT secundário decorre geralmente de insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D que por sua vez pode mediar muitos dos fatores de risco de doenças cardiovasculares (LEE et al., 2008).

Um nível aumentado de PTH está associado a elevação da pressão arterial (OGARD, 2005) e contratilidade miocárdica, que pode levar a hipertrofia, apoptose e fibrose tanto no ventrículo esquerdo quanto no medial do músculo liso.

A deficiência de vitamina D e/ou aumento do PTH também predispõem à calcificação das valvas cardíacas, anel mitral e do miocárdio, especialmente em pacientes com doença renal crônica moderada ou grave (ANDERSSON et al., 2004), como mostra a figura abaixo:

RAAS: Insuficiência Renal Crônica
Suplementação de Vitamina D

Sabe-se que 95% das necessidades de vitamina D são alcançadas pelaa síntese decorrente da exposição da epiderme ao sol, e apenas 5% ocorrem pela ingestão de fontes alimentares. Por isso, o governo dos Estados Unidos recomenda atualmente que a ingestão alimentar deve ser de 200 UI por dia para os indivíduos saudáveis com até 50 anos de idade, 400 UI por dia para indivíduos entre 50 e 70 anos, e 600 UI para aqueles com idade superior a 70 anos. Estudos indicam que a população adulta consome em média 230 UI de vitamina D por dia (LEE et al., 2008).

Apesar do fato desta pandemia mundial geralmente não ser reconhecida e tratada, a suplementação de Vitamina D é simples, segura e de baixo custo. O acompanhamento sérico e a correção na sua deficiência é indicado para a otimização do sistema osteomuscular e da saúde geral, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos (LEE et al., 2008).

Leia o artigo na íntegra (pdf) no endereço abaixo:

deficiency vitamin D

Referências bibliográficas

ANDERSSON, P.; RYDBERG, E.; WILLENHEIMER, R. Primary hyperparathyroidism and heart disease—a review. Eur Heart J., n. 25, p. 1776–1787, 2004.

CHIU, K. C. et al. Hypovitaminosis D is associated with insulin resistance and beta cell dysfunction. Am J Clin Nutr., n. 79, p. 820–825, 2004.

CIGOLINI, M. et al. Serum 25-hydroxyvitamin D3 concentrations and prevalence of cardiovascular disease among type 2 diabetic patients. Diabetes Care, n. 29, p.722– 724, 2006.

LEE, J. H. et al. Vitamin D Deficiency. J Am Coll Cardiol., Kansas City, v. 52, n. 24, p. 1949-1956, dec. 2008.
PITTAS, A. G. et al. Vitamin D and calcium intake in relation to type 2 diabetes in women. Diabetes Care, n. 29, p. 650–656, 2006.

MARTINS, D. et al. Prevalence of cardiovascular risk factors and the serum levels of 25-hydroxyvitamin D in the United States: data from the Third National Health and Nutrition Examination Survey. Arch Intern Med., n. 167, p. 1159–1165, 2007.

OGARD, C. G.Increased plasma N-terminal pro-B-type natriuretic peptide and markers of inflammation related to atherosclerosis in patients with primary hyperparathyroidism. Clin Endocrinol., n. 63, p. 493– 498, 2005.

POOLE, K. E. et al. Reduced vitamin D in acute stroke. Stroke, n. 37, p. 243-245, 2006.

RIACHY, R. et al. 1,25-Dihydroxyvitamin D3 protects human pancreatic islets against cytokine-induced apoptosis via down-regulation of the Fas receptor. Apoptosis, n. 11, p. 151–159, 2006.

SCRAGG, R. Myocardial infarction is inversely associated with plasma 25-hydroxyvitamin D3 levels: a community-based study. Int J Epidemiol., n. 19, p. 559–563, 1990.

SCRAGG, R.; SOWERS, M.; BELL, C. Serum 25-hydroxyvitamin D, diabetes, and ethnicity in the Third National Health and Nutrition Examination Survey. Diabetes Care, n. 27, p. 2813–2818, 2004.

SCRAGG, R.; SOWERS, M.; BELL, C. Serum 25-hydroxyvitamin D, ethnicity, and blood pressure in the Third National Health and Nutrition Examination Survey. Am J Hypertens., v. 20, n. 713–719, 2007.

ZITTERMANN, A. Vitamin D and disease prevention with special reference to cardiovascular disease. Prog Biophys Mol Biol., n. 92, p. 39–48, 2006.
Fonte:  http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/dvd.php
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Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

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Assista ao vídeo no endereço

https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM

Dia 18 de junho, o Programa Sem Censura recebeu o jornalista Daniel Cunha e o neurologista Cícero Galli Coimbra para uma conversa sobre a nova terapia para tratamento de esclerose múltipla com vitamina D.

Veja links sobre o mesmo assunto:

1. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2010/08/03/vitamina-d-pode-revolucionar-o-tratamento-da-esclerose-multipla/

2. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/04/12/vitamina-d-por-uma-outra-terapia/

3. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2011/03/23/informacoes-medicas-sobre-a-prevencao-e-tratamento-de-doencas-neurodegenerativas-e-auto-imunes-como-parkinson-alzheimer-lupus-psoriase-vitiligo-depressao/

4. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2010/03/20/vitamina-d-pode-combater-males-que-mais-matam-pessoas-no-mundo/

5. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/05/28/folha-de-sao-paulo-terapia-polemica-usa-vitamina-d-em-doses-altas-contra-esclerose-multipla/

6. https://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/06/18/taxas-baixas-de-vitamina-d-na-maioria-da-populacao-preocupam-especialistas/

“(…) cerca de 70% da população mundial apresenta taxas inadequadas de vitamina D, substância que, dentro do corpo, trabalha como um hormônio. O fenômeno da insuficiência não poupa nem países tropicais, como o Brasil, e a defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, já que, dentro de casa, no carro ou no escritório, as pessoas acabam fugindo do sol. De acordo com o endocrinologista Geraldo Santana, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, “a deficiência de vitamina D é um achado frequente e também preocupante devido à importante ação da substância no organismo.”

Doses diárias de Sol – nos horários certos e com os devidos cuidados

Assista ao vídeo:  Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cícero Galli Coimbra e Daniel Cunha

“Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”

“Vitamina D: Produzido há pelo menos 750 milhões de anos, esse hormônio pode ser sintetizado não só pelos seres humanos, mas também por diversos organismos, inclusive os do fitoplâncton e zooplâncton, e outros animais que se expõem à luz.”

 

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Nunca levamos a sério o termo “vitaminada”, usado durante muito tempo para definir uma pessoa forte, atraente, saudável. Pois deveríamos levar, principalmente se o sujeito em questão for alguém em dia com a vitamina D, uma substância que controla 229 genes de todas as células humanas. Mas o valor desse hormônio, considerado hoje em dia um dos mais importantes para a saúde humana, só foi descoberto em 2010. Sem vitamina D, a pessoa está sujeita a desenvolver uma lista enorme de doenças neurodegenerativas e autoimunitárias, como ParkinsonAlzheimer, esclerose múltipla, lupus, miastenia gravis, artrite reumatoide, psoríase e diabetes do tipo 1.

O neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), remete às 32 mil publicações que relacionam a deficiência de vitamina D ao alto risco de câncer; das mais de 20 mil que associam o nível baixo ao diabetes; e das 17 mil que associam o mesmo déficit à hipertensão. “Mulheres com baixos níveis de vitamina D dificilmente engravidam, e quando engravidam, abortam no primeiro trimestre da gestação. Caso levem a gestação adiante, o bebê pode nascer com malformações congênitas.”

Produzido há pelo menos 750 milhões de anos, esse hormônio pode ser sintetizado não só pelos seres humanos, mas também por diversos organismos, inclusive os do fitoplâncton e zooplâncton, e outros animais que se expõem à luz. A vitamina D é mensurada em International Units (IU), o que corresponde na língua portuguesa a Unidades Internacionais. A exposição ao sol de partes do corpo, como braços e pernas, por 20 minutos, garante a produção de aproximadamente 10 mil UI. É quase impossível obter a mesma    quantidade por meio da alimentação, pois a produção de 10 mil UI exigiria cerca de  100 copos de leite por dia.

Segundo Coimbra, a vitamina D não pode ser considerada pelo fator nutricional porque a ciência tem demonstrado que a pele humana, exposta ao sol, se transforma em uma glândula endócrina, produtora do hormônio. A ideia de desenvolver um quadro de hipervitaminose ou envenenamento por vitamina D, que pode desencadear sintomas tóxicos, é pouco provável. Conforme o neurologista, existe desinformação generalizada não só entre a população geral, mas também na classe médica.

Confinamento

“Durante centenas de milhares de anos, o homem tem vivido com o sol; nossos ancestrais viveram mais frequentemente ao ar livre do que em ambientes fechados. Desenvolvemos dependência pela luz do sol para a saúde e a vida, de modo que a ideia de que a luz solar é perigosa não faz sentido.  Como poderíamos ter evoluído e sobrevivido como espécie, se fôssemos tão vulneráveis a algo a que o ser humano tem sido exposto constantemente ao longo de toda a sua existência?”, indaga Frank Lipman, clínico geral e especialista reconhecido internacionalmente nos campos da Medicina Integrativa e Funcional.

Na mesma linha, Coimbra aponta o estilo de vida contemporâneo como o principal vilão da deficiência de vitamina D no organismo. Na sua opinião, as pessoas passam a frequentar os shopping centers em vez de ir aos parques. Saem de seus apartamentos, tomam o elevador que já dá acesso à garagem, entram em seus automóveis e chegam ao seu destino. Outra vez, garagem, elevador, local de trabalho. Ele diz que isso nunca  aconteceu na história da humanidade. Hoje, uma pessoa é capaz de passar um ano inteiro de sua vida, sem expor uma nesga de sua pele ao sol. Vive de um ambiente confinado para outro.

Nesse ritmo, no período do inverno, 77% da população paulistana está com nível baixo de vitamina D, o que melhora no verão, quando o índice cai para 39%. Enquanto isso, na Europa, a cada ano há 6% a mais de crianças com diabetes infanto-juvenil. Seduzidas pelas diversões eletrônicas, elas abandonam cada vez mais as atividades ao ar livre. “Os pais ficam satisfeitos porque elas estão longe da violência urbana, mas não percebem  que os filhos estão se transformando em diabéticos pelo resto da vida”, reforça o neurologista.

Em contrapartida, as pessoas idosas também fazem parte de um dos grupos mais suscetíveis à deficiência desse hormônio. Por exemplo, a  aposentadoria reduz suas saídas à rua, isso resulta em uma menor exposição solar. A pele dos idosos tem apenas 25% da capacidade de produzir vitamina D em relação a uma pessoa jovem de 20 anos. Ou seja, eles precisam de quatro vezes mais de exposição solar para produzir a mesma  quantidade de vitamina D, conforme Coimbra.

Outro agravante, as pessoas bloqueiam a radiação ultravioleta B, que auxilia na produção da “vitamina”, quando se lambuzam com protetores solares. Para se ter ideia, o fator de proteção solar número 8 diminui em 90% a produção de vitamina D. Já o fator 15 diminui em 99%, ou seja, praticamente zera a produção de vitamina D.

Horário ideal

No reino animal, lagartos adoram tomar sol. E por uma razão muito simples, eles não são capazes de aquecer seus corpos sozinhos, sem a ajuda do ambiente externo. Enquanto isso, os seres humanos, para manter a temperatura ou para se aquecer, necessitam de agasalhos. A conclusão é: o mesmo Sol que aquece esses animais nos ajuda a produzir a vitamina D. Portanto, se ele nos traz esse benefício, não há motivo para temer os raios solares!

Segundo o neurologista, o horário ideal para tomar sol, o momento em que a radiação ultravioleta é mais positiva para produzir vitamina D, é aquele quando a sombra tem a mesma extensão que a estatura da pessoa. Atualmente, isso ocorre pela manhã entre 8h30 e 9 horas. O ideal é aguardar meia hora para passar o protetor solar, porque após esse tempo, com ou sem protetor, a criança e o adulto não vão mais produzir vitamina D.

O mesmo vale para quem optar pela exposição vespertina. No final da tarde, quando a sombra tiver a mesma extensão da estatura da pessoa, os raios solares voltam a ter a mesma qualidade benéfica para produzir vitamina D. “Ao meio-dia, o sol está a pino e a sombra não existe. O indivíduo não produz vitamina D, só câncer de pele”, alerta Coimbra.

Influência

Nos dias atuais, a Internet é um campo fértil para se manter informado sobre este assunto, embora não esteja à disposição de todos. Há centenas de artigos a respeito, mas, infelizmente, muitos deles estão disponíveis somente em inglês. É o caso do texto do neuropsiquiatra John Cannell (http://goo.gl/LlQOK). Ele acusa pesquisadores da indústria farmacêutica norte-americana de estarem tentando alterar a molécula da vitamina D, para transformá-la em uma substância  patenteável, ou seja, em remédio. A influência deles é tamanha, a ponto de se manterem unidos em comitês que “aconselham” o governo dos Estados Unidos a estabelecer a dose recomendável, entre 200 e no máximo 400 unidades por dia, bem aquém do necessário.

Além de prescrever doses mínimas, a maioria dos médicos sequer solicita dosagem da vitamina D no sangue. Coimbra ressalta que muitos  especialistas, que acompanham pacientes com osteoporose e recomendam essa quantidade de suplementação, ficariam surpresos ao constatar o quão baixo é o nível dessa substância no sangue.

Cannell denuncia exatamente isso. “Só deixando a pele dos braços e das pernas expostas, uma pessoa de pele clara e jovem produz 10 mil unidades de vitamina D. Essa quantidade é 50 vezes maior do que aquela colocada à disposição do público como suplemento de vitamina D, com o título da dose recomendada. Caso fosse prescrito metade disso (5 mil) para toda a população adulta, haveria redução em 40% da ocorrência de novos casos de câncer. Isso representaria para a indústria farmacêutica uma perda de 40% de uma receita de trilhões de dólares”, completa.

Saiba Mais:

Natural News
www.naturalnews.com

Vitamind Council
www.vitamindcouncil.org

Vitamin D Deficiency Survivor
pandemicsurvivor.com

Fonte: http://www.revistakalunga.com.br/geral/doses-diarias-de-sol/#more-779

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Folha de São Paulo: Terapia polêmica usa vitamina D em doses altas contra esclerose múltipla

Ediçao de Domingo – 27/05/2012

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O vídeo referido na reportagem dominical da Folha está no endereço:

Vitamina D – Por uma outra terapia (Vitamin D – For an alternative therapy)
 
Assista também este outro vídeo:
 
 Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha
 
 https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM&list=UU5grjCGNi25VAR8J0eVuxVQ&index=1&feature=plcp

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DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE “CIÊNCIA+SAÚDE”

Há quase três anos o paulistano Daniel Cunha, 26, acordou com metade de seu rosto dormente. Foi trabalhar, voltou para casa e achou que a sensação ia passar. Não só não passou como piorou.

Foi ao hospital, fez exames e, depois de algumas consultas, recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla. O mal é autoimune, causado pelo ataque ao revestimento dos neurônios pelo sistema imunológico da própria pessoa.

Desde 2010, Cunha abandonou o tratamento convencional, com injeções de interferon, remédio que controla a ação inflamatória da esclerose, mas causa efeitos colaterais como febre e mal-estar.

Ele passou a tomar todo dia uma dose alta de vitamina D, prescrita pelo neurologista Cícero Galli Coimbra, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O tratamento não é reconhecido pela maioria dos especialistas, que o consideram experimental.

Isso não impediu Cunha de usar a vitamina. Ele ficou tão satisfeito que realizou, com meios próprios e ajuda de amigos, um documentário de 30 minutos, disponível desde abril no YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=erAgu1XcY-U), sobre a terapia.

No vídeo, com 18 mil acessos, pacientes de Coimbra falam sobre a vida antes e depois do novo tratamento, e o médico explica a relação entre a vitamina D e a doença.

Daniel Cunha, 26, autor de documentário sobre esclerose

HORMÔNIO
Produzida pelo corpo quando a pele fica exposta ao sol, a vitamina D na verdade é um hormônio, apesar de manter o nome consagrado.

É consenso há muito tempo que ela tem papel importante na mineralização dos ossos. “Experimentos vêm mostrando que ele age em vários outros tecidos, especialmente no sistema imunológico”, afirma a endocrinologista Marise Castro.

No caso da esclerose múltipla, pesquisas mostram que a prevalência da doença é mais alta em países distantes da linha do Equador, com incidência solar mais baixa, onde a população produz menos vitamina D.

Segundo Coimbra, a suplementação com o hormônio vem sendo testada desde os anos 1980 para reduzir os surtos de esclerose, períodos em que a doença pode deixar sequelas. Para ele, já há evidência suficiente de que as pessoas com a moléstia têm deficiência da vitamina.

“Desde 2003 venho cumprindo o dever ético de corrigir o problema metabólico desses pacientes. Todo médico tem a obrigação de fazer isso”, afirma o neurologista.

Até hoje, diz Coimbra, quase 900 pacientes com esclerose múltipla foram tratados. A maioria usa de 30 mil a 70 mil UI de vitamina D ao dia, mas alguns tomam 200 mil.

A dose ideal para a suplementação ainda é motivo de debate. Segundo Marise Castro, a quantidade usual é de 400 a 2.000 UI.

Mas, segundo Coimbra, essas doses não são realistas. “As pessoas com esclerose têm uma resistência genética à vitamina e precisam de doses mais altas.”

Os pacientes dele seguem uma dieta sem laticínios e fazem exames periódicos para controlar os níveis de cálcio na urina e no sangue. A vitamina D tem relação com o cálcio, e as doses altas podem causar cálculos renais.

“A intoxicação por vitamina D pode ser grave e leva meses para curar, porque ela se deposita no tecido adiposo”, diz a endocrinologista.

Coimbra rebate, citando um estudo que acompanhou pacientes com esclerose tomando vitamina D por sete meses, em doses crescentes, até chegar a 40 mil UI por dia.

Editoria de Arte/Folhapress

Para Maria Fernanda Mendes, membro-titular da Academia Brasileira de Neurologia, não há provas suficientes para receitar a terapia.

“Temos feito exames para dosar a vitamina e repô-la em caso de deficiência, até por conta da demanda dos pacientes, mas não é a recomendação oficial. Como há um tratamento comprovadamente melhor, esse só pode ser usado em pesquisas.”

Coimbra diz que não concorda com a realização de estudos controlados em que parte dos pacientes recebam a vitamina e parte, placebo.

“Alguém já fez estudo controlado sobre usar insulina para crianças diabéticas? Não, porque elas iam morrer. Se você tivesse uma filha com esclerose múltipla, que poderia ficar cega em um surto, correria o risco do placebo?”

Coimbra afirma que a relutância dos médicos em aceitar o tratamento vem dos conflitos de interesse com as farmacêuticas. “Há um interesse fabuloso no tratamento tradicional, que custa até R$ 11 mil por paciente por mês.”

O conflito de interesses foi um dos motivos que levou Daniel Cunha a fazer o documentário. “O tratamento com vitamina D me custa R$ 50 por mês. É a minha saúde, não é um leilão. Não me interessa se alguém vai ganhar dinheiro com isso. As pesquisas que todo mundo pede nunca vão sair, quem pagaria isso se não as farmacêuticas? Mas as pessoas não precisam ser reféns. A internet é nossa arma.”

Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1096497-terapia-polemica-usa-vitamina-d-em-doses-altas-contra-esclerose-multipla.shtml

Vídeos e textos sobre o assunto:

1.

Vitamina D pode revolucionar o tratamento da esclerose múltipla
 
2.
Vitamina D pode combater males que mais matam pessoas no mundo
 
3.
 
Informações médicas sobre a prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas e autoimunes, como Parkinson, Alzheimer, Lupus, Psoríase, Vitiligo, depressão
 
4.
 
Vitamina D – Por uma outra terapia
 
5.
 
 Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha
 
 https://www.youtube.com/watch?v=cIwIWim4hNM&list=UU5grjCGNi25VAR8J0eVuxVQ&index=1&feature=plcp

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