Cientistas convocam para uma Ação de Saúde Pública tendo como modelo o uso do Hormônio-Vitamina D

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CIENTISTAS CONVOCAM PARA UMA AÇÃO D*  

[*PROJETO QUE TEM O PROPÓSITO DE SERVIR COMO UM MODELO DE SAÚDE PÚBLICA COM A VITAMINA D] 

A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D É EPIDÊMICA
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Sobre o assunto, assista também: Vitamina D3 – 10.000 UI diárias é vital para à saúde

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Scientists’ Call to D*action
The Vitamin D Deficiency Epidemic

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40-75% of the world’s population is vitamin D deficient.

The causal link between severe vitamin D deficiency and rickets or the bone disease of osteomalacia is overwhelming, while the link between vitamin D insuffiency and osteoporosis with associated decreased muscle strength and increased risk of falls in osteoporotic humans is well documented by evidencebased intervention studies.

There are newly appreciated associations between vitamin D insufficiency and many other diseases, including tuberculosis, psoriasis, multiple sclerosis, inflammatory bowel disease, type-1 diabetes, high blood pressure, increased heart failure, myopathy, breast and other cancers which are believed to be linked to the non-calcemic actions of the parent vitamin D and its daughter steroid hormone. Based on the evidence we now have at hand, action is urgent.

It is projected that the incidence of many of these diseases could be reduced by 20%-50% or more, if the occurrence of vitamin D deficiency and insufficiency were eradicated by increasing vitamin D intakes through increased UVB exposure, fortified foods or supplements. The appropriate intake of vitamin D required to effect a significant disease reduction depends on the individual’s age, race, lifestyle, and latitude of residence. The latest Institute of Medicine (IOM) report, 2010, indicates 10,000 IU/day is considered the NOAEL (no observed adverse effect level). 4000 IU/day can be considered a safe upper intake level for adults aged 19 and older.

It is well documented that the darker the skin, the greater the probability of a vitamin D deficiency. Even in southern climates, 55% of African Americans and 22% of Caucasians are deficient.

More than 1 billion people worldwide are affected at a tremendous cost to society.

A Scientists’ Call to Action has been issued to alert the public to the importance to have vitamin D serum levels between 40 and 60 nanograms/milliliter (100-150 nanomoles/liter) to prevent these diseases. Implementing this level is safe and inexpensive.

The benefit of an adequate vitamin D level to each individual will be better overall health and a reduction in illnesses and, ultimately, a significant reduction in health care costs. The benefit of adequate vitamin D levels to society/businesses is a more productive workforce and, lower health care costs.

The D*action project has as its purpose to serve as a model for public health action on vitamin D. It is a test bed for techniques, and for providing outcome evaluation at a community level.

http://www.grassrootshealth.net/epidemic

Refrigerantes aumentam risco de depressão

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Uma nova pesquisa sugere que bebidas doces, especialmente as diet, estão associadas ao aumento do risco de depressão em adultos, enquanto que o consumo de café leva a uma redução desse risco. O estudo foi divulgado ontem e será apresentado em março no Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia.

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— Bebidas doces, café e chá são comumente consumidos em todo o mundo e têm importantes consequências para a saúde física e, ao que parece, até para a mental — afirmou o autor do estudo, Honglei Chen, do Instituto Nacional de Ciências da Saúde, na Carolina do Norte, e membro da Academia Americana de Neurologia (AAN).

ESTUDO COM 264 MIL PARTICIPANTES O estudo envolveu quase 264 mil pessoas com idades entre 50 e 71 anos (idade no início do trabalho). Entre 1995 e 1996, os cientistas mediram a quantidade de bebidas ingeridas, tais como refrigerante, chá, suco artificiais e café. Cerca de dez anos depois, os pesquisadores perguntaram aos participantes se eles tinham sido diagnosticados com depressão até o ano 2000.

Um total de 11.311 diagnósticos da doença foram feitos.

As pessoas que bebiam mais de quatro latas ou copos de refrigerante por dia tinham 30% mais chances de desenvolver depressão do que aqueles que não consumiam a bebida.
Já os que bebiam quatro copos de sucos industrializados por dia tinham uma probabilidade 38% maior.

Além disso, o risco mostrou-se maior para pessoas que bebiam com frequência bebidas diet, mas a incidência não foi divulgada.

Por outro lado, aqueles que bebiam quatro xícaras de café por dia tinham 10% menos chances de ter depressão.

— Nossa pesquisa aponta que cortar ou diminuir o consumo de bebidas doces e diet pode ajudar a reduzir o risco de depressão — afirmou Chen, que, no entanto, ponderou: — Mais investigação é necessária para confirmar esta descoberta, e as pessoas com depressão devem continuar a tomar os medicamentos prescritos.

FALTA DE ESTUDOS CONCLUSIVOS A diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia na Regional RJ (Sbem-RJ), Flávia Conceição, lembra que existem estudos relacionando o consumo de açúcar em excesso com sintomas depressivos, especialmente em crianças.

— O que não sabe é se este hábito poderia levar à depressão ou se este indivíduo já tinha predisposição para a doença, se esta preferência já não seria a manifestação de sintomas de depressão. Não se sabe o que vem primeiro, mas parece mesmo ter uma relação — afirmou a endocrinologista.

Da mesma forma, Flávia também ressaltou que, no estudo da AAN, apesar de os pesquisadores notarem uma alta incidência de pessoas com depressão entre as que consumiam refrigerantes, outros fatores poderiam estar associados com o diagnóstico.

— Fica difícil avaliar se é uma relação de causa e efeito. Existe esta forte especulação ligando o açúcar com a depressão, mas ainda faltam evidências — explicou a especialista.

Já com relação ao café, algumas pesquisas já apontam sua relação com o menor risco de depressão. A Escola de Medicina de Harvard pesquisou 50 mil mulheres entre 1996 e 2006, e mostra que o consumo do café reduzia em 20% a incidência do distúrbio. Os pesquisadores acreditam ser a cafeína a responsável por este resultado, já que a substância pode aumentar a sensação de bem estar e a energia. Da mesma forma, os cientistas ressaltaram que ainda faltam estudos para comprovar a relação com a depressão.

Fonte:  O Globo            
Jornalista: Flávia Milhorance           
Data: 09 de janeiro de 2013

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Vitamina D pode proteger contra câncer, diabetes e artrite, indica pesquisa científica

Genome Research

Genome Research (Photo credit: Wikipedia)

Assista à entrevista sobre este assunto, em português:

Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

Ao vídeo:    

Vitamina D – Por uma outra terapia (Vitamin D – For an alternative therapy)

Leia:

Vitamina D pode revolucionar o tratamento da esclerose múltipla

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Os cientistas mapearam os pontos de interação entre a vitamina D e o DNA e identificaram mais de 200 genes influenciados pela substância. (…)  “Nossa pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que a vitamina D exerce sobre nossa saúde”, afirma um dos coordenadores da pesquisa, Andreas Heger. (…)   Os autores afirmam que o consumo de suplementos de vitamina D durante a gravidez e nos primeiros anos de vida podem ter um efeito benéfico sobre a saúde da criança em sua vida no futuro. (…)  A deficiência de vitamina D em mulheres grávidas pode provocar contrações pélvicas, aumentando o risco de morte da mãe e do feto. Segundo os pesquisadores, essa situação pode ter levado ao fim de linhagens maternais de pessoas incapazes de aumentar sua disponibilidade de vitamina D.   (…) “A situação em relação à vitamina D é potencialmente uma das pressões seletivas mais poderosas no genoma em tempos recentes”

BBC

A vitamina D pode proteger o corpo humano contra uma série de doenças ligadas a condições genéticas, incluindo câncer, diabetes, artrite e esclerose múltipla, segundo uma pesquisa britânica recém-publicada.

Os cientistas mapearam os pontos de interação entre a vitamina D e o DNA e identificaram mais de 200 genes influenciados pela substância.

A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo pela exposição ao sol, mas a substância está presente também em peixes e crustáceos e, em menor quantidade, em ovos e leite.

Mas acredita-se que até um bilhão de pessoas em todo o mundo sofram de deficiência de vitamina D pela pouca exposição ao sol.

Já se sabia que a falta de vitamina D podia levar ao raquitismo e havia várias sugestões de ligações com doenças, mas a nova pesquisa, publicada pela revista especializada Genome Research, é a primeira que traz evidências diretas de que a substância controla uma rede de genes ligados com doenças.

Receptores

Os pesquisadores, da Universidade de Oxford, usaram uma nova tecnologia para o sequenciamento do DNA para criar um mapa de receptores de vitamina D ao longo do genoma humano.

O receptor de vitamina D é uma proteína ativada pela substância, que se liga ao DNA e assim determina quais proteínas são produzidas pelo corpo a partir do código genético.

Os pesquisadores identificaram 2.776 pontos de ligação com receptores de vitamina D ao longo do genoma, concentrados principalmente perto de alguns genes ligados a condições como esclerose múltipla, doença de Crohn, lupus, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer como leucemia linfática crônica e câncer colo-retal.

Eles também mostraram que a vitamina D tinha um efeito significativo sobre a atividade de 229 genes incluindo o IRF8, associado com a esclerose múltipla, e o PTPN2, ligado à doença de Crohn e ao diabetes do tipo 1.

“Nossa pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que a vitamina D exerce sobre nossa saúde”, afirma um dos coordenadores da pesquisa, Andreas Heger.

Seleção

Os autores afirmam que o consumo de suplementos de vitamina D durante a gravidez e nos primeiros anos de vida podem ter um efeito benéfico sobre a saúde da criança em sua vida no futuro.

Outras pesquisas anteriores já haviam indicado que a pele e os cabelos mais claros entre as populações de partes da Terra com menos incidência de raios solares teriam sido uma consequência da evolução para melhorar a produção de vitamina D.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Oxford, isso poderia explicar a razão de seu estudo ter identificado um número significativo de receptores de vitamina D em regiões do genoma com mutações genéticas mais comumente encontradas em pessoas de ascendência europeia ou asiática.

A deficiência de vitamina D em mulheres grávidas pode provocar contrações pélvicas, aumentando o risco de morte da mãe e do feto. Segundo os pesquisadores, essa situação pode ter levado ao fim de linhagens maternais de pessoas incapazes de aumentar sua disponibilidade de vitamina D.

“A situação em relação à vitamina D é potencialmente uma das pressões seletivas mais poderosas no genoma em tempos recentes”, afirma outro coordenador da pesquisa, George Ebers. “Nosso estudo parece apoiar essa interpretação e pode ser que não tivemos tempo suficiente para fazer todas as adaptações de que precisávamos para suportar nossas circunstâncias”, disse.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/08/100824_vitaminad_doencas_dna_rw.shtml

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Peixes do Pacífico estão comendo plástico

“O estudo das duas instituições levanta o temor de que o lixo, à medida que vai se introduzindo na cadeia alimentar, pode terminar sendo ingerido pelos seres humanos que ainda consomem animais.”

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Cientistas do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, encontraram provas de que pequenos peixes do norte do Oceano Pacífico estão ingerindo plástico. O estudo desses cientistas chama a atenção para os efeitos preocupantes do lixo que flutua nas águas sobre a vida marinha em áreas remotas dos oceanos.

Em 2008, foram encontrados pedaços de plástico nos estômagos de vários peixes, na Costa Oeste dos Estados Unidos, de acordo com o estudo apresentado na semana passada pelas instituições de pesquisa Algalita Marine Research Foundation (Fundação de Pesquisa Marinha Algalita) e California Coastal Water Research Project (Projeto de Pesquisa das Águas Costeiras da Califórnia).

Cada um dos peixes tinha em seu estômago, em média, dois pedaços de plástico. Mas 83 fragmentos de plástico chegaram a ser encontrados em um único animal.

O estudo das duas instituições levanta o temor de que o lixo, à medida que vai se introduzindo na cadeia alimentar, pode terminar sendo ingerido pelos seres humanos que ainda consomem animais.

E destaca também um problema que tem chamado muito a atenção nos últimos anos: os detritos marinhos – em sua maior parte constituído de plástico – que se acumulam nas vastas correntes oceânicas conhecidas como turbilhões.

Embora as garrafas, os contêineres e as varas de pesca aos poucos se fragmentem com o impacto das ondas e a luz do Sol, os cientistas ainda não sabem se um dia esse lixo se dissolverá totalmente.

Efeitos quantificados. Os estudiosos já documentaram os perigos apresentados por esse lixo flutuante para as tartarugas, os pássaros marinhos e os mamíferos que se alimentam desse lixo ou ficam presos nos detritos. Mas, segundo os pesquisadores, o presente estudo foi o primeiro a tentar quantificar os efeitos sobre os peixes menores.

A Algalita Marine Research Foundation, instituição sem fins lucrativos com sede em Long Beach, Califórnia, que tem esse nome por causa de seu catamarã de 50 pés, realiza pesquisas científicas sobre a propagação global dos detritos marinhos, mas também luta para limitar “o rastro de plásticos” deixados pela sociedade em rios e oceanos.

O Coastal Water Research Project, baseado em Costa Mesa, também na Califórnia, é um instituto de pesquisa ambiental financiado por 14 agências governamentais diferentes.

A vasta maioria dos peixes encontrada era de peixes-lanterna, que vivem nas profundezas do oceano e sobem à superfície quando escurece em busca do plâncton. Como são um dos peixes mais comuns no oceano e uma fonte de alimento para peixes populares na pesca, como o atum e o dourado, a descoberta dos fragmentos de plástico levanta questões quanto aos efeitos sobre a vida marinha e o consumo humano.

“À medida que os pedaços grandes de plástico se fragmentam, eles vão ficando do tamanho e com a textura de um alimento natural”, disse Charles Mooore, fundador da Fundação Algalita e autor do estudo. “O que estamos observando é toda a rede alimentar sendo contaminada pelo plástico”.

Adolescentes dos Estados Unidos e de mais 13 países trocarão ideias sobre como combater a poluição provocada pelo plástico nos oceanos.

Com informações do Estadão

Leia também:

https://biodireitomedicina.wordpress.com/2009/09/30/oceano-de-lixo-nos-mares-do-planeta-sacolas-plasticas-garrafas-pet-cigarros-e-embalagens-de-tabaco/

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Estudo indica que religião pode ser extinta em 9 países ricos

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Projeção feita por cientistas americanos baseada em dados de censo identifica declínio em nações como Austrália, Holanda e Canadá

Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações. Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.

Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países.

”Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%”, afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.

O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.

Modelo

A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.

A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.

“É um resultado bastante sugestivo”, disse Wiener. “É interessante que um modelo tão simples analise esses dados e possa sugerir uma tendência.”

“É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente”, disse ele.

 

Autor: Redação

Fonte: G1

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Vitamina D pode combater males que mais matam pessoas no mundo