Genética influi pouco em doenças autoimunes

English: Angelina Jolie at the Cannes film fes...

_

Luis Ricardo Goulart Filho, o estudo ajuda a esclarecer suspeitas que sempre existiam na área médica. “Existem doenças, como o diabetes, que conseguimos identificar o gene responsável pelo desencadeamento dela, mas muitas outras enfermidades dessa magnitude são causadas por fatores externos. Como esse estudo mostra, seria bastante complicado definir os agentes só no DNA da pessoa”, destaca o pesquisador. O geneticista diz ainda que as pessoas com um gene relacionado a alguma doença podem não desenvolvê-la. “Podemos usar como exemplo o caso da Angelina Jolie, que tinha cerca de 80% de chances de ter câncer de mama. Isso significa que 20% (de pacientes como ela) não desenvolvem. Por isso, não podemos generalizar e dizer que a hereditariedade seria a principal causa. Temos fatores, como o estresse e a poluição, que podem fazer diferença”, destaca.

__

Cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, realizaram o sequenciamento genético de mais de 40 milpessoas

Em um estudo publicado na revista Nature, pesquisadores ingleses fizeram um mapeamento genético de grandes proporções em busca de indícios que ligassem a origem das doenças autoimunes a fatores genéticos. O objetivo da equipe era encontrar uma maneira de combater essas enfermidades em sua formação inicial, mas o resultado mostrou que o enfoque nos genes pode não ser muito efetivo, pois outros importantes fatores parecem estar por trás do desencadeamento desses males.

Os cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, realizaram o sequenciamento genético de mais de 40 mil pessoas. A investigação usou como base seis quadros autoimunes: doenças da tireoide, doença celíaca, doença de Crohn (enfermidade crônica inflamatória intestinal), psoríase, esclerose múltipla e diabetes tipo 1. O mapeamento dos participantes foi dividido em dois grupos, sendo que 24.892 voluntários tinham algum desses males, e 17.019 eram saudáveis. Ao analisar os genes dos dois conjuntos de indivíduos e compará-los, os estudiosos perceberam que o fator genético das doenças é pequeno (na ordem de 3%). Logo, outros fatores seriam grandes responsáveis por esse tipo de condição.

De acordo com David Van Heel, professor de genética gastrointestinal de Queen Mary e líder do estudo, os genes que foram identificados não são suficientes para que um tratamento mais eficaz possa ser desenvolvido. “Para cada doença, deve haver centenas de fatores, e o risco genético é provavelmente herdado de um grande número de variantes de ambos os genitores. Se for esse o caso, talvez seja possível prever com exatidão as chances de um indivíduo desenvolver doenças autoimunes. Entretanto, os resultados não fornecem informações essenciais sobre a base biológica dessas condições e sobre as vias envolvidas”, destaca o pesquisador no trabalho.

Para o geneticista da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Luis Ricardo Goulart Filho, o estudo ajuda a esclarecer suspeitas que sempre existiam na área médica. “Existem doenças, como o diabetes, que conseguimos identificar o gene responsável pelo desencadeamento dela, mas muitas outras enfermidades dessa magnitude são causadas por fatores externos. Como esse estudo mostra, seria bastante complicado definir os agentes só no DNA da pessoa”, destaca o pesquisador. O geneticista diz ainda que as pessoas com um gene relacionado a alguma doença podem não desenvolvê-la. “Podemos usar como exemplo o caso da Angelina Jolie, que tinha cerca de 80% de chances de ter câncer de mama. Isso significa que 20% (de pacientes como ela) não desenvolvem. Por isso, não podemos generalizar e dizer que a hereditariedade seria a principal causa. Temos fatores, como o estresse e a poluição, que podem fazer diferença”, destaca. (VS)

 

Fogo amigo
Doenças autoimunes são quadros que ocorrem quando o sistema imunológico ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo, como se fosse incapaz de distinguir o que é prejudicial e o que faz parte do próprio organismo. Existem mais de 80 tipos dessas enfermidades.

http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/05/23/noticia_saudeplena,143471/genetica-influi-pouco-em-doencas-autoimunes.shtml

__

Tabagismo causa mais câncer em mulheres

“A pesquisa mostrou que as mulheres que fumam têm 19% mais risco de desenvolver esse tipo de câncer do que as não fumantes, enquanto entre o público masculino, o cigarro aumenta esse risco em apenas 9%. O estudo confirmou, ainda, que o risco de desenvolver a doença revelou-se especialmente alto entre mulheres que começaram a fumar aos 16 anos (ou mais jovens) e aquelas que fumaram durante décadas. Durante o período analisado, cerca de 4 mil pacientes tiveram câncer no intestino.”

 

__

acigarro

Cientistas noruegueses afirmam, em pesquisa divulgada na publicação especializada Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, que mulheres que fumam têm mais risco de desenvolver câncer de intestino do que os homens fumantes. Os estudiosos da Universidade de Tromso analisaram os registros médicos de 600 mil pacientes, e a conclusão é que a aparição da doença chega ao dobro entre mulheres que têm esse hábito.

 

A pesquisa mostrou que as mulheres que fumam têm 19% mais risco de desenvolver esse tipo de câncer do que as não fumantes, enquanto entre o público masculino, o cigarro aumenta esse risco em apenas 9%. O estudo confirmou, ainda, que o risco de desenvolver a doença revelou-se especialmente alto entre mulheres que começaram a fumar aos 16 anos (ou mais jovens) e aquelas que fumaram durante décadas. Durante o período analisado, cerca de 4 mil pacientes tiveram câncer no intestino.

 

Os noruegueses acreditam que este é o primeiro estudo a mostrar a vulnerabilidade das mulheres diante dos efeitos tóxicos do cigarro, já que até mesmo as que fumam menos que homens ainda apresentam risco mais alto de desenvolver câncer no intestino grosso, mas ressalvam que a pesquisa não levou em conta outros fatores que podem afetar a incidência, como o consumo de bebidas alcoólicas e suas dietas diárias.

 

Além do câncer, especialistas também já haviam apresentado conclusões de que as mulheres que fumam têm mais chance de sofrer um ataque cardíaco, e a explicação de estudiosos de uma equipe da Universidade do Oeste da Austrália é de que adolescentes expostas ao fumo passivo apresentariam baixos níveis do colesterol “bom” (HDL), que ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas

 

Fonte: http://www.emsgenericos.com.br/post.asp?id=100&ide=1

Alerta de saúde: Governo Federal não regulamenta legislação do tabagismo no Brasil

__

 

abanner_31_de_maio

Fumar ‘emburrece’: mais uma razão para parar

 

Fumantes adultos na meia-idade tendem a ter performances mais pobres em testes de memória e raciocínio comparados com não-fumantes, aumentando a lista de razões para não fumar, disseram pesquisadores franceses nesta segunda-feira.

Çim, nóis podi

Çim, nóis podi

Analisando dados previamente coletados sobre cinco mil funcionários públicos britânicos, os pesquisadores descobriram que os que fumavam tinham mais chance do que pessoas que nunca fumaram de pertencer ao grupo de pior desempenho, de um total de cinco grupos, em testes de memória, raciocínio, vocabulário e fluência verbal.

O fumo foi associado com o declínio mental na meia-idade, assim como com demência e doenças físicas, eles descobriram.

“Fumar na meia idade está associado com déficit de memória e redução nas habilidades de raciocínio”, concluiu Severine Sabia e seus colegas do National Institute of Health and Medical Research em Villejuif, Fança.

Comparado com os fumantes, as pessoas que disseram que haviam parado de fumar tendiam a adotar hábitos mais saudáveis como beber menos álcool, ser fisicamente mais ativo, comer mais frutas e vegetais, Severine escreveu na revista científica Archives of Internal Medicine.

Os participantes estavam entre os 35 e 55 anos de idade no começo do estudo, que acompanhou os voluntários durante até 17 anos.

O estudo também demonstrou como pode ser difícil conduzir pesquisas de longo prazo com fumantes: mais do que o dobro dos fumantes, em comparação com os que não fumavam, se recusaram a repetir os testes de memória ou não puderam repeti-lo, em alguns casos por haverem morrido no ínterim.

___

(Reuters) – Middle-aged adults who smoke tended to perform poorly on tests of memory and reasoning compared to nonsmokers, adding to the list of reasons not to smoke, French researchers said on Monday.

Analyzing previously collected data on about 5,000 British civil servants, the researchers found those who smoked were more likely than people who never smoked to be in the lowest-performing of five groups in tests of memory, reasoning, vocabulary and verbal fluency.

Smoking was associated with mental decline in middle age, as it is with dementia and a host of physical ills later in life, they found.

“Smoking in middle age is associated with memory deficit and decline in reasoning abilities,” concluded Severine Sabia and colleagues from the National Institute of Health and Medical Research in Villejuif, France.

Compared to smokers, people who said they had quit cigarettes were more likely to adopt healthier behaviors, such as drinking less alcohol, being more physically active, and eating more fruits and vegetables, Sabia reported in the journal Archives of Internal Medicine.

The participants were aged 35 to 55 at the beginning of the study, which followed some subjects up to 17 years.

The study also demonstrated how difficult it can be to conduct long-term research on smokers: more than twice as many smokers as non-smokers refused to take the memory test again or were not able to be re-tested, in some cases because they died in the interim.

 

 

Fonte: http://www.reuters.com/article/2008/06/09/us-smoking-memory-idUSN0645737020080609

 

5 Passos para parar de fumar definitivamente

para-sua-saude-como-deixar-de-fumar-cigarros

__

Canadian Lung Association

[The Lung Association]   Parar de fumar pode ser uma das coisas mais difíceis que você terá que fazer, mas fica mais fácil com a prática. Pesquisas mostram que cada vez que você tenta parar de fumar você melhora suas chances de parar de vez. Sua chance de sucesso é ainda maior se você combina métodos para parar de fumar como aconselhamentos, substituição de nicotina ou remédios.

 

Você terá sucesso se seguir os conselhos à seguir.

 

1. OS QUATRO DEGRAUS PARA PARAR DE FUMAR

 

  1. Escolha um dia. Escolha um dia nas próximas duas ou três semanas para parar. Ter um prazo torna mais fácil planejar como você irá lidar com as pessoas, lugares e situações que o fazem querer fumar. Tente escolher um momento que não seja difícil para você. Mas não fique esperando para sempre pelo dia “perfeito”: escolha uma data agora e trabalhe com esse prazo.
  2. Escolha um ou mais métodos comprovados para parar de fumar.
  3. Suas chances de sucesso são maiores se você combina métodos de cessação como aconselhamento, guias de auto-ajuda, o adesivo e medicamentos. Escolha mais abaixo um dos métodos que irão funcionar melhor para você. Estes itens você também deve seguir:
    • Liste as suas razões para parar nos campos da saúde, família, dinheiro, etc.
    • Escreva as coisas que podem substituir o cigarro: alternativas saudáveis como exercício ou um novo hobby.
    • Fale com seus amigos, família e colegas que podem dar apoio. Fale para eles sobre seu plano para parar de fumar, para que ele fique mais real e realizável para você.
    • Comece a fazer mudanças no seu estilo de vida que irão apoiar seu plano: deixe os cigarros em casa quando sair, remova os cinzeiros da sua casa, etc.
    • Considere juntar-se a um grupo de suporte. Para algumas pessoas ajuda falar com outros que também estão tentando parar.
  4. Coloque seu plano em andamento
    • Hoje é o seu dia de parar de fumar. Seja firme e não fume.
    • Revise sempre o seu plano. Sabendo como você irá lidar com os impulsos de fumar irá te ajudar a lidar com o desejo de um cigarro.
    • Evite aquelas pessoas e situações que te deixam com vontade de fumar.
    • Dê uma caminhada ao invés de fumar.
    • Encontre um hobby que mantenha suas mãos e pensamentos ocupados.
    • Limpe seus dentes, roupas, carro e casa do cheiro da fumaça do cigarro.
    • Seja positivo! Você está escolhendo ficar livre do fumo.
  5. Comemore o seu sucesso
    • Confie em si mesmo e no seu plano.
    • Entenda que leva tempo para reaprender hábitos livres de cigarro.
    • Lembre-se que parar de fumar é um processo e não um evento.
    • Apesar de a recuperação começar apenas em horas depois do seu último cigarro, leva pelo menos três semanas para criar o novo hábito. Não desencoraje se você escorregar. É parte do processo. Você não é um fracasso. Revise o seu plano e pergunte a si mesmo como você poderá agir diferente da próxima vez. “O erro é o princípio do acerto.
    • Recompense a si mesmo.

 

2. MÉTODOS COMPROVADOS PARA PARAR DE FUMAR

 

A maioria das pessoas que param de fumar usam uma combinação de métodos para cortar os cigarros das suas vidas. Pesquisas mostraram que as pessoas têm mais chances de sucesso se combinam diversos métodos de apoio.

Por exemplo, você pode se unir a um grupo de suporte e também manter chicletes ou adesivos de nicotinas em mãos, para superar os desejos de fumar. Você deverá encontrar a combinação que apoios que melhor funcionam para você.

 

Aqui estão alguns métodos comuns que funcionam comprovadamente:

 

  1. Grupos de suporte/aconselhamento: A maioria das pessoas pensa que ajuda juntar-se a um grupo de suporte, conseguir aconselhamento ou ler um livro de auto-ajuda. Este tipo de suporte irá ajudar a entender o que vem pela frente e a lidar melhor com os sintomas da abstinência.
  2. Terapias de substituição de nicotina: Existem muitas opções de terapias de substituição de nicotina: adesivos para a pele, chiclete, sprays e inaladores. Eles possuem pequenas quantidades de nicotina e podem ajudar a lidar com os desejos. Estes produtos trabalham reduzindo vagarosamente a quantidade de nicotina levada ao seu corpo para te ajudar a lidar com os sintomas da abstinência com mais facilidade. Pesquisas mostram que eles são eficazes ao ajudar as pessoas a parar de fumar, especialmente quando combinados com aconselhamento ou auto-ajuda.
  3. Champix: Este medicamento da Pfizer foi aprovado em 2007 pela Anvisa. Ele simula as alterações que a nicotina causa no cérebro, sem levar as mudanças que levam à dependência química.
  4. Antidepressivos: A bupropiona (encontrada no medicamento Zyban) é um antidepressivo vendido sob prescrição médica que pode reduzir a vontade de fumar em algumas pessoas. É mais eficiente para ajudar pessoas a pararem de fumar quando combinado com outros métodos como aconselhamento.
    1. Beba água: Muita água. Isso leva a nicotina e outros compostos químicos mais rapidamente para fora do seu sistema. Ajuda a manter a sua boca ocupada.
    2. Respire fundo: Respire fundo ao invés de fazer uma pausa para o cigarro. Respire fundo algumas vezes. Segure a última e solte o ar lentamente.
    3. Espere: Como fumante você nem sempre esteve no controle de si mesmo. Você fumava quando seu corpo necessitava de nicotina. Ao atrasar ou esperar você está dando as cartas. Normalmente o desejo por um cigarro passa em alguns minutos.
    4. Faça algo diferente: Quando o desejo bate, ajuda muito mudar a situação atual. Faça algo diferente. Para algumas pessoas ajuda a fazer alguma coisa com as mãos, quando o desejo domina, como apertar uma bolinha de estresse ou tricotar.
    • Desejo de fumar
    • Cansaço
    • Tosse
    • Gases e dores no estômago
    • Fome
    • Dores de cabeça
    • Irritabilidade (mau humor)
    • Dificuldade de concentração
    • Irritabilidade: Pode durar entre 2 e 4 semanas. Fazer caminhadas, banhos quentes, usar técnicas de relaxamento, música suave e alongamento podem ajudar.
    • Cansaço e falta de energia: A nicotina é um estimulante e pode levar entre 2 e 4 semanas para seu corpo aprender a viver sem ela. Tente tirar uma soneca sempre que possível. Não force seu organismo.
    • Dificuldade para dormir: A nicotina afeta as ondas cerebrais e os padrões de sono. Mas no máximo em uma semana este problema costuma desaparecer. Evite toda forma de cafeína, inclusive de refrigerantes. Fazer uma atividade física durante o dia ajuda o corpo a dormir melhor.
    • Tosse, garganta seca, coriza: Ocorre pelo fato de que o muco natural do corpo escorrega para fora da garganta. O seu corpo está se livrando do muco que estava preso nas vias aéreas. Este sintoma deve durar alguns dias apenas. Para compensar o problema beba muita água.
    • Tontura: O seu cérebro está recebendo mais oxigênio, pois os níveis de gás carbônico estão caindo, mas em um ou dois dias este sintoma deve desaparecer. Lembre-se de levantar-se devagar da cadeira ou da cama.
    • Problemas de concentração: O seu corpo deverá se acostumar ficar sem a nicotina, portanto você deverá esperar algumas semanas para seu corpo adaptar-se à sua nova vida sem cigarro. Para remediar reduza sua carga de trabalho e faça pausas com mais freqüência.
    • Pressão no peito: Os músculos ficam doloridos por causa da tosse ou da tensão muscular do desejo de fumar. Pode durar algumas semanas. Ajuda se você respirar fundo.
    • Gases, dores estomacais e prisão de ventre: Os movimentos do intestino podem diminuir por duas ou quatro semanas. Beber bastante água e comer alimentos ricos em fibra como frutas e vegetais ajuda o intestino a trabalhar.
    • Fome: Você pode confundir o desejo de fumar com fome, porque sua boca não está acostumada a não ter nada o que fazer. Mas ela irá aprender em duas ou quatro semanas. Beber água, comer snacks de baixas calorias pode ajudar.
    • Desejo de fumar: Esse possivelmente é o pior sintoma da abstinência, pois seu corpo simplesmente precisa de uma droga na qual está viciado; a nicotina. Para a maioria das pessoas estes desejos ocorrem apenas nos primeiros dias, mas para outros pode ocorrer ocasionalmente por meses ou anos. Algumas técnicas funcionam bem como: esperar (os desejos tendem a durar apenas poucos minutos), tentar fazer outra atividade, beber água, sair para uma caminhada, ligar para um amigo ou utilizar o substituto de nicotina como chiclete ou adesivo. Você poderá tentar combinar algumas destas técnicas para obter um resultado mais eficiente.
    • Escolha uma data e anote na agenda, na geladeira e no calendário.
    • Escreva as suas razões pessoais para parar de fumar em um cartão. Carregue-o para onde for e olhe para ele quando não estiver incerto sobre a sua decisão de parar de fumar ou quando tiver vontade de fumar.
    • Antes de você parar de fumar anote o horário, local e o que sente (tédio, estresse, aborrecimento, etc.) para cada cigarro que fumar. Faça isso por uns dois dias. Olhe para os seus padrões de fumante e planeje o que fará para lidar com as mesmas situações quando não estiver fumando.
    • Torne o fumo menos confortável ou fácil: mude o cigarro de mão quando fumar, carregue os cigarros em um local diferente, mude para uma marca que você não gosta, não leve isqueiro, etc.
    • Escolha substitutos dos cigarros mais importantes do dia. Por exemplo, se você fuma sempre logo que acorda, tente mastigar um chiclete de nicotina ou caminhar.
    • Marque uma limpeza ou clareamento de dentes no dia que você determinou para parar de fumar. A motivação de dentes limpos ou mais brancos ajudarão a manter-se com motivação.
    • Lembre-se que parar de fumar é um processo e não um evento. Você teve que aprender a fumar e terá que dar tempo para aprender a não fumar.

 

3. LIDANDO COM A ABSTINÊNCIA DE NICOTINA

 

A abstinência é a resposta fisiológica da falta de nicotina. Todos que param de fumar devem esperar alguns sintomas de abstinência. Os mais comuns são:

Os sintomas da abstinência e a sua duração são diferentes para cada um. Em geral os sintomas começam depois de horas de parar de fumar e podem ser piores entre o final da tarde e o começo da noite. Os sintomas tendem a diminuir ao longo dos 4-5 dias. Algumas pessoas têm sintomas mais fortes do que outras.

Fonte:  http://www.lung.ca/protect-protegez/tobacco-tabagisme/quitting-cesser/how-comment_e.php

[The Lung Association]

______________________________

 

VERSÃO EM INGLÊS

Smoking & tobacco

Quitting smoking

How to quit smoking

Most people find it hard to quit smoking. Quitting can be hard, but it’s not impossible. Many people like you have quit smoking. You can too. Counseling, medications, and other supports can help you quit.

If you’ve tried quitting smoking before but couldn’t do it, try again. Each time you try, it will get easier. You will be one step closer to quitting for good.

Now is the best time to quit. It’s never too late.

How should I quit smoking?

1. Pick a quit day

Choose a date within the next two weeks to quit. Don’t wait for the “perfect” day – just pick a date and work with it. Put it in your calendar.

If you’d like:

  • List your reasons for quitting – health, family, money.
  • Write down some new hobbies you can do instead of smoking – exercise, knitting, making model airplanes- something to keep your hands and mind busy.
  • Speak with friends, family, and colleagues and ask for support. Tell them about your plan to quit, so it feels more real to you.
  • Start making the changes to push smoking out of your everyday life – stop smoking in the house and in the car. Make your house and car smoke-free, so no one is allowed to smoke inside.
  • Learn about nicotine withdrawal symptoms and how to cope with them.

 

2. Choose two or more proven quit-smoking methods

There are many proven ways to quit smoking. To boost your chances of quitting, choose more than one method. Pick what seems right for you. Each person is different. You’ll know what will work best for you.

Proven quit smoking methods:

 

Going “cold turkey” – quitting spontaneously, on your own – also works well for some people. Some people just decide to quit smoking one day – maybe it’s the day they find out they have a lung disease, or the day their grandchild is born. Maybe there is something else that motivates them. Many people who have quit smoking for good say they quit “cold turkey”. If you think going cold turkey could work for you, try it.

3. On your quit date, butt out completely.

  • Don’t smoke, not even a little.
  • Toss out your cigarettes, other tobacco, and ashtrays.
  • Avoid people and situations where you will be tempted to smoke. If you usually smoke in a certain chair, don’t sit in that chair. If you usually smoke at a nightclub, avoid that nightclub for a while. Change your usual routine, so your new routine doesn’t include smoking.
  • Go for a walk instead of a smoke.
  • Be positive. Believe in yourself and your plan.
  • Remember that nicotine withdrawal symptoms only last a short time. Follow these tips to cope with withdrawal symptoms.
  • Get help from support groups, counselors and your local quitline
  • Take it one day at a time. Remind yourself that once the withdrawal is over, you’ll feel better than you have in years. You deserve to feel better…. You’re almost there!
  • Celebrate your success and give yourself credit! Tell people how long you’ve been quit. It’s a major achievement and you should be proud.
  • If you’d like, tell us how long you’ve quit. We’d love to hear from you and celebrate your success! You can use this form to submit your quit story.

 

Consider exercising more. When you’re quitting smoking, exercise can help. Exercise is a healthy alternative to smoking, it can take your mind off your cravings, it can help your mood and energy level, and it can help keep off extra weight. If you are new to exercising, start slowly. A walk around the block is a good start.

4. If you slip up, don’t give up. Try quitting again.

Quitting smoking gets easier with practice. Every time you try to quit, you boost your chances of quitting for good. Most people who’ve quit smoking forever had to try 5 or 6 times before they could quit for good. This is normal.

Don’t be discouraged if you slip up. You are not a failure. Try to figure out what the barriers were to your quitting. Were the nicotine cravings too strong? Did you go back to smoking when you were stressed? Talk with your counselor, doctor or pharmacist about your experience. Ask yourself how you can do it differently next time. If you think quit smoking medicines will make it easier for you to quit next time, ask your doctor or pharmacist for their recommendation. Then try quitting again. Keep trying.

Unproven methods to quit smoking

Quitting smoking is tough. You are going to spend time, energy, and maybe even money to try to quit. So it’s best to choose quit smoking methods that are proven to work.

We’ve reviewed the medical evidence and put a list of proven quit smoking methods, above. There are also some unproven quit smoking methods that people and companies may try to sell you.

These quit smoking methods have not been proven to work:

  • Acupuncture
  • Acupressure
  • Electrostimulation
  • Laser therapy
  • Hypnosis

It’s best to check with your doctor before spending money on these therapies.

 

[The Lung Association]

__

 

 

Mulheres fumantes perdem 14,5 anos de vida – The American College of Obstetricians and Gynecologists

__

[Whashington Post]

(The American College of Obstetricians and Gynecologists) Os males do cigarro tiram uma média de 14,5 anos de vida da mulher fumante. Os efeitos do dano do fumo são extensos, bem documentados e podem ser observados desde o berço até a morte prematura.

mulher-fumando-grande

 

Sabemos que fumar emburrece e segundo médica estadunidense Dra. Sharon Phelan “fumar é um hábito danoso que afeta negativamente quase todos os órgãos do corpo. Simplesmente não há uma boa razão para não parar” de fumar.

Lista dos riscos de fumar:

  • É a causa principal de câncer de pulmão e a principal causa de morte por câncer em mulheres. Desde os anos 1950 as mortes por câncer aumentaram mais de 600% nos EUA.
  • Fumar aumenta significativamente o risco de muitos outros tipos de de câncer em mulheres incluindo câncer de mama, câncer oral, câncer de faringe, laringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, útero e cervical.
  • Mulheres que fumam tem o dobro de chance de desenvolverem doença coronária e 10 vezes mais riscos de morrer de doença pulmonar obstrutiva crônica do que não fumantes.
  • Fumar aumenta o risco de efisema, bronquite, osteoporose, artrite, catarata, baixa densidade óssea após menopausa e fratura nos quadris.
  • O cigarro pode também levar a menopausa prematura, doença nas gengivas, perda de dentes e envelhecimento prematuro da pele.
  • Mulheres fumantes em idade reprodutiva podem ter mais dificuldades em engravidar, ter partos prematuros, bebês com peso muito baixo, bebês com baixa função pulmonar, bronquite ou asma.
  • Mulheres com mais de 35 anos que fumam e tomam anticoncepcionais tem risco de desenvolver coágulos sanguíneo fatais.

 

“Grávidas não devem fumar em hipótese nenhuma e o cigarro não deve ser permitido em casa depois que o bebê nasce”, disse Sharon. “Infelizmente nós sabemos que bebês e crianças são muito mais expostas à fumaça de cigarro do que adultos e que os pais, guardiães ou outros membros da casa fumam sempre perto delas.”

Mesmo assim quase 60% das crianças entre 3 e 11 anos são expostas à fumaça de cigarro, o que as coloca em risco acentuado de desenvolver uma grande quantidade de problemas de saúde.

__

Women Smokers Lose 14.5 Years Off Life Span

 

(HealthDay News) — During Lung Cancer Awareness Month in November, female smokers should take advantage of available resources, pick a quit day, and start taking steps toward kicking the habit, urges The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG).

Even though smoking takes an average of 14.5 years off women’s lives, almost one in five American women age 18 and older smokes.

“The damaging effects of smoking on women are extensive, well-documented, and can be observed from the cradle to the premature grave,” Dr. Sharon Phelan said in an organization news release. She helped develop ACOG’s smoking cessation materials for health care providers.

“Smoking is a harmful habit that negatively affects nearly every organ in the body. There’s just no good reason not to quit,” she said.

Here’s a list of the dangers:

Smoking is the main cause of lung cancer, the leading cause of cancer death in women. Since 1950, lung cancer deaths among women have increased more than 600 percent, according to ACOG.Smoking also significantly increases the risk of many other cancers in women, including breast, oral, pharynx, larynx, esophageal, pancreatic, kidney, bladder, uterine, and cervical cancers.Women who smoke are twice as likely to develop coronary heart disease and 10 times more likely to die from chronic obstructive pulmonary disease (COPD) than nonsmokers.Smoking increases the risk of emphysema, bronchitis, osteoporosis, rheumatoid arthritis, cataracts, lower bone density after menopause, and hip fracture. It can also contribute to early menopause, gum disease, tooth loss, and premature skin aging.Reproductive-age women who smoke may have trouble conceiving, and pregnant women who smoke are at high risk of delivering preterm or low birth weight infants or having babies with poor lung function, bronchitis or asthma.Women over age 35 who smoke and take birth control pills are at risk for developing deadly blood clots.

“Pregnant women should absolutely not smoke, and smoking should not be allowed in the home after a baby is born,” Phelan said. “Unfortunately, we know that infants and young children are more heavily exposed to secondhand smoke than adults, and parents, guardians, or other members of the household often smoke around them.”

Almost 60 percent of children ages 3 to 11 are exposed to secondhand smoke, which puts them at increased risk for a wide range of health problems.

More information

The American Cancer Society has more about women and smoking.

SOURCE: The American College of Obstetricians and Gynecologists, news release, Nov. 3, 2008


Vale tudo para prejudicar a saúde: Souza Cruz entra na Justiça para tirar do ar campanha antitabagismo

E vai conseguir é chamar a maior atenção possível para seus objetivos comerciais.   Assista ao vídeo da propaganda que fez involuntariamente a Souza Cruz colocar a sua fumaça no ar e sobre o interesse dos consumidores.  Lembranças do Código do Consumidor, que parece esquecido!

__

O anúncio diz que a indústria do tabaco camufla seus produtos e adiciona sabores para atrair novos fumantes, especialmente crianças e adolescentes

A fabricante de cigarros Souza Cruz entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro a fim de retirar do ar um comercial e o site da campanha cujo objetivo é proibir a venda do produto em padarias, supermercados e bares, que são pontos importantes para a indústria tabagista.

O anúncio, que foi produzido por voluntários e veiculado gratuitamente pela Rede Globo, diz que a indústria do tabaco camufla seus produtos e adiciona sabores para atrair novos fumantes, especialmente crianças e adolescentes.

De acordo com a empresa, a propaganda seria “inverídica” e atribuiria “uma conduta ilícita” à companhia. Paula Johns, coordenadora da ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), explica que o anúncio não afirma que as empresas vendem cigarros a crianças, nem mesmo cita a Souza Cruz. Para ela, o processo é uma tentativa de censura.

Não deixe de assistir ao comercial:

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/souza-cruz-entra-na-justica-para-tirar-do-ar-campanha-antitabagismo/61600/

__

SUS passa a ter medicamentos para doença ligada ao tabagismo

“Em 95% dos casos de tabagismo, as lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos”, completa. A DPOC engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

__

O Ministério da Saúde vai incorporar à lista do Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para tratar dos sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida por DPOC, relacionada ao tabagismo. Os remédios já estão disponíveis no sistema, porém para outras finalidades, como o tratamento de asma.

De acordo com o Ministério da Saúde, a DPOC também está relacionada à exposição passiva ao fumo, à poeira e à poluição. A doença causa falta de ar, fadiga muscular e insuficiência respiratória. Serão incorporados os corticóides inalatórios budesonida e beclometasona e os broncodilatadores fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol.

Segundo o pneumologista João Daniel Rego, 80% dos pacientes com DPOC são fumantes.  “As estatísticas mostram que são pessoas que fumam há mais de 15 anos. E, como é uma doença lenta, quando eles os pacientes chegam ao consultório, já estão em um estado de médio a grave”, relata.

O médico alertou também para o perigo da doença. “Ela tem alta taxa de mortalidade. E não há uma cura, a medicação é para combater o avanço da enfermidade”, disse. Entre os sintomas da doença, o médico destaca a falta de ar e a tosse com secreção.

A publicação da portaria que amplia a indicação dos medicamentos para a DPOC está prevista para a quarta-feira. A partir de então, as farmácias da rede pública de saúde terão até 180 dias para começar a ofertar os produtos à população.

Também estão incluídas na lista de incorporações outras linhas de cuidados para a DPOC, como a vacina contra a influenza, a oxigenoterapia domiciliar e os exames diagnósticos para deficiência de alfa-1, que é caracterizada por níveis muito baixos ou pela inexistência, no sangue, de uma proteína produzida pelo fígado.

No Brasil, o Ministério estima que cerca de 5 milhões de pessoas tenham DPOC. Em 2010, foram 116,6 mil internações causadas pela doença, que custaram R$ 83,6 milhões aos cofres públicos. Em 2011, o número de internações subiu para 116,7 mil, custando R$ 87,1 milhões. Até julho deste ano, já são 57,8 mil registros de internações, que já custaram ao governo R$ 45,1 milhões.

O número de mortes por DPOC também aumentou. Em cinco anos, o número cresceu 12%, passando de 33.616 mortes em 2005 para 37.592 em 2010.

Agência Brasil

***

O Cigarro é responsável por 90% dos casos de DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. A doença atinge mais de sete milhões de brasileiros e é responsável por mais casos de internações do que a hipertensão arterial.

Hoje, o Brasil registra mais de 36 milhões de fumantes, 18% da população, de acordo com o Ministério da Saúde. Deste total cerca de 15% desenvolverá a DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. A doença atinge aproximadamente sete milhões de pessoas acima de 40 anos e é a quarta causa de internação nessa faixa etária.

A DPOC possui grande impacto socioeconômico e a sua evolução é tão grave quanto o diabetes ou hipertensão arterial. “Apesar das campanhas e do grande incentivo para que as pessoas parem de fumar, o número de tabagistas ainda é muito alto e em algum momento da vida essas pessoas podem desenvolver a doença”, afirma o pneumologista José Jardim, professor livre docente da Faculdade de Medicina da UNIFESP.

“Em 95% dos casos de tabagismo, as lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos”, completa. A DPOC engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

É uma doença de evolução progressiva que se desenvolve após a exposição prolongada dos brônquios (estrutura que leva o ar para dentro dos pulmões) às substâncias tóxicas contidas na fumaça inalada do cigarro. Como conseqüência, ocorre a inflamação brônquica (inchaço e aumento da produção de catarro nos brônquios) e a destruição dos alvéolos do pulmão.

Segundo especialistas, 20% a 30% dos fumantes desenvolvem a DPOC após os 40 anos, sendo que alguns estudos sugerem que as mulheres são mais susceptíveis aos efeitos maléficos do cigarro do que os homens.

Os principais sintomas da DPOC são tosse crônica, produção de catarro e falta de ar, principalmente durante o sono e durante o esforço físico Normalmente, os sintomas aparecem de maneira lenta e progressiva, sendo comum o paciente somente dar atenção ao problema quando o quadro piora.

A falta de ar (dispnéia) é o sintoma que mais provoca limitações ao paciente. Nas fases mais avançadas da doença, o paciente tem dificuldade para realizar atividades simples como tomar banho, trocar de roupa e fazer caminhadas curtas. A DPOC possui quatro estágios de gravidade (leve, moderado, grave e muito grave) e as crises respiratórias (denominadas pelos médicos como exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica) são causadas geralmente por infecções bacterianas ou virais. Nesse período, os pacientes sentem piora da falta de ar, fadiga, aumento da tosse crônica e da produção de catarro.

__

Outdoor da campanha contra tabagismo da Unimed

__

Menopausa prematura x tabagismo

__

Um estudo britânico descobriu mais uma complicação para as mulheres que fumam e não praticam exercícios físicos. Elas são quase três vezes mais propensas a ter falência ovariana prematura (FOP) ou menopausa precoce em comparação a outras mulheres sem estes hábitos.

O estudo analisou os registros de cerca de 5000 mulheres britânicas que faziam parte do estudo 1958 Birth Cohort. Elas foram acompanhadas pelos pesquisadores até a idade de 50 anos, quando foram questionadas sobre a data e a causa da sua menopausa, bem como sobre a sua qualidade de vida.

Das 4.968 participantes efetivas do estudo, 370, ou 7,4%, já tinha entrado na menopausa, naturalmente, ou de maneira induzida. Além da influência da classe social, os pesquisadores detectaram uma forte associação do tabagismo com a menopausa precoce.

As mulheres com menopausa precoce relatavam, quase duas vezes mais, pior qualidade de vida atribuída a fatores como tabagismo, obesidade e pouco exercício físico. Os pesquisadores detectaram também um impacto profundo na qualidade de vida destas mulheres, dez anos após a chegada da menopausa precoce, o que afetava negativamente sua vitalidade física.

Portanto, mais um motivo para deixar o vício do tabagismo de lado e sempre praticar atividade física.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/colunistas/354/93210/

__

Produção excessiva de proteínas explica osteoporose relacionada ao tabagismo

__

July 30, 2012 – 6:54 pm

Fonte: R7

Cerca de duas décadas após cientistas identificarem o tabagismo como fator de risco para osteoporose e fraturas ósseas, um novo estudo lança luz sobre o processo desencadeado pelo fumo que é responsável pelo enfraquecimento dos ossos. O relatório publicado no ACS Journal of Proteome Research conclui que a fumaça do cigarro desencadeia a produção excessiva de duas proteínas que aceleram processo natural de reabsorção óssea do corpo .

O pesquisador envolvido no projeto Gary Guishan Xiao, da Creighton University, nos Estados Unidos, observa que estudos anteriores sugerem que toxinas presentes na fumaça do cigarro afetam a atividade dos osteoblastos – células responsáveis por construir novos ossos – e dos osteoclastos – células que reabsorvem, ou quebram os ossos velhos.

O presente estudo reúne evidências de que fumantes produzem quantidades anormalmente elevadas das proteínas S100A8 e S100A9 , que aceleram a produção dos osteoclastos. Resultados sugerem que a perda óssea relacionada ao tabagismo está ligada ao aumento da reabsorção óssea.

Descoberta foi realizada por meio da análise das diferenças da atividade genética em células de medula óssea de fumantes e não fumantes. Experimentos com ratos de laboratório confirmaram a descoberta.

 

Tabagismo e gravidez

__

No Canadá, a década de 1990 foi marcada por um aumento da conscientização pública sobre os efeitos maléficos do tabaco sobre a saúde e pelo surgimento de estudos e leis sobre o uso e o preço dos cigarros.   

O Relatório sobre Tabagismo no Canadá revela que, de 1985 a 2001, a prevalência de fumantes diários de ambos os sexos e de todas as faixas etárias diminuiu significativamente: a população de fumantes de 15 anos ou mais diminuiu de 35,1% para 21,7% em relação à população total.

Apesar disto, os fumantes ainda são predominantemente jovens, em seus primeiros anos de vida reprodutiva. Este fato está longe de ser trivial, uma vez que a exposição crônica à fumaça de cigarros durante o período fetal aumenta significativamente o risco de problemas de saúde, físicos e mentais.

De fato, se por um lado os efeitos devastadores do tabaco sobre a saúde de adultos são bem conhecidos, seus efeitos sobre crianças estão se mostrando preocupantes, especialmente quando a exposição à fumaça do tabaco começa durante o período fetal.

Resultados do National Longitudinal Study on Children and Youth (NLSCY- Estudo Longitudinal Nacional sobre Crianças e Jovens)2 indicam que 23,3% das mulheres canadenses fumam durante a gravidez. Destas mulheres, 84% fumam durante toda a gravidez. A distribuição das taxas de uso cotidiano de tabaco entre mulheres grávidas é a seguinte: 65% fumam entre um e dez cigarros por dia; 34% fumam entre 11 e 25 cigarros; 1% fuma mais de 25 cigarros.

Uma pesquisa do CEECD* sobre percepções do uso de tabaco entre mulheres grávidas mostra que a população canadense não está consciente do número de mulheres grávidas que fumam. Apesar de haver alguma consciência pública a respeito dos efeitos maléficos do tabagismo sobre o peso de neonatos, a maioria das pessoas ainda parece desconsiderar as consequências em longo prazo da exposição do feto à fumaça do tabaco sobre a saúde física e mental das crianças.

*NT: CEECD – Center of Excellence for Early Childhood Development (Centro de excelência pelo desenvolvimento infantil inicial).

Referências
Gilmore J. Report on Smoking in Canada 1985-2001. Ottawa, Ontario: Statistics Canada, Health Statistics Division, Minister of Industry; 2001.
Statistics Canada. National Longitudinal Study on Children and Youth, 1994-1995 Data. Ottawa, Ontario: Statistics Canada.

Fonte: http://www.enciclopedia-crianca.com/pt-pt/tabagismo-gravidez/qual-e-sua-importancia.html

__

Cigarro, um inimigo silencioso

__

Postado em 26 de julho de 2012

Fonte: http://www.dinheironaconta.com/2012/07/26/artigo-cigarro-um-inimigo-silencioso/

 

 

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) o tabagismo já matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Número superior à soma das mortes provocadas por HIV, pelos acidentes de trânsito, pelo consumo de álcool, cocaína, heroína e pelo suicídio, sendo responsável por um em cada dez óbitos em adultos. Só no Brasil, morrem cerca de 200 mil pessoas por ano em decorrência de doenças relacionadas ao tabaco.

Diferente de drogas como álcool, morfina e crack, o vício do cigarro é rápido e provoca dependência física tão grave quanto à heroína. O fumante entra num quadro de ansiedade crescente que só passa com uma tragada, uma vez que as crises de abstinência da nicotina se sucedem em intervalos de minutos enquanto as demais drogas dão trégua de dias, ou pelo menos de horas.

Mulheres podem enfrentar barreiras diferentes das encontradas pelos homens para a cessação do tabagismo devido questões ligadas ao ciclo menstrual, o estresse da dupla jornada de trabalho, medo de ganhar peso, maior probabilidade de apresentar sintomas de depressão e ansiedade, que muitas vezes são mascarados pela nicotina.

Hoje, o tratamento do tabagismo tem uma média de 70% de êxito, com base em pacientes que atingem pelo menos três meses de abstinência. Considerado doença pela OMS, o fumo é considerado um problema de saúde pública no Brasil. A expectativa de vida de uma pessoa que fuma é 25% menor que a de uma não fumante. Dentre as 25 doenças relacionadas ao hábito de fumar, todas são causas de morte: doenças cardiovasculares (43%); câncer (36%); doenças respiratórias (20%); outras (1%).

A lei 12.546, passada pelo Congresso em 2011, que proíbe a propaganda de cigarros nos pontos de vendas mesmo com a exposição de produtos, deve ser regulamentada o quanto antes para ser aplicada, fiscalizada e não ceder à pressão da indústria fumageira nas decisões do Governo Federal. Assim como não admitimos comerciais de maconha, crack ou heroína, por que aceitar o marketing do tabaco

* Dra. Larriany Giglio Médica psiquiatra especialista em dependência química da clínica Instituto Novo Mundo.

http://www.institutonovomundo.com.br

Fonte: Portal Comunique-se!

Fumantes à sua volta

__

Sexta-feira, 27 de Julho de 2012

Jornal do Brasil
Paulo Panossian*

No mundo, 47% das pessoas do sexo masculino fumam, e do feminino 12%. Já no Brasil, são 30 milhões de fumantes, ou 14,8% da população. Nada mal quando sabemos que em 1989 o nosso país tinha 34,8%; e em 2003, 22,4%. Ou seja, na proporção da população atual de 192 milhões de habitantes, se não tivéssemos obtido sucesso nas campanhas contra o tabagismo, o total de brasileiros fumantes seria de 67 milhões, ou, pelo lado positivo, 37 milhões a menos de baforantes… Quer dizer, valeu a pena a proibição de se fumar nos hospitais, restaurantes, ônibus, táxis, dentro das dependências de trabalho, etc. Na minha casa, dois filhos meus somente fumam no quintal, sendo o único prejudicado o passarinho…

Mas, para entender melhor a classe dos fumantes no Brasil, dos 30 milhões de tabagistas, temos 30 mil crianças que fumam com idade de 5 a 9 anos, e outros 3 milhões de 15 a 19 anos. A conta salgada deste vício não se resume apenas aos R$ 426 milhões que o SUS gasta por ano para cuidar dos dependentes. De acordo com a pesquisa divulgada pela Organização Pan-Americana de Saúde, os fumantes representam 25% das mortes por derrame cerebral, 30% por câncer em geral. Mas as mortes de fumantes relativas ao câncer do pulmão são os astronômicos 90%.

E, para refrescar, um dado interessante para incentivar principalmente aqueles que pretendem largar o vício do cigarro: deixando de fumar um maço por dia, ao final de um ano este ex-fumante poderá economizar e comprar uma TVLC de 42 polegadas à vista! Logicamente que este é o menor dos benefícios. A qualidade de vida vem em primeiro lugar…  Ainda há tempo!

* Paulo Panossian é jornalista
Fonte:  http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2012/07/27/fumantes-a-sua-volta/

__

Falta de exercício físico mata tanto como fumar

Logo, fumar e não fazer exercícios?

Não confundir a comparação do fumo e exercícios com a fumaça do cigarro inalada pelo fumante passivo, o que faz do cigarro algo que pode ser proibido, enquando o sedentarismo não o pode ser tal como o fumo em lugares frequentados por outras pessoas.

Por igual não se deve deixar de esclerecer que exercício físico deve ter acompanhamento profissional, caso contrário também causará danos à saúde.

Celso Galli Coimbra
OABRS 11352
cgcoimbra@gmail.com
 
 “Teoricamente, certos casos de doença poderiam ser prevenidos se a população se tornasse ativa fisicamente. Os cientistas chegaram à conclusão que, se a inatividade fosse reduzida em 10%, talvez se evitassem cerca de 500 mil mortes por ano. Já se a redução fosse de 25%, possivelmente seriam prevenidas cerca de um milhão de mortes.”
 

__

__

A revista Lancet publicou uma série de estudos que consideram que a falta de atividade física é uma pandemia, tão mortífera como o tabaco.

Uma equipe de investigadores chegou à conclusão que a inatividade física mata tanto como o tabagismo, sendo mesmo uma pandemia.

De acordo com os dados apurados pelos cientistas, cerca de uma em cada dez mortes prematuras em todo o mundo deriva da falta de exercício físico. O número de mortes prematuras causadas pelo tabaco é aproximadamente o mesmo.

Em 57 milhões de mortes em 2008, cerca de cinco milhões podem ser atribuídas à inatividade, estimam os investigadores.

Isto porque a estimativa teve em conta quatro doenças: diabetes tipo 2, doenças do coração, cancro da mama e cancro do cólon, nas quais um dos fatores de risco é, precisamente, a falta de exercício.

Colesterol, pressão arterial alta e níveis de açúcar elevados no sangue são sintomas que contribuem para a diabetes e doenças do coração e que podem ser combatidos com a prática de exercício.

No caso do cancro da mama, a redução de gordura corporal pode servir de proteção às mulheres, pois a gordura pode desencadear o crescimento de tumores no tecido mamário.

No que toca ao cancro do colón, os cientistas acreditam que o exercício ajuda a manter uma digestão regular, prevenindo a acumulação de resíduos potencialmente cancerígenos, que originem tumores.

Teoricamente, certos casos de doença poderiam ser prevenidos se a população se tornasse ativa fisicamente. Os cientistas chegaram à conclusão que, se a inatividade fosse reduzida em 10%, talvez se evitassem cerca de 500 mil mortes por ano. Já se a redução fosse de 25%, possivelmente seriam prevenidas cerca de um milhão de mortes.

O mínimo de exercício recomendado são cerca de duas horas e meia por semana, que pode ser dividido por meia hora a andar rapidamente, cinco vezes por semana, por exemplo. No entanto, cerca de 30% dos adultos em todo o mundo não atingem esse mínimo.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2675668&page=-1

 

Falta de vitamina D pode agravar prejuízos do tabagismo ao pulmão

Sobre Vitamina D, assista ao vídeo do Programa Sem Censura:

Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

__

Conforme publicado em inglês no dia de hoje:

Vitamina D e Tabagismo. Vitamin D may protect against lung function impairment and decline in smokers

__

Segundo nova pesquisa, deficiência do nutriente é capaz de dobrar a piora da função pulmonar apresentada por fumantes ao longo de 20 anos

A deficiência em vitamina D prejudica ainda mais a atividade dos pulmões dos fumantes ao longo do tempo, indicou uma nova pesquisa do Hospital Brigham and Women, que é afiliado à Universidade da Harvard, nos Estados Unidos. O nutriente, portanto, pode ter um efeito protetor contra os efeitos do tabagismo sobre a função pulmonar. Essas conclusões foram divulgadas nesta quinta-feira no periódico American Journal of Respiratory and Critical.

 

Os pesquisadores estudaram, durante 20 anos, a relação entre níveis de vitamina D, tabagismo e atividade dos pulmões em 626 homens. A função pulmonar dos participantes foi avaliada por meio da espirometria, um exame que mede velocidade e quantidade de ar que um indivíduo é consegue colocar para dentro e para fora dos órgãos. O estudo concluiu que cada maço de cigarros a mais consumido em um ano piora de maneira significativa a atividade pulmonar de todos os fumantes. No entanto, essa piora foi duas vezes mais intensa entre aqueles que apresentavam deficiência em vitamina D em comparação com os indivíduos com níveis ideais do nutriente.

“Nossos resultados sugerem que a vitamina D pode modificar os efeitos nocivos do tabagismo na atividade dos pulmões. Acreditamos que esse benefício pode ser atribuído às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do nutriente”, diz Nancy Lange, coordenadora da pesquisa. Para a autora, porém, é importante que as pessoas entendam que a vitamina D não é capaz de eliminar ou de tornar inofensivos os prejuízos ao pulmão provocados pelo tabagismo. Segundo Lange, novos estudos podem examinar se a vitamina também é capaz de proteger o pulmão contra danos provocados por outros fatores, como a poluição do ar, por exemplo.

 

Saiba mais

VITAMINA D
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. Cerca de 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/falta-de-vitamina-d-pode-agravar-prejuizos-do-tabagismo-ao-pulmao

Vitamina D e Tabagismo. Vitamin D may protect against lung function impairment and decline in smokers

Sobre Vitamina D, assista ao vídeo do Programa Sem Censura:

 Vitamina D – Sem Censura – Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

__

July 20, 2012 in Health

pulmões de fumante e não fumante

pulmões de fumante e não fumante

Vitamin D deficiency is associated with worse lung function and more rapid decline in lung function over time in smokers, suggesting that vitamin D may have a protective effect against the effects of smoking on lung function, according to a new study from researchers in Boston.

“We examined the relationship between vitamin D deficiency, smoking, lung function, and the rate of lung function decline over a 20 year period in a cohort of 626 adult white men from the Normative Aging Study,” said lead author Nancy E. Lange, MD, MPH, of the Channing Laboratory, Brigham and Women’s Hospital. “We found that vitamin D sufficiency (defined as serum vitamin D levels of >20 ng/ml) had a protective effect on lung function and the rate of lung function decline in smokers.”

The findings were published online ahead of print publication in the American Thoracic Society‘s American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.

In the study, vitamin D levels were assessed at three different time points between 1984 and 2003, and lung function was assessed concurrently with spirometry.

In vitamin D deficient subjects, for each one unit increase in pack-years of smoking, mean forced expiratory volume in one second (FEV1) was 12 ml lower, compared with a mean reduction of 6.5 ml among subjects who were not vitamin D deficient. In longitudinal models, vitamin D deficiency exacerbated the effect of pack years of smoking on the decline in FEV1 over time.

No significant effect of vitamin D levels on lung function or lung function decline were observed in the overall study cohort, which included both smokers and non-smokers.

“Our results suggest that vitamin D might modify the damaging effects of smoking on lung function,” said Dr. Lange. “These effects might be due to vitamin D’s anti-inflammatory and anti-oxidant properties.”

The study has some limitations, including that the data is observational only and not a trial, that vitamin D levels fluctuate over time, and that the study has limited generalizability due to the cohort being all elderly men.

“If these results can be replicated in other studies, they could be of great public health importance,” said Dr. Lange. “Future research should also examine whether vitamin D protects against lung damage from other sources, such as air pollution.”

“While these results are intriguing, the health hazards associated with smoking far outweigh any protective effect that vitamin D may have on lung function ,” said Alexander C. White MS, MD, chair of the American Thoracic Society’s Tobacco Action Committee. “First and foremost, patients who smoke should be fully informed about the health consequences of smoking and in addition be given all possible assistance to help them quit smoking.”

Journal reference: American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine

__